Ele era baixo, mas se portou com grande orgulho. O rosto bonito do menino fez Zacarias se perguntar onde vira esse rosto antes.
Os olhos claros do menino, cheios de cautela e sagacidade, estavam fixos em Zacarias.
“Quem é ele?” Rubens apontou para Zacarias.
“Ele é o nosso chefe.” Breno então disse: “Rapaz, conheceu um homem de preto no parquinho do subsolo do Super Econômico? Ele te deu uma linda caixinha de prata? Como essa.”
Breno desbloqueou seu telefone e estava prestes a mostrar a foto a Rubens quando Rubens bufou: “Não”.
Ele nem sequer olhou para a foto, optando por virar a cabeça para o lado.
“Espere. Olhe para ela primeiro.”
“Já disse que não, mesmo que eu olhe para isso.” Rubens cruzou os braços e afirmou: “Tenho uma ótima memória, e nunca me esqueço de nada que vejo. Nunca conheci ninguém de preto, e ninguém me deu nada. Devem ter se enganado.”
“Garoto, não é certo mentir.” Breno agora estava sério. “Aquele homem de preto é um ladrão. Ele roubou algo de nós, e esse algo é muito importante para nós.”
Rubens ergueu as sobrancelhas enquanto respondia calmamente: “Deve procurar a polícia se perdeu alguma coisa.”
“O homem de preto deu-a a você. Se devolvê-la para mim, vou recompensá-lo, mas se não…”
“Já falei, nada disso aconteceu.” Rubens interrompeu. Em vez disso, questionou o homem. “Se é algo tão importante, por que o homem daria a uma criança? Isso não é lógico.”
Suas palavras deixaram Breno sem saber o que dizer. O homem respirou fundo antes de clicar nas imagens de segurança em seu telefone. “Olhe. Este é você, certo?”
Rubens olhou para o telefone, desinteressado. Ele desviou o olhar, mas seu olhar voltou para a tela. Reconhecendo o que estava na tela, ele paralisou.
No vídeo, um homem de preto saiu correndo do banheiro e esbarrou na criança na frente dele. A criança tinha as mãos nos bolsos e estava dando um passeio. Em seu ombro havia um pequeno papagaio verde. Não são Jaime e Fifi?
Embora tudo tenha acontecido em menos de um minuto, Rubens notou o homem enfiando algo no bolso de Jaime.
“O quê?” Breno não ouviu suas palavras claramente. Ele apressadamente perguntou: “Garoto, você é o menino no vídeo, certo? Onde está o chip dourado agora?”
“Esse não sou eu.” Rubens quase disse ser seu irmão mais novo. No entanto, pensou de outra maneira e cautelosamente questionou: “Como saberia se não são bandidos?”
“Garoto, se não cooperar comigo, vou falar com seus pais.”
Breno olhou para Zacarias atrás dele e sabia que seu chefe estava ficando sem paciência.
“Diria que é melhor falar com a polícia”, argumentou Rubens. “Se os policiais me mostrarem os papéis, te ajudo a procurar o chip.”
“O menino é maduro para sua idade”, suspirou um dos guarda-costas.
Breno se levantou e perguntou à diretora ao lado dele: “Sra. Fernandes, entrou em contato com os pais dele?”
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Confundindo um empresário com um cafetão
Esse livro é simplesmente perfeito....
Esses funcionários super eficientes fazem cada idiotice que não tem explicação....
Isso livro é cansativo A protagonista é covarde, só sofre e não faz nada aff...
Cansei desse livro chato... parando de ler em 3...2....1...
Acabou o livrou? Pq já tem dias que não sai capítulos....
Boa noite! Está faltando os capítulos 2331,2332 e 2333. Tem como liberar?...
Chato, repetitivo, sem.noçao, sem final, todo atrapalhado, autor completamente perdido....
Nesse livro só tem gente sem noção, essa Mônica então só uns três tapas e um chute resolve...
Essa francelina é um estorvo, que peso pesado...
Esse livro não tem história, é entediante, mega chato...