Katherine estava em pé próxima à mesa com as bebidas. Considerando o cabelo caindo liso e escorrido pelas costas, havia acabado de sair do banho.
—Pensei que fosse dormir depois de toda a bebedeira… – provocara Leon.
—Kim acabou comigo, no bom sentido, claro – comentara a loira – Mas uma boa ducha gelada me ajudou a despertar. Fui ao quarto de hóspedes e estava de bobeira dando uma espiadinha nas gavetas quando encontrei isso – dissera apontando para uma cueca de couro que usava, com um longo e grosso pênis de silicone, semelhante a um pau de verdade, quase do tamanho do pau da trans – Imaginei que poderia brincar um pouquinho mais, se essa gata quiser…
—A travesti fake em ação! – rira Leonard deitado no sofá.
—Cale a boca, seu fodido! – devolvera a loira, também rindo.
—Muuuuito fodido e plenamente satisfeito, devo ressaltar – dissera Leo.
—Hey, não a provoque assim – censurara a morena – Definitivamente quero brincar com você, Katherine. Vem me mostrar o que quer fazer com isso.
—O que você quiser. Apenas não me chame de Katherine, por favor. Parece minha mãe quando diz meu nome assim – sorrira Katie – Primeiro vamos animar um pouco isso aqui antes que eu durma com todo esse Jazz – dissera a garota, apontando com um controle para o player.
—Jazz é o pai de todos os bons ritmos de música – se queixara Leo, deitado de olhos fechados no sofá.
O som de Next Level começara a tocar e Katie fechara os olhos, mordendo o lábio carnudo e movendo os ombros no ritmo da música, como quem absorve cada palavra junto da melodia. Suspirara e ao abrir os olhos, contemplara Kim com uma mão acariciando o próprio seio enquanto se masturbava com a outra.
Em seguida a loira fora até a mesa onde Leon deixara o gel que havia usado antes e colocando um pouco na palma de uma mão, a esfregara na outra e então lubrificara o enorme consolo fixo à cueca de couro negra que usava.
—Não se preocupe, querida, vou cuidar de você com carinho – argumentara a loira, se aproximando de Kimberly por trás, a tocando em uma tatuagem logo acima do bumbum.
—Eu sei que vai… sou toda sua, amor – respondera a morena.
—Se ajoelhe aqui e relaxe – indicara Katie, apontando para o canto oposto ao que Leonard se encontrava no sofá.
Kim fizera como ordenado e com uma das mãos, abrira levemente o espaço entre as nádegas, revelando um cuzinho liso e pequeno. Katie se ajoelhara atrás dela e lambera o buraquinho com a ponta da língua, ouvindo um gemido alto ao mesmo tempo que sentia a morena se arrepiando toda.
Katie sorrira ao ouvir, mas não respondera nem comentara nada. Sabia que não era difícil se apaixonar por uma mulher daquelas. E até onde se lembrava, sentia ter se apaixonado apenas uma vez. Nem mesmo Isadora a fazia desejar entregar seu coração sem medo. Por outro lado, Kimberly era maravilhosa, como mulher e com um cacete maravilhoso. Era melhor se abster de palavras naquele momento, melhor não dizer nada de que pudesse se arrepender.
As palavras tinham poder e consequências que ela não queria encarar. Não queria dar a impressão de sentir algo mais do que sentia, dar esperanças ou ainda pior, sentir que estava se apaixonando de novo.
—Por Zeus, eu vou gozar assim – anunciara a loira, agora com uma mão na cintura e a outra no ombro de Kimberly, socando com mais força – Nunca pensei que algo assim pudesse acontecer, mas…
—Goza comigo, meu amor… estou quase gozando também… – pedira Kim.
Nem fora preciso dizer mais. Katie escorregara as mãos, segurando os seios pequenos de Kim com firmeza. Seus próprios seios se esfregavam nas costas da morena enquanto ela continuava com o vai e vem.
A travesti colocara as duas mãos para a frente, se esticando com as pernas abertas e a amiga a fodendo intensamente por trás. A loira se levantara berrando que estava escorrendo pelas pernas ao mesmo tempo que a morena jorrava uma farta esguichada de porra no sofá sem sequer ter tocado o pau uma única vez.
Enquanto Kimberly se recuperava do orgasmo recente, Katherine dera dois passos atrás, desencaixando o aquele brinquedo enorme da rabinho lambuzado da morena. Soltando dois botões de pressão nos lados da cueca, a peça caíra ao chão juntamente com o consolo anexado a ela.
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