Helena
- Para com isso Rajj, já está indo longe demais com essa brincadeira – eu estava ficando realmente assustada.
- Eu nem comecei Helena.
A boca de Rajj foi para meus seios e mordeu um e apertou o outro. Sua mão desceu pra meu sexo que latejava, e brincou com seus dedos nela. Rajj podia ser tudo e ter todos os defeitos, mais ele me deixava maluca, com apenas um toque em minha pele. Eu sempre estava pronta pra ele. Rajj se afastou, ouvi seus passos e sua respiração ofegante. Ouvi suas roupas sendo tiradas e jogadas em algum canto. Ele voltou passando algo gelado e macio nas minhas costas aquelas pequenas tiras de couro, bateram levemente em meu bumbum.
- Empina sua bunda Helena – ele bateu – Foi uma ordem.
Eu empinei e aquelas tiras em direção a minha pele. O choque. O prazer. Era delicioso. Ele batia levemente, me fazendo ficar mais excitada. Eu soltava gemidos, e como esse homem me enlouquecia.
Ele foi para os meus seios, e batia nos bicos, pra quem nunca provou nada parecido, as batidas leves o baque das tiras na pele e depois sendo arrastadas até os bicos do seio. E uma sensação deliciosa. E quando elas atingiram meu sexo, o misto de sensações. Ter alguém te dominando no sexo, Rajj era muito bom nisso me deixar submissa a ele. E eu estava gostando disso, quem ouve dizer que uma mulher gosta de levar chicotadas deve me achar maluca. Mais quando se é feito com leveza estimula o nosso corpo todo a prazeres. Depois das " chicotadas" ele abriu as algemas tirando meus braços que estavam dormentes de ficarem para cima, tirou a venda dos meus olhos e me levou pra uma cama perfumada. E fez amor comigo, acho que pela primeira vez Rajj me tomou com carinho e cuidado. Depois adormecemos e realmente percebi que estava em uma masmorra, quando me levou pra cama. Daquelas de filme medieval sabe, com correntes e algemas. Mais essa era a masmorra do sexo. Pena que vou embora logo ou podíamos aproveitar cada item dessa masmorra.
Passar a noite com Rajj e fazer amor com ele, uma das minhas últimas noites e foi espetacular. A masmorra era diferente de tudo que já tinha visto. Será que ele trás mulheres pra cá? Foi o que veio a minha mente. Pensar que ele faz isso com outras mulheres, me deixa um pouco... Enciumada.
Ele dormia calmamente não parecia ser o homem de tanto poder que era. Olhava seu semblante calmo, com uma respiração tranquila. Não sabia o que fazer naquele momento, a vontade era de voltar a me deitar ao ser lado e se aconchegar junto dele.
- Você acordou primeiro hoje? – ele abre os olhos.
Dei um leve sorriso e aquele momento seria guardado. Ele se levantou e veio até mim, eu está sentada na beirada da cama. E ficou em pé nu na minha frente, me abraçou e me levou até o meio da cama, e fizemos amor. Sua entrada em mim foi delicada, o vai e vem, o envolvimento de nossos corpos, os beijos enquanto me possuía, mordiscava meus seios e eu arqueava o corpo com o prazer que aquele homem me proporcionava a cada mordida, a cada investida, minhas pernas enroscadas em sua cintura, os braços fortes, as mãos que passeavam em meu corpo, tudo me levava ao êxtase. O orgasmo delicioso fazendo minhas costas se levantarem e minhas pernas saírem de sua cintura com os espasmos que sentia, enquanto meus gemidos eram abafados por beijos. E senti seu membro duro inchar, e se derramar em mim.
- Cada dia mais eu gosto de tê-la em meus braços - ele me disse enquanto se deitava sobre mim.
Ficamos algum tempo, deitados e olhando para o nada. Então ouvimos batidas na porta, Rajj se levantou e pegou a calça que ele usava no dia anterior e foi até a porta. Ele entrou com um carrinho cheio de comidas. Era o café da manhã, o cheiro do café e das guloseimas que ali estavam fez meu estômago roncar de fome. E ataquei o carrinho, comi de tudo um pouco, estava com muita fome, quase não tinha comido no jantar.
- O banheiro - Rajj apontou para uma porta.
E eu saí correndo e coloquei tudo pra fora. Rajj veio atrás de mim segurou meu cabelo e a mim, pois eu não tinha forças pra me levantar. Ele me levou até a cama, e tinha um ar preocupado.
- Tome um pouco de água, vou pedir pra trazerem o médico, você deve estar com algum problema Helena pode ser alguma gastrite.
- Foi só um mal estar Rajj, eu estou melhor depois do vômito.
- Você foi fazer os exames? – eu neguei - Eu vou pedir pra prepararem o helicóptero vamos pra clínica agora.
- Eu já disse foi um mal estar, eu quase não me alimentei ontem e exagerei agora, foi só isso.
- Acho melhor irmos para o nosso quarto.
Ele me passou um roupão, eu o vesti, então me pegou no colo e me levou para o quarto. Chegando no quarto, ele me colocou na cama, eu apenas deitei e dormi. Estava tão cansada. Acordei com a voz de Mayla e de Matt. Olhei pela janela e já era noite.
- Oi caipira adormecida, finalmente acordou.
- Oi Matt, Mayla, nossa dormi demais - estava com a cara amassada.
- Helena ta bem? - Mayla me disse preocupada.
- Tô melhor – dei de ombros - E com fome.
- Caipira pedi uma sopinha leve, pra você, Rajj disse que você teve vômito e depois dormiu.
- Comi demais no café da manhã acho que pode ter sido isso.
- Helena, precisa ir médico, ir clínica de doutor, fazer exame – Mayla disse.
- Mayla tá tudo bem – dei uma piscadela - Não se preocupe.
- Caipira deixa a doutora terminar - ele se vira para que a doutora - pode continuar que benção é essa doutora.
- Helena está grávida – meu sorriso morreu - E a gravidez está bem no comecinho, por isso os enjoos, tonturas e desmaios – ali comecei a suar frio - É muito recente, e os três primeiros meses precisam de cuidados, através da ultrassom eu pude ter certeza, parabéns.
- Caipira do céu – Matt jogou o corpo na cadeira.
Foi somente o que eu ouvi, e desmaiei na cadeira. Acordei em uma cama, com soro, e Matt e Alex do meu lado.
- Caipira está tudo bem? – Matt parecia apavorado.
- E verdade o que a doutora disse? Segurei seu braço o puxando - Me diz.
- Sim querida você está grávida do Sheik - palavras me assustam se não estivesse deitada cairia de novo.
- Onde está a doutora? – segurava a Matt como uma salvação - Preciso falar com ela - Matt sai e a procura da doutora e olho pra Alex que me dá um sorriso falso, não sabendo o que dizer então doutora adentra ao quarto.
- Doutora, a minha consulta e seus resultados são segredo de médico e paciente, não são?
- Sim, existe um sigilo caso o paciente não queira que outras pessoas saibam dos resultados.
- Então peço sigilo da doutora, do Matt e do Alex – eles me olharam com olhos arregalados - Se Rajj descobrir a minha gravidez, eu sou obrigada a ficar no palácio e caso eu queira ir embora, meu filho fica com ele – olho para eles com olhos cheios de lagrimas - E não quero perder meu bebê. E nem tira-lo, caso Rajj queira. Preciso que seja um segredo e que eu consiga sair de Shariff, preciso voltar ao Brasil. Lá estou amparada por leis do meu país. Posso contar com vocês?
- Caipira você sabe que se Rajj descobrir ele mata a gente, é melhor pensar direito, eu sei que você tem medo de tirar o seu bebê – ele segurou minhas mãos - Mais pense na irá de um Sheik, as consequências que podem causar.
- Eu já pensei, preciso ir embora de Shariff – me lembrei de Mary - E Mary pode me ajudar ela pode me levar pra Dulbaíu e de lá vou pro Brasil só ela pode fazer isso por mim.
- Isso vai ser a terceira guerra mundial, meu Deus – Matt disse enquanto Alex apenas olhava.
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