Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 648

“Enquanto ela não estiver por perto, podemos esconder a identidade das crianças”, Henrique franziu a testa. “Agora, não há tempo a perder. Deixe-me lidar com a situação. Eu a enviarei para longe…”

“Não!”, Zacarias interrompeu Henrique. “Ela não pode ir…”

“Agora que sabe a verdade, por que insiste em tê-la ao seu lado?”, Henrique ficou furioso. “O que há de errado com você? Não sabe o que é mais importante?”

“Os pecados do passado não são para ela suportar”, O raciocínio de Zacarias era muito claro. “Ela foi criada por seu pai e nunca conheceu sua mãe. Além de um nome, não tem ideia de quem é sua mãe, muito menos está ciente de seu relacionamento com a família Lange. Que direito você tem de insistir que ela pague pelos pecados da geração anterior?”

“Você…”

“Com relação às suas preocupações sobre a família Lange descobrir, posso manter as informações em segredo e destruir todas as evidências. Dessa forma, ninguém saberá. Quanto à semelhança dela com Isabela, vamos apenas fazer com que mantenha a discrição e não apareça em público. Isso deve resolver…”

“Você realmente enlouqueceu!”, Henrique rugiu com uma expressão sombria. “Não há como esconder algo assim para sempre. Você pode apagar tudo relacionado à existência dela? Mesmo que possa, as pessoas que ela conhece podem vazar. Pretende matá-las todas? Além disso, o pai dela costumava ser alguém influente no mundo dos negócios. É simplesmente impossível destruir todos os vínculos com ela. Enquanto houver algumas pistas, a família Lange certamente descobrirá.”

Ele continuou:

“Quanto às três crianças, elas foram criadas por ela sozinha e sua identidade não foi divulgada publicamente. Portanto, há poucas evidências de sua existência. Tudo o que precisamos fazer é dar a elas novas identidades e elas ficarão bem…”

Zacarias ficou em silêncio diante das palavras de Henrique, pois ele viu a lógica nelas. Do ponto de vista racional, não havia como Carla ficar.

No entanto, ele não conseguia deixá-la ir.

“Pense sobre isso…”, Henrique continuou a persuadir, “Mesmo que deixemos de lado o ódio pela morte de seu pai e os interesses da família Pereira, você pelo menos tem que considerar as três crianças. Só por elas, ela não pode ficar.”

“Pare…”

Zacarias afundou na cadeira e sentiu seu coração sendo puxado em direções opostas. Um lado dele era racional, enquanto o outro era emocional. Ambos estavam puxando tão forte que sentia seu coração se despedaçar.

“Desculpe, Sra. Pereira. Estou apenas seguindo ordens”, Bruno acenou com a mão. “Levem-na embora.”

“Sr. Pereira.”

Nesse momento, um segurança se apressou e relatou algo.

Henrique franzia a testa enquanto olhava para Zacarias.

“Por que capturou sua tia? Ela veio aqui apenas para revelar a verdade, nada mais. Solte-a imediatamente.”

“Ela envenenou Carla, fazendo com que fosse atormentada pela dor”, Zacarias zombou. “Coincidentemente, você pode ordenar que ela entregue o antídoto.”

“Tudo bem”, Henrique concordou prontamente. “Mas deve terminar com Carla.”

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