“Abigail Zapata Monterrey”
Eu andava meio preocupada com a coisa entre a Pilar e o Emiliano e não queria ficar escondendo isso do Martim, mas eu não sabia como abordar o assunto. Talvez eu devesse chamá-lo para brincar com os cachorros, dizem que se fica menos estressado quando se está acariciando um bichinho. Era isso o que eu iria fazer. Assim que entramos em casa eu chamei pelos meus pequenos furacões.
- Matilda? Pavê? – Eu assoviei e esperei. Os dois vieram correndo da cozinha. Eu me abaixei e falei com eles como se fossem crianças. – Ai, que lindos! Cadê os doguinhos da Abi? Meus fofinhos, eu senti saudade...
- Acho que eu estou com ciúme! – O Martim brincou e se abaixou ao meu lado.
- É? E o que você acha de eu levar vocês três para dar uma volta no jardim? Está uma noite tão linda! – Eu me estiquei para dar um beijo nele.
- E o que você acha de irmos pra piscina? Está uma noite tão quente e lá eu ainda não gravei na sua cabecinha que eu te amo e que essa é a nossa casa. – Ele falou e deu uma mordidinha na minha orelha.
- Cheio de segundas intenções! – Eu brinquei e ele riu.
- Com você? Sempre! – Ele confirmou e estendeu a mão pra mim. – Vem.
- Vou colocar um biquíni.
- Pra quê? Vem. Eu dei folga pra todo mundo, a casa é só nossa. – Ele me puxou em direção a sala e abriu a porta que dava para a área da piscina.
Os cachorros logo foram brincar no gramado, nem deram importância para a nossa presença. O Martim tirou a camisa e a calça. Depois se aproximou lentamente de mim usando só aquela cueca boxer branca. Minhas mãos tocaram a sua pele quente, traçando aqueles músculos perfeitamente tonificados e descendo até o elástico da cueca, onde os meus dedos brincaram.
Ele abriu o zíper do meu vestido e o tirou do meu corpo, com uma habilidade impressionante ele tirou o meu sutiã e depois, enquanto beijava minha barriga ele desceu a calcinha por minhas pernas e depois tirou a cueca. Então ele me pegou no colo e pulou comigo na piscina, me fazendo rir.
- Minha insuportável, você é tão linda! – Ele passou a mão pela lateral do meu corpo. – Eu estava louco pra chegar em casa.
- Pra pular na piscina? – Eu brinquei e ele riu.
- Pra pular no seu corpo, Abigail! – Seus lábios estavam sobre a pele do meu pescoço.
Ele me colocou contra a borda da piscina. Suas mãos se encheram com os meus seios e não havia sensação melhor do que ter as mãos dele sobre o meu corpo. Minhas pernas se enroscaram nele, o puxando para o meu corpo, não querendo nenhuma distância entre nós. Seus lábios estavam por todos os lugares e ele me ergueu para que pudesse colocá-los sobre os meus seios também. E quando ele voltou a abaixar meu corpo, ele se encaixou e afundou dentro de mim. Nós fizemos amor na piscina, ele estava cumprindo a promessa de fazer amor comigo em cada cômodo daquela casa, da nossa casa. E ele me fez gozar com ele, enquanto declarava o seu amor por mim mais uma vez.
Depois, nós ficamos ali na piscina mais um pouco, conversando e nos tocando. Quando entramos em casa ele me levou para o chuveiro, um banho quente e demorado, com milhares de beijos por todo o meu corpo.
Eu me sentia tão bem com ele, tão segura, eu confiava cegamente no meu marido e eu precisava contar a ele sobre a Pilar.
- O que tem nessa cabecinha, coelhinha? – Ele perguntou durante o jantar.
- Como você sabe que tem alguma coisa na minha cabeça? – Eu brinquei com ele.
- Porque eu te vejo, Abi. E eu sei que quando você está pensando em algo que te preocupa, você às vezes fecha os olhos por mais tempo que o necessário pra piscar. – Ele se virou de frente pra mim. – Quer me contar?
- Eu estou preocupada justamente em como te contar. – Eu comentei.
- Pronto, agora eu também já estou preocupado. – Ele falou e eu ri.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Contrato para o caos: amor à primeira briga
Quero ler capítulos 320...