Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 24

“Abigail Zapata”

Alguns minutos depois, nós vimos o Emiliano convencer a Camila a entrar no mar, ela mal teve tempo de tirar os sapatos, estava tão enfeitada que parecia uma árvore de natal.

Rapidamente o Martim e eu forramos uma toalha de mesa no chão e deixamos os talheres, os pratos e as taças empilhadas ali. Deixamos a comida nas embalagens plásticas que vieram do restaurante dizendo para nós mesmos que era melhor porque assim ficavam tampadas e deixamos uma garrafa de espumante também.

- Pronto, Abigail, nossa parte está feita. Vamos jantar na cidade? – O Martim sugeriu, mas eu estava observando o casal no mar.

- O que eles estão procurando? – Eles olhavam de um lado para o outro, o Emiliano mergulhou umas três vezes e pareceu agitado.

- Sei lá. Por aqui não tem tubarão, então não precisamos nos preocupar. Vamos logo antes que eles voltem. – O Martim me tirou da minha observação.

Antes de irmos para a cidade, o Martim dispensou os músicos que estavam chegando. O pedido de casamento perfeito havia sido reduzido a uma toalha e comida fria na areia. Eu lamentava pelo Emiliano, mas não lamentava pela Camila. Se o Emiliano estivesse pedindo em casamento uma boa mulher eu não teria feito isso. Mas aquela cobra não merecia o Emiliano.

O Martim e eu jantamos em um silêncio confortável e quando voltamos pra casa o Emiliano e a Camila já estavam no quarto. Quando eu me deitei, eu ouvi as risadinhas da Camila do outro lado da parede. Era óbvio que eles estavam na cama e ela ia me castigar me obrigando a ouvir o que eles faziam.

- Ah, não, isso é demais. Eu vou dormir na praia. – Me sentei na cama.

- Claro que não Abigail, nós vamos colocar o nosso plano em prática. – O Martim segurou o meu braço e eu o olhei sem entender. – Você sabe gemer? – O Martim me encarou.

- Como assim? – Eu não estava captando a idéia.

- Nós vamos fingir que estamos fazendo sexo, Abigail. Sexo quente, escandaloso e depravado. Você já fez isso Abigail? – O Martim se aproximou e me puxou para cima da cama, me fazendo dar um gritinho de surpresa.

- Martim... – Eu gritei e ele sorriu.

- Abigail, você é uma tentação. – Ele falou alto e eu entendi o que ele estava fazendo.

- Ai, Martim. – Eu respondi com a voz manhosa e ele pegou a minha mão e mordeu a ponta do meu dedo, me fazendo gritar. – Martim! – Ele riu e começou a dar beijos molhados e barulhentos no dorso da mão e eu tive que colocar a mão na boca para não rir.

- Se você não entrar no clima eles vão perceber que nós estamos armando. – O Martim falou baixo no meu ouvido.

Eu olhei para ele buscando orientação, pois eu não sabia o que ele queria que eu fizesse. Ele balançou a cabeça e então se deitou sobre mim.

- Huumm, Abi, isso! – Ele incentivou. – Faz de novo, Abigail! – Era uma exigência e eu fiz o que ele pediu. – Ah, sua gostosa!

- Martim... isso está tão bom! – Sua cabeça estava ao lado da minha orelha e ele deu uma risadinha.

- Você é muito gostosa, Abigail. Huumm... – Ele continuava incentivando os meus gemidos e, de repente, ele mudou o movimento e esfregou o seu membro em mim e ele estava duro como aço. Isso fez um calor se espalhar pelo meu corpo. E aquilo era bom até demais.

- Aaah, Martim... mais! - Ele repetiu aquele movimento e eu gritei.

Eu senti tudo em mim se apertar e ele investiu uma terceira vez contra mim, fazendo a cama bater na parede com um estrondo e arrancando de mim um orgasmo que me fez gritar.

- Porra, Abigail! Isso, minha linda, goza pra mim. – Aquilo tinha ido longe demais, eu estava gozando com um cara que eu detestava, vestido, se esfregando em mim, mas foi o que aconteceu. A atuação do Martim era tão convincente que ele fingiu o próprio orgasmo com um gemido alto e forte.

Quando o nosso show terminou, o Martim estava ofegante, certamente ficou cansado de tanto fazer aquela cama bater na parede.

- Abigail, isso foi surreal. – Ele falou e saiu de cima de mim, indo direto para o banheiro e se trancando lá.

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