Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 2

“Heitor”

No fim do dia, quando saí do escritório, a Melissa ainda estava bastante séria comigo. O Enzo havia prometido me ajudar e disse que convidaria a Samantha pra sair essa semana. Então fui encontrar os meus amigos no Giorgio’s, um restaurante muito bom e que nós frenquentávamos muito, eles me dariam notícias dela.

- O bom filho a casa torna! – Patrício se levantou quando cheguei. Todos já estavam me esperando.

- Meus amigos, há quanto tempo. – Cumprimentei todos e me surpreendeu ver o Nando ali, ele ainda não estava totalmente bem. – Nando, que bom te ver, cara.

- Eu não perderia o seu jantar de boas vindas. – Ele riu e levantou o copo.

- Bom ver que você está melhor. – Falei sinceramente.

- Só ficando louco com a Melissa. Conseguiu fazê-la mudar de idéia sobre se demitir? – Nando perguntou.

- Claro que sim, eu não vivo mais sem aquela doida! – Ele sorriu ao me ouvir.

- Que bom, porque ela também não vive mais sem você! – Nando brincou.

- Pergunta logo o que você quer saber, Martinez! – Alessandro me olhou com um ar de sabe tudo e eu não tinha como negar o meu maior interesse.

- Vocês me conhe... – Fui interrompido pela única pessoa no mundo que eu não queria ver.

- Filho querido! Voltou das férias, finalmente! – Meu pai se aproximou com aquela cara cínica.

- Faz de conta que não me viu, Reinaldo. – Eu já estava aborrecido.

- Mas que filho ingrato! Não é assim que se trata o seu pai. – Ele era sarcástico e debochado de um jeito detestável.

- Meu pai? Você não é meu pai. Você é só o doador de esperma. Isso não faz de você pai! – Falei friamente.

- Você se acha muito superior, não é, Heitor? – Vi o brilho da raiva em seus olhos. – Que seja! Olha só, filho – ele frisou a palavra filho com desprezo –, eu quero fazer um acordo com você. Te encontro amanhã na empresa.

- Eu não faço acordo com ratos. E na minha empresa você não põe os pés. – Respondi eu estava custando muito a me controlar.

- Quer saber, vou ser direto com você. Você vai me dar vinte por cento das ações da empresa, como, não me interessa. Depois, você vai dobrar o valor do meu pagamento mensal e por último, vai deixar o jatinho à minha disposição sempre que eu quiser. Você vai fazer tudo isso, e vai colocar num lindo contrato que vamos assinar. – Reinaldo falou friamente.

- Você é louco. – Falei para ele. – Eu jamais faria qualquer dessas coisas. Aliás, eu vou é tirar a sua mesada.

- Ah, você vai fazer tudo o que eu quero. – Ele se aproximou mais enquanto falava. – E sabe por que você vai fazer? Porque se não fizer, eu vou atrás daquela gostosa da Samantha e vou fazer com que ela fique comigo e vou te mandar de presente um videozinho com lindas imagens dela dando pra mim, pra você ver que eu sou melhor do que você.

Não consegui me controlar. Dei um soco nele e voei sobre o mesmo, o puxando pelo colarinho, o sangue escorria de sua boca.

- Não ouse tocar na Samantha. Nem sequer olhe pra ela. Eu posso te esmagar como um inseto. – O ameacei e ele sorriu diabolicamente. Eu sabia que minha ameaça não seria o suficiente para detê-lo.

Os seguranças do restaurante nos separaram. Alessandro conseguiu que o gerente colocasse o Reinaldo pra fora, mas antes de sair ele ainda gritou.

- Você tem uma semana para resolver as coisas, filhinho! – Ele ainda saiu rindo.

Depois que o Reinaldo foi posto pra fora, meu sentei e o Rick colocou um copo de whisky na minha frente.

- Relaxa, Heitor. Ele não vai tocar na Samantha! – Rick me garantiu.

- Eu não tenho essa certeza, Rick. Eu tenho certeza que a Samantha não ficaria com ele de livre espontânea vontade, mas ele é ardiloso, pode armar pra ela, chantageá-la. Ele não vale nada, vocês sabem. – Eu estava nervoso. – Agora me contem como ela está.

- Que porra você está dizendo? Um ex namorado lunático está ameaçando a minha baixinha e você só me conta agora? Porra, cara! – Flávio explodiu.

- Flávio, tinha muita coisa acontecendo e eu achei que você soubesse, porque a Sam contou pra Manu, isso eu tenho certeza. – Tentei acalmá-lo, mas foi pior.

- A baixinha sabe e não me contou? – Flávio estava indignado. – Mas eu vou ter uma conversinha muito séria com ela.

- Bom, pelo visto vocês nem vão saber quem é o Vinícius. Mas, será que ninguém sabe quem é o Vinícius?– Bufei. Estava emburrado como um adolescente.

- Quem? – Todos perguntaram de uma vez.

Depois de explicar o que eu sabia sobre o tal de Vinícius ainda tive que aturar os caras pegando no meu pé porque eu tinha voltado de viagem só porque estava com ciúmes. Era verdade? Sim, era verdade. Mas eu não queria ser alvo de piadas por isso.

Nós já havíamos terminado de jantar quando quase fui enforcado pela Isabella que chegou por trás de mim.

- Ai, Tchutchuco, que saudade! – Ela chegou por trás e se pendurou no meu pescoço.

- Me solta, Isabella! – Falei sem humor nenhum.

- Não consigo, Tchutchuco, é muita saudade. – Isabella falou com aquela voz manhosa e anasalada.

- Mas que merda, Isabella! Já te disse pra me soltar. – Retirei seus braços de mim com um pouco mais de força e me levantei. – Deu pra mim, gente. Estou indo embora.

- E você não é o único. – Patrício também se levantou ao ver a Vanessa ali.

Mal sabia eu que o estrago já estava feito!

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