Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 270

“Ulisses Vasconcelos”

Eu tinha passado o dia trancado no escritório do bordel resolvendo problemas. A minha caçada àquelas duas fujonas estava longe de ter fim, como elas conseguiram se esconder tão bem era um mistério pra mim, nem os meus contatos na polícia conseguiram encontrá-las. Isso já estava me custando um bom dinheiro e cada vez que eu pensava nisso eu tinha vontade de arrancar a língua da minha irmã!

Pelo menos agora aquela puta da Alice renderia dinheiro, não seria apenas uma despesa ambulante. A notícia de que havia uma garota nova no catálogo se espalhou e a estréia dela seria essa noite. Como sempre seria feito um leilão pela primeira noite da garota na casa, que estava lotada, e do jeito que os meus clientes gostavam da disputa, ela me renderia um bom faturamento esta noite.

- Aqui está ela, Senhor! – O Luiz entrou empurrando a Alice.

Ela estava vestida com uma micro saia de tule preta transparente que tinha um aventalzinho branco na frente, um sutiã azul turquesa quase transparente, meias brancas sete oitavos que tinham ligas da cor do sutiã, um laço preto no cabelo e um sapato de salto altíssimo.

- Que fantasia é essa, Luiz? – Eu perguntei rindo. Estava bonito, mas nós sempre apresentávamos as garotas na primeira noite com fantasias.

- É a minha versão de Alice no país das maravilhas, Senhor. – O Luiz respondeu com um sorriso e eu não me aguentei e comecei arir.

- Gostei da sua versão! Mas acho que a calcinha é dispensável. Pode tirar, Alice. – Eu mandei e ela estava indignada a minha frente.

- Eu não vou tirar e eu não vou fazer programa. – Ela bufou e eu fui até ela.

- Ouviu isso, Luiz? Ela não vai tirar. Por favor, vem, faça as honras. – Eu chamei e o Luiz se aproximou e num puxão rasgou a calcinha do corpo dela.

- Seu monstro! Eu te odeio! – Ela cuspiu na minha cara. Eu peguei o lenço e limpei o meu rosto, depois puxei o cabelo dela e segurei.

- Sabe o que é, Alice, eu também não gosto de você! – Eu respondi. – Mas quem manda aqui sou eu e você agora é a nova garota da casa e vai me pagar o prejuízo que a sua mamãe me deu. Pode levar, Luiz, mostra pra ela o que acontece se ela não se comportar.

Eu a empurrei na direção do Luiz e ele a levou. Eu fiquei observando, pensando em qual daqueles idiotas pagaria uma fortuna por aquela traidora. Então os lances começaram e fui bem disputado, aparentemente a traidora agradou bastante e o Luiz a fez se comportar. E para o meu total deleite, quem ganhou o leilão foi o irmão do Madeira, que era ainda maior do que o irmão e bem mais violento. Ele seria o castigo perfeito para aquela traidora, no dia seguinte ela nem andaria.

Depois dessa diversão era hora de voltar ao trabalho. Já tinha mais de vinte e quatro horas que eu não conseguia falar com o Jorge. Tinha algo errado, fiquei pensando se o comprador das armas não o havia matado para ficar com a mercadoria sem pagar, mas ninguém seria louco de me roubar, todos sabiam como terminava. Então onde estava aquele merda? Ele não fugiria deixando a mulher e a filha para trás, ele nem teria como fugir. Além do mais o telefone dele continuava sendo rastreado exatamente onde eu o mandei. A única possibilidade era a de que o cliente tivesse confiscado o celular e eles ainda estivessem negociando, era um cliente difícil e as negociações com ele poderiam demorar mesmo. Bom, eu esperaria até a manhã seguinte antes de soltar os cachorros, meu cunhado era um completo pau mandado, não faria nada errado.

Capítulo 270: Meu esquema 1

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