Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 205

“Pilar Monterrey”

Eu fui acordada com um beijo suave na boca, um toque de mão gentil em meu quadril e o calor emanado de um corpo quente ao meu lado, eu só poderia estar sonhando, porque eu tinha certeza que a noite anterior tinha sido um sonho. Devagar eu abri os meus olhos e vi aquele rosto lindo diante de mim com um sorriso que brilhava tanto quanto o sol.

- Bom dia, minha bela adormecida. – O Emiliano falou enquanto passava os dedos gentilmente em meus cabelos.

- Bom dia, biscoitinho! – Eu o toquei no rosto, precisava ter certeza de que era real. – É você, de verdade, não foi um sonho!

- Foi muito melhor do que um sonho, bruxinha! – Ele me beijou outra vez e eu senti seu corpo reagindo ao meu e o meu próprio corpo reagindo ao dele e o puxando para mais perto. – Calma, minha bruxinha linda, você deve estar dolorida.

- Não estou. – Eu choraminguei, mas estava um pouquinho dolorida sim, porém isso não me importava nem um pouco, eu queria um pouco mais dele.

- Se você não está dolorida, talvez eu não tenha feito isso direito. – Ele me provocou e eu ri.

- Então você precisa fazer de novo, para garantir. – Eu sorri e o provoquei, apertando os meus braços em torno do seu pescoço.

- Espertinha! – Ele brincou, seus olhos brilhando. – Eu não quero te machucar, minha linda.

- Você não vai me machucar. – Eu garanti. – Eu quero de novo. – Eu confessei e ele me olhou tentando decidir entre ceder as nossas vontades ou não me deixar mais dolorida.

- Tem certeza? – Ele perguntou.

- Biscoitinho, você já roubou a minha inocência, pra quê se fazer de rogado? – Eu brinquei e ele riu.

- Sua bruxinha atrevida! – Ele respondeu e logo cobriu a minha boca com a sua.

Ele me levou de volta para aquele lugar onde as nossas almas pareciam se conectar e me fez gritar por ele. Cada toque, cada beijo que ele dava no meu corpo despertava algo ainda mais intenso dentro de mim, uma sensação nova e mais pungente. E quando eu me desmanchei nele, com o corpo convulsionando de prazer, ele me deu mais de si e se desmanchou em mim, sussurrando o meu nome no meu ouvido. Outra vez nós estávamos nos espelhando, um refletindo outro em sensações e emoções. Eu nunca tinha experimentado nada tão forte em toda a minha vida, nós estávamos nos fundindo em um só.

- Ah, minha linda, isso não deveria ser tão bom. Como eu vou sair dessa cama agora? – Ele falou quando conseguiu recuperar o fôlego e rolar na cama me levado com ele, para que eu me deitasse sobre ele.

- Nós não precisamos sair. – Eu brinquei e ele me puxou para um beijo que quase nos fez nos perder um no outro de novo.

- Precisamos, minha linda! Eu preciso alimentar você e nós temos o almoço na casa do seu irmão. – Ele se lembrou e eu fiz uma careta.

Eu não tinha a menor idéia de como os meus pais reagiriam ao fato de eu estar namorando o Emiliano Quintana, melhor amigo dos meus irmãos, quase um filho para eles. Então, a idéia de que eles tomariam conhecimento disso e eu não sabia como reagiriam, não me deixou muito empolgada para o almoço de família. E ainda tinha a mãe do Emiliano. E os meus outros irmãos. Isso estava começando a me atingir e me deixar nervosa.

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