Contos Eróticos: O Ponto I romance Capítulo 70

O professor então afrouxara a gravata e desabotoara os primeiros botões da camisa, a abrindo e revelando uma camiseta azul justa por baixo com o brasão do Superman estampado.

—Uau – sussurrara Trixie dando um passo atrás – Batman não ia gostar nem um pouco de saber disso – comentara, fazendo referência às fantasias na cena – Receio que resta apenas que eu repita as regras – emendara.

Devo lembrar que para evitar futuros desentendimentos entre os envolvidos no jogo dessa noite, seis câmeras escondidas nessa local estão gravando cada segundo em tempo real.

Todos os envolvidos, eu, nosso querido professor e a Mulher Gato conosco, são adultos, maiores de idade, em suas perfeitas faculdades mentais e de acordo com tudo que acontecerá a partir de agora.

Há quatro limites que devem respeitados.

Nossa convidada não pode falar.

Sem beijos na boca.

Sem ferimentos que possam deixar efeitos colaterais.

Sem deixar marcas visíveis pelo corpo.

Qualquer regra quebrada resultará na exposição imediata do vídeo gravado até o momento na internet e o fim do jogo.

O jogo tem um limite de três horas, se todos envolvidos aguentarem até lá.

Eu serei sua mediadora, observadora e assistente.

Let’s party, babes.

Em algum lugar do quarto um player fora ativado por comando de voz e o som de Kelly Rowland, Motivation, começara a tocar. Carlson não esperara um segundo mais, avançando até a cama e se agachando ao lado da Mulher Gato.

Não podia a beijar, mas isso não significava que não poderia sentir a maciez de seus lábios. Enquanto uma de suas mãos fora parar nas costas da garota, a outra tocara sua face, logo suas respirações se misturavam, os lábios molhados se roçavam e ele provava a pele deliciosa daquele rosto feminino, controlando para que sua língua não começasse o que não poderia continuar.

Quando se afastaram, os olhos negros do professor e os belos olhos azuis da submissa se cruzaram e ele teve a certeza de se tratar de lentes. Certamente os cabelos vermelhos no rabo de cavalo não eram dela também. Trixie era boa em omitir a identidade da terceira jogadora.

Descera beijando pelo pescoço da garota sentindo enquanto ela segurava seu pau. Passara pela coleira, mudara de posição e ficara atrás dela, correndo os lábios por sua pele clara e sedosa. Não conseguia imaginar quem poderia ser aquela jovem, mas sabia que ela tinha menos que a metade de sua idade.

Ao chegar na altura da cintura, dera uma palmada no bumbum da moça, lhe dizendo para que era ficasse na posição de cachorrinho, com os cotovelos e joelhos na cama e empinasse o rabo para ele.

—Prefiro assistir – respondera a loira com as mãos nos lados da cintura, o olhar provocante combinando com o sorriso debochado.

—Vá mamar antes que eu arranque esse seu shortinho e puna você por me desobedecer, sua vadia – ordenara o sujeito, apontando com o chicote para ela.

—Você não…

Antes que continuasse a falar, o homem a interrompera.

—Você é observadora e assistente, não é? Não há nenhuma regra que diz que não posso lhe dar ordens. Suas regras, lembra-se? Vá logo!

De fato, ele poderia fazer aquilo. Quando o procurara para propor o jogo, a loira deixara claro que as regras deveriam ser seguidas por todos envolvidos. O que não pensara era nas brechas que havia deixado. E aquele homem estava sendo mais esperto que os outros que já tinham estado naquela posição.

Ela deveria reformular as regras futuramente, mas nesse momento, estava tão presa a elas quanto os outros dois.

Subindo de joelhos na cama, a loira avançara até a amiga e fitara seus olhos enquanto se lembrava da verdadeira cor que tinham. Abaixara a face, lambendo os mamilos e sugando bem de leve. Pouco depois, envolvera a auréola grande e rosada com os lábios, sentindo ainda os pulinhos que a garota dava para frente a cada nova chicotada.

Trixie se afastara quando a amiga gemera mais alto e arregalara os olhos. Não era preciso perguntar para saber em que buraco Cole havia penetrado um dos dedos. Mas a garota vestida de Mulher Gato sentia mais tesão naquele ponto que em qualquer outro. O jogo subia a um novo nível.