Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 131

“Martim Monterrey”

Eu não conseguia parar de sorrir, estava sentado diante do computador no escritório sorrindo e pensando em todas as coisas que a minha insuportável e eu fizemos na noite anterior. Como a Abigail era perfeita!

- Nossa, mas que sorriso enorme é esse? – A Abigail entrou em minha sala e fechou a porta atrás de si.

- Estava pensando numa mulher linda e sexy que dormiu comigo. – Eu sorri e me levantei para abraçá-la.

- Linda e sexy? – Ela perguntou quando eu a peguei pela cintura e a tirei do chão para que ficasse cara a cara comigo.

- Linda, sexy e gostosa demais. – Eu falei enquanto espalhava beijos em seu rosto.

- Pois eu quase não dormi, o gato que estava na minha cama era insaciável! – Ela brincou e eu ri. – Preciso falar com você e é um assunto sério.

- Muito sério? – Eu perguntei e ela fez que sim. – Vamos nos sentar no sofá. Eu caminhei com ela até o sofá e nós nos sentamos.

- Ontem, enquanto vocês estavam em reunião com o Mário... – Ela começou a falar, mas bateram na porta e eu mandei entrar.

- Martim, chegou isso pra você, achei estranho não ter remetente. – A Pilar me entregou um envelope marrom.

- Como chegou? – Eu perguntei achando esquisito que não houvesse nada mais além do meu nome naquele envelope.

- Um motoboy entregou. Eu perguntei de onde tinha vindo e ele disse apenas que foi contratado pelo aplicativo e pegou o envelope numa dessas lojinhas de cópias e gráfica rápida. – A Pilar explicou e saiu.

Eu abri o envelope e tirei lá de dentro um cartão e algumas fotos. No cartão estava impressa a frase: “enquanto você trabalha, olha com quem a sua esposa se encontra”. Eram três fotos da Abigail, no café que tinha perto da empresa, com o Maurice Lanoy, na primeira eles estavam sentados lado a lado, muito perto, e ele olhava pra ela sorrindo, na segunda ele corria o dedo sobre o braço dela e na terceira, ela estava de pé e ele segurava a mão dela. Mas o que era isso?

- Não acredito! – Eu ouvi a voz da Abigail e saí do torpor em que eu estava vendo aquelas fotos e me virei para ela. Ela tinha visto as fotos e parecia tão chocada quanto eu.

- Você pode explicar isso, Abigail? – Eu olhei para ela sentindo a decepção crescendo em mim.

- Ah, posso, com certeza eu posso e foi justamente sobre isso que eu vim falar com você. – A Abigail se levantou e enquanto caminhava até a minha mesa ia falando. – Esse filho da mãe armou pra mim! – Ela pegou o telefone e discou. – Pilar, vem aqui na sala do Martim, por favor.

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