Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 149

“Maurice Lanoy”

Eu estava olhando o projeto que a Camila havia me entregado, parecia tudo certo, o nome do projeto em todos os lugares, mas a simulação feita por computador era tão horrorosa quanto a outra, mostrava algo que eu sentia que já tinha visto, mas não tinha certeza. Mas o que me deixou incerto quanto aquele projeto era que ele não tinha nada do luxol, exclusividade e elegância que o Mário tanto pregou na minha sala de reuniões.

A Camila estava sentada em minha frente toda orgulhosa de si mesma, me cobrando o pagamento prometido. Eu disse que eu pagaria, mas eu não disse a ela quando.

- Calma lá, Camila. Primeiro, eu preciso confirmar se esse projeto é mesmo o do Mário Bianchi. – Eu avisei, não jogaria uma fortuna fora, ainda mais uma fortuna que eu não tinha naquele momento.

- Mas é claro que é o do Mário, Maurice! Você não está vendo o nome dele aí? Não pensa que vai me enrolar, Maurice, eu denuncio você! – A Camila me ameaçou, toda irritada.

- Me denuncia e eu te entrego para o idiota do Emiliano. Não seja estúpida, mon dieu! – Eu tinha pouca paciência para gente burra.

- Vê lá como fala comigo, Maurice! – Ela avisou.

- Olha só, Camila, eu vou checar o projeto, ver se os números estão corretos, essas coisas. Isso eu preciso fazer com atenção. Depois eu vou apresentá-lo para o concorrente do Mário e assim que eu fechar o contrato você recebe a sua parte. Fica tranquila, nós fizemos uma parceria e eu vou fazer a minha parte. – Eu expliquei com calma.

- Quanto tempo isso vai demorar, Maurice? – Ela me perguntou, estava completamente na defensiva.

- Alguns dias, Camila. No máximo em um mês. – Eu avisei. – E enquanto isso pensa em uma forma de me aproximar da Abigail.

- Está bem. Um mês, Maurice, nem um dia a mais. – Ela se levantou. – Vou ver o que consigo pra você com aquela idiota.

A Camila se levantou e saiu da minha sala. Eu avaliaria aquele projeto com muita calma, não ia passar por outro vexame como o anterior. E eu já estava com a mão no telefone para chamar a Mônica, quando ele tocou e a secretária anunciou o gestor da auditoria pedida pelo Franco Albuquerque.

- Sr. Lanoy, boa tarde, eu sou o Joaquim Silvestre, estou aqui como gestor de auditoria. O Sr. Albuquerque já havia lhe informado... – O Homem entrou falando como uma matraca.

- Sim, sim, eu já sei do que se trata. – Eu o interrompi. – Eu já preparei uma sala para que o senhor e possa trabalhar e já deixei lá as cópias dos documentos. O senhor vai começar agora?

- Sim. Começamos imediatamente. E eu gostaria de marcar com o senhor para nos acompanhar até a obra amanhã. – O sujeito estava pronto para me perturbar e pelo visto não estava sozinho.

- Amanhã à tarde, podemos ir logo após o almoço. – Eu confirmei.

- Excelente. Agora a nossa sala? – O outro pediu.

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