Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 3

“Flávio”

Depois que o juiz marcou a bendita audiência parece que as coisas ficaram muito piores. A Sabrina ficou fora de controle e o meu pai começou a pressionar para eu ir a Campanário toda semana, o que era impossível.

O jogo com os caras, ao invés de ser uma distração, tinha sido um muro das lamentações, eu reclamando da minha situação com o meu pai e a Sabrina, o Rick choramingando por causa da Taís que viajou para cuidar do pai, o Heitor reclamando do inferno que estava passando por causa do próprio pai. Só o Alessandro e o Nando não tinham nenhuma reclamação. E o Patrício, esse estava estranhamente quieto.

A Melissa me avisou que a Manu foi pra casa mais cedo, pois estava com dor de cabeça. Achei melhor ir pra casa e ver se ela estava bem, mas quando cheguei ela já estava dormindo. Eu não quis acordá-la, então tentei não mexer na cama e não a abracei para não incomodá-la. Mas eu não dormi e para minha infelicidade o meu celular tocou. E eu nem precisava olhar para saber que era a Sabrina.

Fui até a sala atender e ela estava histérica fazendo um milhão de ameaças. Decidi ir logo encontrar com ela, pois ela não ia parar de ligar e me infernizar. Ela estava em um bar, um lugar barulhento, com música alta e muita gente. Um desses lugares da moda caríssimos, mas que no fim das contas é apenas um bar. A avistei sentada com um grupo numa mesa próxima ao palco. Me sentei numa mesa mais distante e mandei mensagem pra ela, se quisesse falar comigo tinha que se sentar na minha mesa.

- Marido! – Sabrina falou ao se aproximar com duas amiguinhas que pareciam tão insuportáveis quanto ela. Sabrina parecia estar meio bêbada e eu sabia bem que quando ela bebia falava demais e mostrava quem realmente era.

- Vejo que você comprou a peruca. – Falei de propósito só para deixá-la constrangida com as amiguinhas. – Contou dos seus piolhos para as suas amigas?

- Contou da sua esposa para a sua ninfeta? – Ele respondeu com outra provocação.

- O que você quer? Por que caralhos, Sabrina, você me liga no meio da noite? – Eu não estava com humor e já tinha perdido a educação de tentar evitar os palavrões.

- Isso não é jeito de falar com a sua esposa. Andem, meninas, sentem-se. – Ela convidou as duas garotas para sentar e isso me irritou. Não queria mais duas insuportáveis ao meu redor.

- Podem se sentar porra nenhuma! As suas duas amiguinhas podem dar meia volta e sair de perto de mim ou eu as coloco pra correr de um modo nada amigável. E ainda arranco essa peruca da sua cabeça aqui, na frente de todo mundo. – Não foi preciso mais para as duas mulheres fazerem uma careta e darem as costas, caminhando de volta por onde vieram.

CASAL 3 - Capítulo 68: O que você quer? 1

CASAL 3 - Capítulo 68: O que você quer? 2

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