Confronto de Desejos: Beijo Fatal romance Capítulo 658

Lucas observava Nuvem com tranquilidade. "Se tem algum problema, mande Arthur falar comigo no Grupo Henrique! Agora, saiam da minha frente!"

Nuvem hesitou, bater de frente com a família Henrique não era algo que Sr.Arthur desejaria, principalmente se isso significasse mais atritos entre as famílias.

Após ponderar a gravidade da situação, Nuvem ergueu a mão, sinalizando para seus homens recuarem.

Sem expressão no rosto, Lucas passou por entre as pessoas carregando Nara, enquanto Pedra se aproximava com um ar de preocupação. "Lucas, a Nara está bem?" perguntou ela com voz trêmula.

Nara ergueu uma sobrancelha em direção a Pedra, impressionada com a capacidade dela de atuar e improvisar. Há pouco tempo, ela estava pressionando Nara para realizar um aborto, e agora fingia estar preocupada?

Os homens se derretem diante de mulheres que sabem fazer esse tipo de cena, acreditando que são os anjos mais puros e desamparados do mundo, não é?

Nara se mexeu, tentando sair dos braços do homem para não atrapalhar a conversa dos dois.

Mas Lucas a apertou mais forte, impedindo-a de se mover.

Com um olhar frio, ele encarou Pedra e falou sem alterar o tom de voz:

"Sra. Varga, você me salvou uma vez e sou grato, mas espero que entenda que isso não te dá o direito de fazer o que bem entender! Não confunda a minha tolerância por gratidão com permissão para interferir no meu casamento!" Nara ficou chocada. Lucas estava falando assim com a mãe de seu filho?

Pedra entrou em pânico, com os olhos avermelhados. "Lucas, você está me entendendo mal! Não é como você pensa, foi meu irmão que forçou Nara a vir aqui, e eu vim para impedi-la. Se não acredita, pergunte ao Nuvem."

Lucas não lhe deu mais atenção, simplesmente passou por ela carregando Nara e foi embora.

Já no carro, Nara finalmente conseguiu se soltar dos braços do homem e se sentou ao lado, ajeitando as roupas amassadas. "Seu Henrique, para onde você está me levando agora?"

O homem se acomodou ao lado, o cotovelo apoiado na janela e a mão sustentando a testa, exalando uma aura preguiçosa, mas perigosa.

"Não vamos a lugar nenhum, vamos apenas conversar aqui no carro."

Ele expressou-se com uma voz impessoal, tornando impossível de decifrar sua emoção.

Nara, sem olhá-lo, cruzou os braços e observou a paisagem da cidade passando pela janela. "Seu Henrique, comece a conversa. O que você quer discutir?"

"Por que você concordou com Arthur em tirar o bebê que está no seu ventre?" perguntou o homem.

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