“Flávio”
A viagem de volta pareceu interminável. Eu tinha certeza que o meu pai estava tramando alguma coisa e que ele ia tentar interferir entre a Manu e eu. Eu precisava de um plano de contenção de danos urgente. No fim das contas, ir até os meus pais não tinha adiantado de nada. Eu estava com saudade da minha baixinha e agora sentia um medo absurdo de perdê-la.
Cheguei em casa e estava tenso, nervoso até. Ela estava me esperando, já com a mesa posta para o jantar. A peguei pela cintura, sem dizer um a palavra, a tirei do chão e a beijei com urgência, um pouco de desespero e com o coração apertado. Ela me retribuiu com a mesma intensidade e passou as pernas ao redor da minha cintura.
Não pensei em mais nada, eu só precisava estar dentro dela e senti-la minha. Eu a havia prendido contra a parede e tinha urgência dela.
- Ah, baixinha, eu só quero me afundar no seu corpinho agora, só quero me sentir dentro de você. – Falei de olhos fechados com a testa grudada na dela, seus braços em meu pescoço e minha mão deslizando pela perna dela.
- Faça isso! Eu também te quero. Morri de saudade hoje! – Ela respondeu imediatamente. Abri os olhos e olhei dentro dos dela que emanavam o mesmo desejo que os meus. Ela não titubeou. – Também preciso de você.
Era tudo o que eu precisava. Toquei sua intimidade e ela já estava tão pronta para me receber, tão quente e tão molhada, eu não precisava de mais nada.
- Ah, baixinha, você é uma delícia! – Falei olhando nos seus olhos. – Se segura.
A mantive presa a parede e me livrei da minha calça de qualquer maneira. Afastei sua calcinha e posicionei o meu membro em sua entrada, escorregando devagar para dentro dela. Ah, como eu queria fazer isso, ocupar as minhas mãos com as curvas do seu corpo, sentir o gosto doce da sua pele, deslizar para dentro do seu interior quente e úmido e ouvir seus gemidinhos de prazer no meu ouvido.
Senti sua língua passar pelo lóbulo da minha orelha, causando um efeito como a gasolina jogada no fogo que aumenta as labaredas. Me entreguei ao desejo de beijá-la e ela gemeu em minha boca, enquanto nossas línguas se tocavam. Eu queria ir devagar e com gentileza, até tentei, mas, com o calor do seu corpo sob o meu, eu não tinha a menor chance de conseguir fazer outra coisa, a penetrei de uma vez. Precisava segurá-la, queria penetrá-la o mais fundo que ela pudesse aguentar. Ela soltou um grito que despertou algo em mim, mas me preocupei de tê-la machucado com o meu ímpeto de possuí-la.
- Desculpa, baixinha, eu não consegui me controlar, você me deixa louco de tesão. – Falei beijando o seu queixo e me mantendo imóvel dentro dela.
- Não se preocupa, foi bom, é sempre bom demais! – Ela sussurrou com um sorriso no meu ouvido.
Qualquer controle que eu pudesse ter encontrado para possuí-la com calma, para colocar o prazer dela em primeiro lugar, escapou de mim nesse momento. Eu já não pensava e nem controlava, apenas sentia e deixava fluir e ela simplesmente se entregou e me permitiu.
Eu sentia o seu corpo tremer de prazer sob minhas mãos gananciosas que a tocavam inteira. Abaixei o decote do seu vestido e expus seus lindos seios, tão irresistíveis que não me contive e os ataquei com ansiedade. Minha boca estava em todos os lugares possíveis do corpo dela.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque