Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 513

As três crianças cercaram Carla após entrarem na casa. Falavam interminavelmente sobre o que aconteceu no jardim de infância nos últimos dias, além de como era incrível a casa nova.

Aline grudou em Carla abraçando o pescoço dela, enquanto falava tentando chamar a atenção. “Meu quarto é tão grande, mamãe. Tem até um piano lá e é tão bonito. Deixa eu te mostrar.”

“Meu quarto também é bem grande! Tem muitos carrinhos, modelos de aviões e todo tipo de brinquedo”, compartilhou Jaime ansiosamente. Ele saiu da cadeira de rodas e foi para o sofá porque queria ficar mais perto da mãe.

“Jaime e eu estamos em quartos diferentes agora. Todos temos nosso próprio quarto”, disse Rúbens. Ele mal podia esperar para contar a Carla: “Tem um computador no meu quarto e um monte de coisas de alta tecnologia.”

“Que ótimo”, respondeu Carla. Ela afagou as cabeças deles e disse amorosamente, “Mas estou um pouco cansada hoje. Vou ver os quartos de vocês amanhã, ok?”

“Ok”, responderam as crianças enquanto assentiam com a cabeça.

“O que houve, mamãe? Você continua doente?”, perguntou Aline. Ela colocou sua mãozinha rechonchuda na testa de Carla antes de comparar a temperatura com a sua própria cabeça. “Hum, mas não está com febre.”

“Estou apenas um pouco cansada. Ficarei bem após descansar alguns dias”, disse Carla, enquanto acariciava o rosto rechonchudo de Aline.

“Não vamos mais incomodar a mamãe e deixá-la descansar”, sugeriu imediatamente o bom menino Rúbens, “Amanhã é domingo, então não precisamos ir para a escola. Vamos te mostrar nossos quartos depois.”

“Ok”, respondeu Carla. Ela acenou, após abraçou seus filhos antes de adicionar:

“Já passou das nove. Vão tomar banho e dormir agora.”

“Ok. Boa noite, mamãe.”

“Boa noite.”

Carla acenou para seus três filhos e viu as enfermeiras levarem-nos escada acima.

Estavam maravilhados com o fato de sua mãe estar em casa, então pulavam enquanto caminhavam e até cantarolavam.

Os lábios de Carla se curvaram em um belo sorriso ao vê-los tão felizes.

“Por que não passa mais tempo com as crianças?”, perguntou Zacarias.

“Acho que as crianças e eu deveríamos voltar para a minha casa até ele recuperar a consciência. Esperemos até ele acordar, e você pode contar tudo sobre as crianças para ele. Assim que ele aceitar tudo, podemos…”

“Os filhos são meus, então não importa se os aceita”, interrompeu Zacarias antes de revelar: “Além disso, ele sempre gostou dos trigêmeos. Tenho certeza de que ficará extasiado ao ouvir essa notícia.”

“Mas…”, murmurou Carla, inquieta, “Sinto ser inapropriado. Estou me mudando sem um título ou algo assim.”

“O que há de inapropriado nisso?”, exigiu Zacarias, franzindo a testa, “Esta é a minha casa, e eu escolho quem deixo ficar aqui. Ninguém pode dizer nada a respeito, e não deve se pressionar tanto também.”

“Ok, aceitarei isso, mas não é conveniente para as crianças ficarem aqui. Sua escola…”

“Já contratei um motorista para isso. Alguém as levará e as buscará na escola. O tempo para ir à escola será o mesmo, pois não precisarão esperar pelo ônibus escolar”, compartilhou Zacarias, que havia pensado em tudo. “Você deveria descansar e se recuperar em casa enquanto meu avô está no hospital. Assim que ele acordar, vou discutir o assunto com ele e me preparar para o casamento.”

“Casamento?”

Carla nunca tinha sequer considerado isso antes. Aquela noite de quatro anos atrás e o reencontro quatro anos depois… Tanta coisa havia acontecido entre eles que ela nunca pensou que se casaria com ele.