Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 457

Quando Carla acordou, Zacarias já não estava mais ao seu lado. Lendo o bilhete debaixo do abajur, um sorriso surgiu em seu rosto.

Preguiçosa! Lembre-se de tomar o café da manhã quando acordar. Estarei ocupado hoje e talvez chegue em casa tarde novamente. De qualquer forma, voltarei!

Ele assinou como 'gigolô', como costumava fazer antes.

Carla não pôde deixar de rir. Beijando o bilhete, sentiu uma sensação doce se espalhar por todo o seu corpo.

Morar com ele nos últimos dias a deixou especialmente feliz. Agora, percebeu que Zacarias poderia ser carinhoso e bom para ela.

Começou a pensar que deveria confessar a ele e contar sobre seus filhos em breve. Talvez, pudessem viver juntos, felizes como uma família.

Interrompendo seu devaneio, o alarme tocou. Olhando para o celular, Carla percebeu que já passava das sete e meia. Ela não o ouviu antes.

Com pressa, saiu da cama e correu para casa descalça com o celular na mão.

Seus filhos já estavam acordados. Uma enfermeira estava preparando o café da manhã enquanto as outras estavam penteando o cabelo das crianças e as vestindo.

Aproveitando estarem ocupados, Carla secretamente voltou para o quarto. Então, fingiu ter acabado de acordar. Acenando para seus filhos, cumprimentou:

“Rúbens, Jaime e Aline, bom dia!”

“Bom dia, mamãe!”, as crianças a cumprimentaram alegremente.

“Mamãe, pode dormir um pouco mais. Podemos ir para a escola sozinhos”, Rúbens foi muito atencioso. “Você parece muito cansada.”

“Estou um pouco cansada, mas ainda quero tomar café da manhã com vocês”, Carla afagou suavemente o cabelo de Rúbens.

“Hum, mamãe, coma alguns pãezinhos de cruz quentinhos”, o menino lhe passou um pãozinho.

“Mamãe, tome um pouco de leite de soja”, seguindo o exemplo, sua filha lhe entregou um copo de leite de soja. Em seguida, a garota usou suas mãos rechonchudas para afastar o cabelo da testa de sua mãe. “Mamãe, não fique cansada. Deveria descansar mais.”

“Aline, você é uma menina tão boa”, Carla beijou a bochecha de sua filha e depois olhou para Jaime. Ela percebeu que ele parecia preocupado, com a cabeça baixa.

“Jaime, o que há de errado?” Perguntou suavemente.

Aline fez beicinho, e lágrimas encheram seus olhos quando perguntou:

“O Sr. Henrique está doente? Devemos ir ao hospital para procurá-lo?”

“Aline, não se preocupe”, Carla a abraçou e, inclinando a cabeça, olhou para as enfermeiras. “Amélia, Verônica e Munique, ouviram alguma coisa sobre isso?”

“Não”, elas balançaram a cabeça.

“Quer que eu ligue e descubra?”, Amélia pegou o telefone e fez uma ligação.

“Espere.” Carla a interrompeu rapidamente. “Não diga nada sobre isso e não pergunte.”

“Mamãe, o que há de errado?” Jaime perguntou confuso.

“O Sr. Henrique tem um status especial e muitas coisas sobre ele são confidenciais. Não devemos espalhar a notícia”, explicou Carla. “Se dissermos algo errado para pessoas de fora, isso pode causar-lhe problemas desnecessários.”

“Isso é verdade. Devemos ouvir a mamãe”, Rúbens incentivou, “Devemos fingir que não sabemos de nada e não perguntar sobre isso.”

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