Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 3

“Manuela”

É claro que eu acreditava no Flávio e eu sabia bem que a Sabrina aprontaria muito para tentar seduzi-lo, mas eu estava preparada para as armadilhas dela e, para cada uma que ela aprontasse, eu a mostraria que mexer comigo ou com o meu namorado não era uma boa opção. Eu não era mais a Manu inocente e bobinha que eu era quando cheguei aqui.

- Manu, você acreditou nele, né? – Lisandra perguntou preocupada.

- Claro que acreditei, Lisa. Eu confio no seu irmão e a cara de desespero dele deixou bem claro que ele estava dizendo a verdade. – Respondi.

- Coitado, Manu, e você deixou ele sair daqui sem saber disso? – Rick me reprovou.

- É que eu vou ensinar uma coisinha ou duas pra ele hoje, pra ele ficar mais esperto com as armações dessazinha. – Respondi com um sorriso.

- Ih, olha aí eu ficando sem dormir essa noite. – Lisa brincou.

- Vai lá pra casa, já te falei, tem quarto vago, a gente pode jantar juntos, bater um papo. Vai ser bom pra mim ter companhia. – Rick a convidou, ele andava tão sozinho desde que a Taís o deixou.

- Ah, eu vou mesmo. – Lisa respondeu. – A gente deixa a Manu em casa, eu pego umas coisas e passo a noite na sua casa. Tem certeza que eu não vou incomodar?

- Depende, você ronca como um triturador? – Rick brincou e a Lisa deu um soquinho no braço dele e ele riu. – Claro que não vai incomodar, vai é me fazer um favor de passar um tempo comigo.

- Ótimo, mas antes de ir pra casa, eu quero ir lá no Hotel Savanah. – Falei com os olhos brilhando. – Vou cumprimentar minha amiga Sabrina, antes que ela tenha a brilhante idéia de vir atrás de mim.

- Então vamos logo, eu estou ansioso para ver isso. – Rick chamou e Saímos.

Não demorou para que estivéssemos de pé na recepção do hotel. Com muito charme e jeitinho o Rick arrancou da recepcionista o número do quarto da Sabrina, então fomos até lá. Bata à porta e ouvi a oferecida gritar lá de dentro querendo saber quem era.

- Entrega, para a senhorita Sabrina. – O Rick respondeu e logo depois a porta foi aberta.

Sabrina parou de braços cruzados na porta e sorriu, quando nos viu ali.

- Minizinha, eu ia mesmo te visitar naquela faculdade. Sabe que eu estou gostando dela, estou até pensando em voltar a estudar, nós poderíamos ser colegas. – Sabrina estava de deboche, mas eu já estava até me acostumando com isso.

- Ah, estudar é muito importante, faz com que a gente amplie nosso foco. Acho que seria ótimo para você voltar a estudar e aprender a fazer mais do que correr atrás de homem. Expandir esse seu cérebro que é do tamanho de uma ervilha. – Respondi sorrindo pra ela. Se ela seria debochada, eu poderia ser cínica.

- Ah, querida, são os homens que correm atrás de mim. Veja o Flávio, foi só ligar que ele veio correndo. – Ela me provocou.

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