Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 3

“Flávio”

O telefone da minha mesa estava tocando, atendi e a secretária me informou que tinha uma mulher querendo falar comigo, mas ela não se identificou. Ela passou a ligação e logo que atendi ouvi a voz da Sabrina.

- Flávio, eu preciso de você... – Ela parecia chorar e parecia estar ansiosa, quase descontrolada.

- Ah, Sabrina, qual é? Vai começar de novo? Dessa vez não vai dar certo. Não me liga de novo. – Eu estava pronto para desligar, mas ela me impediu.

- NÃO DESLIGA, FLÁVIO. – Ela gritou. – Se você não vier aqui eu vou me matar, eu pulo da janela.

- Então pula, Sabrina! – Desliguei o telefone, eu não cairia nessa chantagem.

Logo recebi uma mensagem no celular. Uma foto da Sabrina descabelada, com a maquiagem borrada, sentada no parapeito da janela, com os pés para o lado de fora, olhando pra baixo. Logo abaixo da foto a mensagem “se você não vier eu pulo. Estou no Savanah”.

- Mas que droga! – Eu queria muito ignorar aquilo, mas a Sabrina já havia tentado se matar uma vez, foi antes de nos casarmos. Eu não poderia simplesmente ignorar isso, poderia ser só uma chantagem, mas poderia não ser.

Saí da delegacia e acabava de enviar uma mensagem a ela quando entrei no carro. Eu apenas disse que estava indo. Cheguei ao hotel e a recepcionista me informou prontamente o número do quarto.

- Sabrina, abre a porta. – Falei logo que bati à porta.

A porta foi aberta e eu entrei. Ao me virar e ver a Sabrina eu fiquei muito puto. Com a minha boa fé acabei caindo em mais um truque seu. Ela fechou a porta, a trancou e antes que eu pudesse raciocinar e me mover ela correu até o armário e trancou a chave do quarto em um cofre.

- Mas que porra é essa, Sabrina? – Qualquer mínimo sentimento de piedade que eu pudesse ter tido por ela se evaporou e naquele instante, eu mesmo a jogaria pela janela.

- Eu sabia que você viria. – Ela riu. – Funcionou uma vez e funcionou agora de novo. E sabe o que vai acontecer? Como da outra vez você vai voltar pra mim.

Mas que grande idiota eu sou que essa vadia sempre conseguia me manipular. No passado, nós ainda namorávamos, mas eu estava com dúvidas sobre o que eu sentia por ela, então terminei o namoro. Já estava começando a sair com outra garota, quando a mãe da Sabrina me ligou pedindo par eu ajudá-la, pois a Sabrina estava trancada no quarto dizendo que ia se matar. Eu fui pra lá, arrombei a porta e a peguei com um estilete fazendo pequenos cortes nos pulsos. Ela disse que se mataria, pois não podia viver sem mim. Depois disso, nós reatamos e eu a pedi em casamento.

Mas agora, ao que parece, a suposta tentativa de se matar não passou de um golpe. Um golpe no qual o otário aqui caiu. E caiu pela segunda vez, pois eu estava trancado com ela em um quarto de hotel e ela estava apenas de calcinha e sutiã.

- Você é louca, Sabrina! – Coloquei a mão no bolso para pegar o celular, mas ele não estava comigo, na pressa eu o deixei no carro. Olhei pelo quarto e não vi o telefone também, com certeza essa louca trancou tudo no cofre.

- Louquinha por você, Flávio. – Sabrina riu. – Não exatamente por você, mas eu quero você e você é meu, então...

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