Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 538

“Ok, vai me chamar de Pai agora?”

Zacarias queria muito ouvir as crianças o chamando de pai. Nunca em sua vida havia se esforçado tanto para agradar alguém.

Nos últimos dias, tinha seu escritório repleto de livros sobre paternidade e investia tempo e esforço sempre que possível para pesquisar como interagir com as crianças.

Todo esse trabalho era apenas para convencer esses três pestinhas a reconhecê-lo de boa vontade.

“Eu não quero…” Aline fez um bico.

Rúbens e Jaime desistiram de suas próprias tentativas quando viram que a irmã expressou sua relutância.

“Há algo errado?”, perguntou Zacarias com cautela.

Pode muito bem ter sido a primeira vez em que ele tentou ser cuidadoso com o que disse.

“Pai não soa legal”, disse Aline inocentemente. “Prefiro Papai.”

“Sim. Sim…” Jaime concordou e disse: “Se chamamos nossa mãe de Mamãe, também deveríamos te chamar de Papai.”

“Então, será Papai”, Rúbens declarou com firmeza.

“Viva!”, Jaime e Aline concordaram com um aceno.

O trio trocou olhares entre si antes de olhar para Carla e Zacarias.

No entanto, nenhum deles abriu a boca.

Zacarias estava com a cabeça nas mãos. Ele ansiava para que eles o chamassem, mas parecia muito mais difícil do que poderia ter imaginado.

“Bem, vão em frente”, até a Sra. Bernardes ficou impaciente.

Carla apenas sorriu em silêncio.

“Vamos contar até três”, Aline acenou com a mão como um maestro de orquestra. “Um, dois, três!”

“Papai…”

As qualidades cativantes de suas três vozes foram amplificadas quando gritaram juntas em uníssono.

Zacarias ficou extremamente comovido e os abraçou.

A dor ficou cada vez mais intensa, como se houvesse dezenas de milhares de formigas roendo suas veias até que estivessem prestes a explodir.

Incapaz de suportar mais, Carla levantou-se abruptamente e se refugiou no banheiro.

“Hã?”, as crianças ficaram surpresas quando olharam na direção dela. “O que aconteceu com a mamãe?”

“Acho que deve estar muito feliz”, disse Jaime, subindo no sofá e jogando-se nos largos ombros de Zacarias. “Me carregue, Papai!”

“Claro”, como sua atenção estava nas crianças, ele não deu muita importância. No entanto, estava preocupado o suficiente para se virar para a Sra. Bernardes. “Poderia verificar como ela está, por favor?”

“Claro”, ela assentiu e sorriu ao se levantar. “Tenho certeza de que toda a empolgação deve ter sido um pouco demais. Provavelmente foi secar os olhos.”

“A mamãe chorou até ter ranho…”, a pequena Aline imitou o jeito que Carla chorou. “Assim, snif, snif!”

“Não faça isso, Aline maldosa”, repreendeu Rúbens.

A menininha fez careta para ele antes de se esconder nos braços de Zacarias.

“Me segure, Papai!”

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