Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 145

Eu olhava para Alonzo e ele me olhava de volta.

Estávamos só nós dois no quarto, e o clima estava um tanto quanto ambíguo.

Era estranho; já tínhamos dormido juntos em um quarto de hotel e não havia sido assim.

Agora, neste espaçoso apartamento de dois quartos, parecia que o espaço era excepcionalmente pequeno, tão apertado que até respirar parecia difícil para mim.

Depois de nos olharmos por dois segundos, Alonzo falou: "Acho que é melhor eu dormir no sofá."

Eu: "....."

"Seu quarto deveria ser reservado apenas para o seu verdadeiro namorado. Eu... é melhor eu dormir no sofá" - disse Alonzo, fazendo-me sentir como se eu estivesse o tratando mal.

Mas eu sabia que ele estava tentando me pressionar.

Ele ainda queria se tornar oficialmente meu namorado.

Homens honestos tinham seus truques, e parecia que isso não era mentira.

Mas eu não cairia nessa tão facilmente. Respondi com um "Como quiser" e rapidamente entrei no quarto dos meus pais.

Deitada na cama, eu não conseguia dormir, a adrenalina do encontro no corredor ainda pulsava em mim.

Se Alonzo não tivesse aparecido, mesmo preparada para me defender, talvez não tivesse sucesso, e as consequências seriam impensáveis.

Foi realmente uma coincidência Alonzo ter vindo me procurar na hora certa.

Pensando nele, olhei em direção à porta, mas estava fechada.

Naturalmente, não podia ver o lado de fora.

Será que ele realmente estava dormindo no sofá, ao invés do meu quarto?

Ouvindo os passos de Alonzo do lado de fora, não sabia se ele estava se preparando para dormir ou fazendo outra coisa, mas estava claro que ele ainda não tinha ido dormir.

O som dos passos me fez lembrar de quando era pequena e conseguia ouvir meus pais andando pela casa enquanto tentava dormir.

Aquilo, de alguma forma, sempre me fazia pegar no sono.

Era como se eu tivesse sido abandonada pelo mundo inteiro, sem amor, sem carinho, sem ninguém para consolar minhas lágrimas noturnas.

Mas agora, com este homem forte neste quarto, existindo por mim, pronto para me proteger caso necessário, consegui dormir uma noite especialmente tranquila.

Quando acordei, já eram mais de nove horas.

Olhando para o quarto dos meus pais, pensei em Alonzo e tentei ouvir qualquer ruído lá fora.

Estava tudo em silêncio, nada.

Não precisava perguntar, ele já tinha ido, ocupado com o trabalho no parque de diversões, e eu nem me lembrei de perguntar como estavam as coisas, se havia algum problema.

Ao sair, confirmei que o sofá estava vazio e tudo arrumado, como se Alonzo nunca tivesse dormido ali.

Entrei no banheiro meio distraída, e ao olhar no espelho, pausei, surpresa ao ver um bilhete colado nele.

"O café da manhã está na mesa. O ajuste das luzes correu muito bem, conseguiremos terminar no prazo ou até dois dias antes."

Lendo o bilhete, meus olhos de repente se encheram de lágrimas.

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