Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 3

“Manuela”

O resto da semana passou como um borrão, eu andava preocupada com o que o meu irmão tinha para me dizer, ele chegaria hoje e me explicaria tudo, mas eu já tinha decidido o que fazer e meu irmão teria que aceitar. Quando o número do meu pai piscou na tela do celular eu não pude deixar de sorrir.

- Pai... – Atendi com alegria.

- Filha! Querida, seu irmão me contou que você anda preocupada. – No momento, era o meu pai quem parecia preocupado.

- Vocês estão mudando as coisas aí e eu fui pega de surpresa.

- Não se preocupe, querida, confie no Camilo, ele sempre vai cuidar de você e te proteger. – Disso eu sabia, o Camilo se colocaria na frente de um trem por mim.

- Eu confio nele. Você também virá hoje?

- Não, o Camilo vai passar uns dias aí e eu tenho que ficar na empresa. Manu, tome cuidado, a Rita está totalmente fora de controle.

- Eu estou com medo da minha mãe, pai.

- Eu sei, filha, mas coloquei uma pessoa de confiança para vigiá-la, assim saberemos se ela sair da cidade. Só tome cuidado, eu não quero que ela volte a te machucar.

- E o seu divórcio? Como está indo?

- É justamente por isso que ela está com raiva, o Camilo me ajudou a proteger o patrimônio antes que eu entrasse com o pedido de divórcio, a única coisa que eu tenho é a casa, o carro e algum dinheiro no banco, ela vai ficar com a casa apenas e está louca da vida por isso. Eu espero que, já que eu estou cortando o dinheiro e a vida fácil, o Juliano decida trabalhar, já que largou os estudos faz tempo.

- Eu já posso imaginar a raiva dela. Mas duvido que o Juliano resolva fazer algo de útil da vida.

- Pois é. Então se cuide até as coisas se acalmarem. Filha, eu tenho que ir, depois te ligo de novo. – Alguém chamou pelo meu pai e falou qualquer coisa, me despedi dele e fiquei pensando no que ele falou, para eu me cuidar até as coisas se acalmarem, mas quando seria isso?

No fim do dia, o meu irmão e a minha cunhada chegaram com o Flávio na empresa.

- Minha irmã, você fica parecendo gente grande atrás dessa mesa. – Sorri para ele, não esperava que ele fosse até a empresa, imaginei que ele fosse para o apartamento.

- Eu sou gente grande! – Me levantei para abraçá-lo.

- Nem tanto, e perto do Flávio você parece menor ainda. – Meu irmão riu e eu dei um tapinha nele fingindo ficar brava.

Antes de ir pra casa, saímos para jantar, o Rick e a Lisa foram conosco e a noite estava muito agradável, conversamos, rimos e nos divertimos. No fim do jantar o Rick e a Lisa já tinham convencido o meu irmão e a esposa a saírem para uma noitada no dia seguinte e os quatro estavam tentando convencer o Flávio e a mim a acompanhá-los.

Chegamos em casa tarde, meu irmão conhecia a minha ansiedade e perguntou se eu queria conversar, contudo eu sabia que era melhor deixar a conversa para a manhã seguinte. Mas no outro dia, mal o dia amanheceu e eu já estava de pé.

- Ainda madrugando com as galinhas, minha irmã? – Camilo apareceu na porta da cozinha, vestido com um terno muito elegante.

- Sabe como é, velhos hábitos. Mas esse terno é novidade. – Apontei para ele.

- Gostou? Fiquei gato, não fiquei? – Eu ri, meu irmão era lindo e muito engraçado.

- Você é lindo, irmão, de qualquer jeito. – O abracei pela cintura. – Eu sinto sua falta.

- Eu também sinto sua falta, mas você está muito bem aqui, você combina com a vida que tem aqui. – Ele me apertou em seu abraço.

- Eu também acho, cunhado. – Flávio entrou na cozinha, que de repente ficou pequena demais para aqueles dois homens grandes. – Também quero um abraço.

CASAL 3 - Capítulo 120: Algumas explicações 1

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