Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 3

“Flávio”

Depois que o gerente me passou todas as informações sobre a Sabrina e para qual hospital ela havia sido levada, desliguei o telefone sem dizer uma palavra. Isso tudo seria uma grande confusão.

- O que foi, Flávio? Algum problema com a Manu? – Camilo vendo a minha cara assombrada logo se preocupou com a irmã.

- Não. – Balbuciei. – Só espero que não me cause um problema com a Manu. – Pensei por um momento antes de falar. – A desvairada da minha ex mulher tomou uma grande quantidade de pílulas e álcool, foi levada inconsciente para o hospital e deixou um bilhete para que me ligassem.

- Que barbaridade! – Camilo comentou. – O que você vai fazer?

- Eu preciso ir até o hospital, Camilo, apesar de tudo eu fui casado com essa doida. Vou pedir ao meu pai que avise aos pais dela para virem, mas até que cheguem não é correto que eu a deixe sozinha, você não acha? – Olhei para ele buscando aprovação.

- Eu acho que você deveria falar com a Manu primeiro. – Olívia tinha razão, eu não podia sair correndo para o hospital sem falar com a Manu.

- É, a Oli está certa, mas eu concordo com você, você tem que ir. Vai, eu explico para a minha irmã. – Camilo estava de acordo comigo.

- Eu vou ligar pra ela do caminho. Obrigado. – Me levantei e fui em direção a porta, a abri no momento em que a Manu ia colocar a chave na fechadura. – Baixinha, que bom que você chegou! – A abracei apertado.

- Oi, grandão, o que foi? – Manu me olhou preocupada. Rapidamente expliquei a ela o ocorrido. – Vai, Flávio, depois a gente conversa.

- Manu, eu... – Eu queria explicar, queria que ela pudesse entender que eu faria isso por qualquer ser humano.

- Vai, Flávio! Está tudo bem. – Ela falou meio aborrecida.

- Não está. – A peguei pela mão e saí a puxando. – Ela vai comigo. – Gritei por cima do ombro para os outros.

No caminho para o hospital liguei para o meu pai e contei sobre a Sabrina, pedi que ele avisasse aos pais dela para que viessem e disse que eu estava a caminho do hospital.

- Manu, eu me sinto responsável. – Falei depois que desliguei o telefone.

- Por quê, Flávio? Essa mulher nunca vai deixar a gente em paz se a cada vez que ela faz um escândalo para chamar a sua atenção você sai correndo atrás dela. – Manu estava chateada e com razão.

- Eu sei, Manu. Mas acontece que hoje mais cedo ela me ligou e eu só atendi porque não reconheci o número. Ela ameaçou se matar se eu não fosse até ela. E eu simplesmente disse para ela ir em frente e se matar. Seu irmão estava ao meu lado quando isso aconteceu. Eu me sinto responsável por isso, Manu. Você consegue entender? – Eu estava aflito entre me sentir culpado pela idiotice da Sabrina e preocupado da Manu ficar brava comigo.

- Ai, Flávio! – Manu bufou.

Eu parei em um semáforo e me virei para ela, peguei seu rosto entre minhas mãos, a fazendo olhar para mim.

- Baixinha! Você é o meu amor! Nada e ninguém é mais importante que você pra mim. Mas eu me sinto responsável e se eu não for isso vai me assombrar pelo resto da vida. Mas se você não concordar com isso, nós voltamos pra casa agora. – Eu estava olhando em seus olhos, ouvi a buzina do carro atrás de mim, o sinal estava verde, mas eu não estava nem aí, só queria que ela decidisse. – O que eu faço, baixinha?

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