Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 95

Um Rolls-Royce estendido moveu-se para longe do prédio.

Carla sentou-se no banco de trás, admirando o colar de rubi. Era quase igual ao que ela vendeu, exceto pela cor da pedra preciosa.

“Não está cansada de olhar para isso?” Zacarias olhou para ela enquanto girava o vinho no copo elegantemente.

Ele não conseguia tirar os olhos dela. Seu olhar viajou de sua pele lisa como a porcelana, até seu rosto impecável e lábios rosados, que fariam um homem adulto perder a cabeça.

Ele brincou com a bainha do vestido dela com a perna. Quando ela levantou a cabeça e os olhos deles se encontraram, ele pediu que ela se sentasse mais perto.

A sedução casual de Zacarias afastou a mente de Carla do que havia ocorrido no leilão. Ela piscou para ele e reuniu coragem para dizer o que pensava. “Sr. Pereira…”

Suas palavras ficaram presas em sua garganta. Após testemunhar como ele era implacável ao lidar com aqueles que o ofenderam, Carla começou a hesitar.

Acho que nenhuma mulher jamais rejeitou os avanços de um homem de tão alto status social. E se ele me sufocar até a morte só por que o rejeitei?

Ela tremeu ao pensar no que poderia acontecer com ela se dissesse não.

“Sim?” Zacarias a provocou novamente com a perna.

“Esse… Leve isso de volta.” Ela entregou o colar para ele.

Seus olhos se semicerraram ligeiramente quando ele observou o acessório. A excitação gradualmente passou e sua expressão ficou fria. “O que está fazendo?”

“Sr. Pereira, sou apenas uma mera guarda de segurança em sua empresa. Não posso aceitar isso; é muito valioso.” Disse ela cautelosamente.

Ela ficou atordoada por um momento. Ele nem mesmo vacilou. O que faço agora? Devo dizer a ele que tenho três filhos? Espere, isso provavelmente me colocaria em apuros. E se ele ficar bravo e machucar meus filhos? Ele é tão imprevisível que nada é impossível. O que deveria dizer?

“Sim?” Ele começou a perder a paciência.

“E eu… Eu dormi com um gigolô!” Ela deixou escapar essas palavras em pânico. Sua resposta inteligente a surpreendeu. “Está bem com isso?”

“Quantas vezes?” Ele franziu as sobrancelhas e ficou com uma cara séria.

Ela ergueu o dedo indicador e disse com cuidado: “Uma. Só uma vez. E foi para o noticiário. Aposto que todo mundo viu isso.”

“Isso estava tudo no passado agora. Pode parar de fazer isso a partir de agora.” Ele estava chegando ao limite de sua paciência. “Algo mais?”

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