Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 3

“Manuela”

Chegamos em casa e eu fui tomar um banho. Quando voltei para a sala, minha cunhada estava acabando de colocar a mesa e o Flávio estava ao telefone.

- Como você está, Manu? – Olívia perguntou.

- Péssima, Olívia. Como ela é capaz de fazer essas coisas comigo? – Eu estava com lágrimas nos olhos de novo.

- Ela é má, Manu! Infelizmente eu preciso te dizer isso. – Olívia suspirou. – Agora enxuga esses olhinhos, porque seu delegado pediu aquela comida chinesa que você adora pra gente almoçar.

- Baixinha, tomou os remédios? – Flávio me abraçou por trás e eu confirmei. – Sua mãe já está a caminho de casa. Mas eu vou insistir que você deveria denunciá-la.

- É minha mãe, Flávio... – Ele me abraçou e se deu por vencido com um suspiro resignado.

- Já avisei ao Camilo e ao seu pai, Manu. Parece que a sua mãe armou para confundir o funcionário que o seu pai deixou atrás dela. Ela foi pra casa da mulher do delegado da cidade e depois o carro dela saiu e voltou pra casa. O funcionário seguiu o carro da sua mãe, achando que era ela quem dirigia, e ficou de olho. Mas ela veio pra cá no carro da mulher do delegado. – Olívia explicou.

- Vamos precisar ficar mais atentos. – Flávio falou e eu tive certeza de que alguma coisa mais o preocupava.

- Ela nunca vai desistir, não é, Olívia? – Olhei para a minha cunhada.

- Tem um jeito dela desistir. – Flávio respirou fundo e me encarou.

- E o que seria? – Eu já esperava o Flávio tentar me convencer a denunciá-la, mas eu não achava que isso resolveria nada.

- Casa comigo. Se você já estiver casada ela não pode te obrigar a casar com outro e aí vai ter que desistir. – Eu olhei para o Flávio sem acreditar no que ele estava dizendo.

- Você está brincando, não é? – Eu olhava pra ele como se não acreditasse no que ouvi.

- Não, baixinha, é sério. – Ele segurou a minha mão. – A gente se casa e aí ela não vai poder fazer mais nada.

- Flávio, isso é um absurdo! – Reclamei.

- Absurdo porque, Manu? Nós estamos juntos, já moramos juntos, eu te amo, você me ama, a gente se casa e pronto. – Flávio falou como se tudo fosse muito prático e óbvio.

- Eu não vou me casar só para evitar que a minha mãe continue tentando me levar de volta pra casa. – Respondi.

- Você não me ama, Manu? – Ele perguntou como se tivesse sido ofendido.

- Eu te amo, Flávio, mas eu não quero que você se sinta obrigado a se casar comigo para me proteger da minha mãe. – Era tão óbvio que a idéia dele era estapafúrdia. Eu me senti um pouco magoada com aquilo.

Eu amava o Flávio, nada no mundo me faria mais feliz do que ser a esposa dele, mas não desse jeito, não porque ele se sentia obrigado. E muito menos com um pedido de casamento assim, como se fosse um negócio sem importância. Se um dia eu fosse pedida em casamento, eu esperava que fosse algo mais romântico, mais especial, mais tudo.

- Droga! – Flávio praguejou. – Eu vou ter que contar, Olívia.

- Contar o quê? – Olhei para os dois sem entender. – Aliás, Olívia, eu adoro que você esteja aqui, mas por que você está aqui?

- Ela veio a trabalho e nós nos encontramos por acaso. – O Flávio explicou e eu olhei para ela curiosa.

CASAL 3 - Capítulo 133: Casa comigo 1

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