Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 63

“Abigail Zapata Monterrey”

O Martim e eu entramos no escritório de mãos dadas. Claro que a cobra da Maria Luiza já estava sentada na recepção lixando as unhas e quando nos viu chegar o olhar dela poderia ter me matado, pois era puro ódio.

- Bom dia, Marilú! Senti sua falta no nosso casamento. – Eu me encostei no balcão da recepção e falei com uma simpatia fingida. – Mas o meu ursinho me contou que você foi muito gentil e ajudou a colocar todas aquelas flores lindas na casa pra mim.

- É Malu! – Ela falou entre os dentes e meu sorriso se ampliou.

- Pois é, Marilú, mas acredita que o meu ursinho achou que não estava a minha altura e me levou pra um hotel maravilhoso?! Menina, deixa eu te contar, um quarto lindo, todo arrumado especialmente para a nossa noite de núpcias. – Eu falei só para matá-la de raiva.

- Nossa, Martim, mas eu me esforcei tanto. – Ela choramingou com ele.

- Ah, Malu, mas eu queria algo ainda mais especial para a minha coelhinha! – O Martim entrou na minha e não contou o verdadeiro motivo de irmos para o hotel, mas se ele contasse eu arrancaria a língua dele.

- Ele não é lindo? – Eu perguntei para a recepcionista folgada e o Martim me deu um beijo.

Mas o que era para ser um selinho, acabou virando um beijo daqueles que o Martim me dava e que me faziam esquecer até onde eu estava e de repente eu já nem ligava para a ridícula da recepcionista.

- Ah, mas que lindo! Meu casal favorito! – A voz do Emiliano fez o Martim interromper o nosso beijo e eu senti que ele estremeceu, quase como se sentisse medo de algo.

- Não atrapalha, Emi! Meu marido está me beijando! – Eu falei ainda com a boca pertinho da dele e meus olhos nos seus. Eu senti quando ele relaxou, no mesmo momento em que sorriu pra mim, satisfeito com o que tinha ouvido.

- Ah, olha, agora ela só quer saber do maridinho! – O Emiliano brincou e o Martim apertou os seus braços em mim um pouco mais e deu um beijo na minha cabeça, antes de me soltar para cumprimentar o nosso amigo.

- Emiliano, meu amigo! – O Martim se afastou de mim para abraçar o Emiliano. – Como você sobreviveu essa semana sem mim?

- Olha, Martim, não foi fácil, eu cheguei a pensar que eu é que deveria ter me casado com você, mas a Abi foi mais esperta. – O Martim riu e o Emiliano me abraçou. – Também senti sua falta, Abi!

Nós fomos caminhando pelo corredor e quando chegamos à porta da minha sala eu me despedi deles, deixaria os dois conversarem, eu precisava colocar o meu trabalho em dia. Não demorou muito para a recepcionista vadia dar as caras na minha sala.

- Ainda não aprendeu a bater antes de entrar, Marilú? – Eu não teria muita paciência mais com essazinha não. Eu ia dar um sacode nela, para ela aprender que comigo ela não ia se criar.

- Para de me chamar de Marilú, sua galinha oferecida! – Ela colocou o dedo em riste e veio em minha direção.

- Ué, gente, qual o problema? – Eu me fiz de boba e a encarei com uma expressão que não escondia o meu cinismo.

Capítulo 63: É a Abigail quem decide 1

Verify captcha to read the content.Verifique o captcha para ler o conteúdo

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Contrato para o caos: amor à primeira briga