Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 3

“Flávio”

Meu pai estava sentado em uma cadeira próxima a porta da minha sala. Vestindo seu terno caro de três peças, ele destoava do ambiente. Mas estava ali com aquela expressão estóica. Eu sabia que era um homem com uma missão. Ela não desistia das coisas facilmente.

- Pai! Está me esperando há muito tempo? Devia ter me ligado. – Falei tentando ser cordial.

- Não tem cinco minutos que eu cheguei, Flávio. Quero falar com você e com certeza você já sabe o assunto. – Meu pai era um homem com seus de sessenta e seis anos, mas muito imponente e extremamente ativo, o que o fazia parecer mais jovem até. Mas ele também era direto e objetivo.

- Vamos até a minha sala. – Apontei a direção e precisei me segurar para não sair bufando e resmungando como um moleque.

Meu pai olhava em volta da minha sala com desdém, como se avaliasse cada objeto ali com desprezo.

- Como estão as coisas em Campanário? – Tentei ser cordial, mas quando o meu pai ficava mal humorado ele esquecia as boas maneiras.

- Não estou aqui pra te contar como estão as coisas em Campanário. Vim acabar com a sua festinha de menino mimado e te levar pra casa para você assumir as suas responsabilidades.

- Você sabe que eu tenho trinta e cinco anos, não sabe? Com certeza sabe que essa sua abordagem não funciona comigo há muito tempo. E sabe melhor ainda que eu não vou a lugar nenhum. Eu não vou sair da polícia, não vou voltar pra Campanário e com certeza não vou trabalhar na sua empresa. As minhas responsabilidades não incluem as sua empresa.

- Eu vou te deserdar, Flávio. Então é muito simples. Ou você volta ou fica sem herança. – Ele estava estranhamente calmo.

- Sério que vai me ameaçar com isso de novo? Você já tentou isso quantas vezes? E eu sempre repito a mesma coisa. Mas tudo bem, repito mais uma vez. – Falei com calma, não adiantava ficar nervoso e gritar com ele, eu já sabia disso há muito tempo. Nossas conversas eram sempre como uma roda de negócios, por mais irritados que estivéssemos. – Pai, eu vivo do meu salário e dos meus investimentos. Seu dinheiro não me faz falta nenhuma e nem enche meus olhos. Eu não vivo mais do seu dinheiro desde que deixei de trabalhar para você e saí de casa.

- Flávio, seja razoável, é a empresa da família! O que você quer, que eu a deixe nas mãos de estranhos? – Meu pai reclamou.

- A empresa da família é muito bem administrada pelo meu irmão. E você estaria muito melhor se permitisse que a Lisa assumisse o lugar que você quer me dar, você sabe que ela é muito capaz e quer trabalhar lá.

- Sua irmã é uma cabeça de vento! Isso é só um capricho dela. Como tudo o que ela b**e o pé e diz querer. Ela é muito imatura, não pensa, já tem vinte e outo anos e não pensa no futuro. Agora resolveu criar caso e se negar a assumir o compromisso com o Guilherme, que seria ótimo para os negócios. Você deve estar sabendo. – Meu pai reclamou.

- Aquele babaca? É estou sabendo. O que não entendo é você e minha mãe querendo forçar a Lisa a se casar sem amor e com um palhaço que vive de farra, bebedeira e mulherada. Isso seria condenar a Lisa ao sofrimento. – Falei mesmo e não me importava o que ele dissesse, o tal Guilherme era um cretino.

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