Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 251

Ele riu e levantou, me entregando Maria Lua. Deu um beijo na testa dela e disse:

- Preciso ir.

- Onde?

- Babilônia.

- Mas... Achei que você não iria hoje.

- Preciso, pelo menos uma vez na semana. Não posso deixar tudo assim. Sabe que aquele lugar é importante para mim. E ainda não encontrei alguém de confiança para deixar na gerência.

Eu achava que ele já tinha encontrado a pessoa certa. E era Ben. Mas tinha receio de indicar meu amigo e ele ver qualquer tipo de interesse da minha parte ou mesmo da do meu amigo. Mas sim, achava Ben perfeito para o cargo. Só que o próprio Heitor precisava descobrir isso.

- Hoje que eu tinha decidido dormir com você. – chantageei – Até o dia raiar.

- Eu venho mais cedo. – Ele riu, enquanto saía.

- E a loira do pau do meio?

- Eu vou falar com ela, juro.

- Eu ouço isso desde que o conheci, seu idiota.

- Vou falar... Confia em mim.

Não, eu não confiava. Não quando se tratava de demitir a Barbie das Trevas.

- Amo você. – Falei.

- Amo você, desclassificada e matadora de pintinhos. – Ele fechou a porta rapidamente, quando joguei um urso de pelúcia na direção dele.

- Ah, você não perde por esperar, desclassificado! Estou com uma ideia em mente que você vai ver bem de perto o que é destruir um pinto.

Levantei e pus Maria Lua no berço, ligando o móbile musical que estava preso acima dela. Assim que a música começou a tocar e os animais balançarem, ela começou a dar gritinhos de alegria, empolgada, se remexendo sem parar.

- Se comporte, pequeno raio de sol. Mamãe vai sair hoje... E botar papai no seu devido lugar. Ele vai ter que escolher: eu ou a loira do pau do meio. Só para constar: você nunca vai ganhar uma Barbie. Tenho trauma, juro – ela deu um grito e suspirei – Ok, vamos conversar a respeito. Eu achei que você só falava comigo e agora descobri que conversa com Heitor também. Você é muito sem-vergonha!

Dei um beijo nela e procurei Nicolete. A encontrei com um rapaz uniformizado na porta da adega.

- O que está fazendo? – Perguntei, curiosa.

- Pedi para colocarem digital para abrir esta porta também. Fiquei com receio de Malu conseguir abrir com a chave.

Dei um beijo no rosto dela, com força:

- Por isso eu amo você. Me achava tão ansiosa... Até conhecê-la. Recém saiu o primeiro dentinho e já estamos preocupadas com ela abrir uma fechadura.

- Dentinho? Como assim?

- Heitor encontrou.

- Não acredito. Que menina safada! Eu tentando todos os dias encontrar um dente. Certamente o estado febril daquele dia foi isso.

- Pois é... Mandy tinha razão. Acha que devo ligar para a pediatra e dizer que dentinho nasceu?

- Não precisa, Babi. Você vai avisar na próxima consulta mensal. Eu vou subir e... – ela pegou uma colherinha na gaveta – Verificar como está.

- Por que a colher? – Arqueei a sobrancelha.

- Para tocar o dentinho e ouvir o som.

- Jura que colherinhas servem até para isso? Ah, é fofo demais. Vou testar também depois. Mas antes... Será que... Bem, poderia cuidar dela para mim esta noite?

- Claro, sem problemas. Vai sair?

- Vou. Faz um tempo que não saio para a balada. – Pisquei.

- Como assim?

- Vou surpreender meu quase marido, na boate dele.

- Ele vai ficar radiante.

- Ou não! – Sorri, saindo misteriosamente.

Tomei um banho demorado e assim que saí liguei para Ben:

- Você... Estava aqui?

- Não, quase chegando. – Ele disse, fechando a porta e desligando o telefone.

- Quer um vestido vermelho pequeno que rasgue quando você se mexer? – Ele começou a rir.

- Quero algo perfeito. Preciso ficar melhor que a Barbie das Trevas.

- O que pretende fazer, Babizinha?

- Arrancar o pau do meio e deixar só os das laterais.

- Ok, vamos lá. Amigos são para estas coisas.

- E também para dizerem a verdade – falei enquanto procurava um vestido – E você está me escondendo algo, não é mesmo?

- Eu? Não... Claro que não.

Peguei um vestido vermelho não muito curto, comportado na parte de cima e com uma fenda que fazia aparecer quase toda a perna:

- O que acha deste? – Mostrei.

- Muito comportado em cima.

- Quero surpreender embaixo. – Sorri.

- Então é perfeito. Use sem calcinha. – Sugeriu.

- Nem pensar... Meu quase marido ama calcinhas.

- Tirá-las, no caso, não é mesmo? – Ele riu, se jogando na minha cama.

- Sim. – pisquei um olho – Eu sei que você está de namoro com alguém. E só espero que não seja Tony.

Ele não disse nada. Parei e o encarei, seriamente, temendo a resposta:

- Você não voltou para o Tony, não é mesmo? Me diga que não aceitou ele de volta.

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