“Ok, vai me chamar de Pai agora?”
Zacarias queria muito ouvir as crianças o chamando de pai. Nunca em sua vida havia se esforçado tanto para agradar alguém.
Nos últimos dias, tinha seu escritório repleto de livros sobre paternidade e investia tempo e esforço sempre que possível para pesquisar como interagir com as crianças.
Todo esse trabalho era apenas para convencer esses três pestinhas a reconhecê-lo de boa vontade.
“Eu não quero…” Aline fez um bico.
Rúbens e Jaime desistiram de suas próprias tentativas quando viram que a irmã expressou sua relutância.
“Há algo errado?”, perguntou Zacarias com cautela.
Pode muito bem ter sido a primeira vez em que ele tentou ser cuidadoso com o que disse.
“Pai não soa legal”, disse Aline inocentemente. “Prefiro Papai.”
“Sim. Sim…” Jaime concordou e disse: “Se chamamos nossa mãe de Mamãe, também deveríamos te chamar de Papai.”
“Então, será Papai”, Rúbens declarou com firmeza.
“Viva!”, Jaime e Aline concordaram com um aceno.
O trio trocou olhares entre si antes de olhar para Carla e Zacarias.
No entanto, nenhum deles abriu a boca.
Zacarias estava com a cabeça nas mãos. Ele ansiava para que eles o chamassem, mas parecia muito mais difícil do que poderia ter imaginado.
“Bem, vão em frente”, até a Sra. Bernardes ficou impaciente.
Carla apenas sorriu em silêncio.
“Vamos contar até três”, Aline acenou com a mão como um maestro de orquestra. “Um, dois, três!”
“Papai…”
As qualidades cativantes de suas três vozes foram amplificadas quando gritaram juntas em uníssono.
Zacarias ficou extremamente comovido e os abraçou.
A dor ficou cada vez mais intensa, como se houvesse dezenas de milhares de formigas roendo suas veias até que estivessem prestes a explodir.
Incapaz de suportar mais, Carla levantou-se abruptamente e se refugiou no banheiro.
“Hã?”, as crianças ficaram surpresas quando olharam na direção dela. “O que aconteceu com a mamãe?”
“Acho que deve estar muito feliz”, disse Jaime, subindo no sofá e jogando-se nos largos ombros de Zacarias. “Me carregue, Papai!”
“Claro”, como sua atenção estava nas crianças, ele não deu muita importância. No entanto, estava preocupado o suficiente para se virar para a Sra. Bernardes. “Poderia verificar como ela está, por favor?”
“Claro”, ela assentiu e sorriu ao se levantar. “Tenho certeza de que toda a empolgação deve ter sido um pouco demais. Provavelmente foi secar os olhos.”
“A mamãe chorou até ter ranho…”, a pequena Aline imitou o jeito que Carla chorou. “Assim, snif, snif!”
“Não faça isso, Aline maldosa”, repreendeu Rúbens.
A menininha fez careta para ele antes de se esconder nos braços de Zacarias.
“Me segure, Papai!”
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Confundindo um empresário com um cafetão
Esse livro é simplesmente perfeito....
Esses funcionários super eficientes fazem cada idiotice que não tem explicação....
Isso livro é cansativo A protagonista é covarde, só sofre e não faz nada aff...
Cansei desse livro chato... parando de ler em 3...2....1...
Acabou o livrou? Pq já tem dias que não sai capítulos....
Boa noite! Está faltando os capítulos 2331,2332 e 2333. Tem como liberar?...
Chato, repetitivo, sem.noçao, sem final, todo atrapalhado, autor completamente perdido....
Nesse livro só tem gente sem noção, essa Mônica então só uns três tapas e um chute resolve...
Essa francelina é um estorvo, que peso pesado...
Esse livro não tem história, é entediante, mega chato...