Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 243

As mãos quentes dele me ajudaram, tocando meus seios delicadamente, espalhando sem pressa, descendo por parte da barriga, enquanto começava a secar sobre a minha pele.

- Corro risco que querer ficar trancado com você 24 horas por dia e não querer fazer mais nada da vida a não ser fazer amor com você, Bárbara Novaes.

- Prometo não o fazer enjoar de mim... Nunca.

- Como se isso fosse possível – riu, enquanto levantava – Me diga que o chuveiro é quente...

- O que está pensando, desclassificado? Eu pago a luz, se é isso que quer saber. – Brinquei.

- Bem, é possível fazer amor com um bebê no quarto ao lado. Então, sinceramente, me sinto um pouco mais tranquilo com futuro.

- Confesso que o teste foi feito hoje. No começo achei que não conseguiria.

- Mas conseguiu... Aliás, de forma perfeita. – Os olhos passaram por cada parte do meu corpo, com olhar ordinário.

- Acho que preciso de um banho mais do que você. – Levantei.

- Que tal juntos? Você pode ter dificuldade para se esfregar.

- Não, não tenho – comecei a rir – Alguém precisa ficar atento à Maria Lua.

- Por Deus... E precisa ser eu? Aquela criança entende cada palavra do que eu digo, juro.

Comecei a rir e falei, da porta:

- Vista-se. E vá verificar se ela está bem.

- Ok. – Ele revirou os olhos e suspirou.

Eu não sei ser era realmente resistência ou se Heitor tinha medo de se apegar à criança. Mas eu vi a forma como ele falava com ela um tempinho antes e não percebi nenhum tipo de repúdio ou algo do tipo. Pelo contrário, ele pareceu-me muito à vontade com Maria Lua.

Tomei um banho rápido, como era hábito depois que um bebê apareceu na minha vida. Troquei de roupa enquanto Heitor banhava-se. Maria Lua continuava dormindo.

Fui preparar um café puro e logo ele apareceu na cozinha, com os cabelos úmidos, a roupa amassada, e parecendo ainda mais lindo e atraente do que nunca.

Enquanto eu pegava as xícaras, ele abraçou-me por trás, descansando a cabeça no meu ombro:

- Depois do café, podemos partir? As malas já estão prontas. Não há mais motivos para esperarmos.

- Eu estou preparada. – Apertei as mãos dele entre as minhas.

- Quero acordar com você todos os dias, Bárbara.

- Acordará, Heitor... Para sempre.

Senti seus braços me apertarem de tal forma que quase sufoquei. E nunca um sufoco foi tão perfeito e cheio de amor. Nunca, na vida, me senti tão protegida. Como se nada mais pudesse me atingir a partir daquele momento.

Enfim, eu e minha filha poderíamos ficar juntas, sem medo, sem mentiras, com o pai que no fim não era pai, mas que seria, mesmo sem ser... Opa, isso era muito confuso.

Ele pegou a xícara de café e ligou para Anon. Eu fui organizando mais algumas coisas que conseguiria levar, já que não estava fugindo para outro país agora.

Anon e outro segurança levaram as malas. Peguei Maria Lua no colo e desci, logo atrás deles, com Heitor ao meu lado. Quando estávamos passando do quarto para o terceiro andar, a porta de um dos apartamentos abriu-se e cumprimentei minha vizinha do andar de baixo.

- Seria um bom dia, se eu não tivesse acordado amedrontada de sua cama cair sobre a minha, rompendo o piso e no caso o meu teto. – Ela disse, olhando com cara de poucos amigos para mim, de forma descarada e demonstrando seu descontentamento.

- Imagina seu teto se romper e um homem destes cair sobre a sua cama. – Olhei para Heitor, debochadamente. – Aposto que você estaria me agradecendo neste momento. Detesto gente invejosa e mau-amada.

Ela foi descendo mais devagar, sem palavras, não querendo ficar mais tão próxima de nós.

- Pelo visto a vizinha de baixo vai ficar feliz com sua partida. – Heitor me olhou de relance.

- Em anos morando aqui na primeira pisada de bola ela já vem com pedras na mão... Me poupe.

- Bárbara, como você aguenta subir e descer isso aqui diariamente? – Heitor perguntou, demonstrando cansaço ao chegar no térreo.

- Bem, podemos dizer que é só você que me chama assim. E eu gosto. – confessei – É tão... Você.

Ele deu um beijo no meu rosto e olhou para Maria Lua.

- É agora que ela chora?

- Não... Ela não chora o tempo todo. – toquei a ponta do nariz dela, carinhosamente. – Veja se não dá vontade de apertá-la...

- Sim, até esmagar.

Olhei para ele, enrugando a testa, surpreendendo-o com um leve sorriso, fixo nela. – No bom sentido. – Explicou.

Quando o carro chegou no estacionamento, Maria Lua já começava a ficar inquieta e eu sabia que era hora da mamadeira.

Chegamos no elevador e Anon nos acompanhou, com as malas.

- Ninguém usa este elevador a não ser nós – Heitor explicou – É privativo, do estacionamento para a cobertura. Tem outro que vem do térreo, que é o elevador social. Aquele é usado por qualquer pessoa. Você só usará este. Sairá sempre no estacionamento do terceiro andar e Anon estará esperando por você. Embora esteja há anos comigo, que nem lembro quando exatamente começou... Vou deixar Anon encarregado da sua segurança... E da bebê. Porque só confio nele para fazer isso.

Olhei para Anon, que disse:

- Será um prazer protegê-las, Senhora Bongiove.

Sorri e bati no braço dele:

- Quem diria que você me jogou para fora da Babilônia, hein Anon, seu desclassificado. Agora vai ter que cuidar para ninguém me botar para fora dos lugares. Quanta virada a vida dá. E não pense que vai ter moleza, bonitão. Eu e Maria Lua podemos dar mais trabalho que o CEO aqui – falei baixo, cochichando, como se alguém pudesse nos escutar, mesmo estando só nós três no elevador – Tem muita gente querendo pegar estes seis quilos de carne com boca e levar de mim. Talvez você tenha que fazer com eles o mesmo que fez com Daniel, se é que me entende. – Cutuquei o braço deke, repetidas vezes.

- O que ordenar, farei, Senhora Bongiove.

- Sério isso? Quem vamos matar primeiro, Anon? Com requintes de crueldade, por favor. – Falei, empolgada.

Ele arregalou os olhos para Heitor, que sorriu divertidamente, balançando a cabeça.

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