Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 2

“Samantha”

- Senhorita Samantha. – Quando saí do trabalho me deparei com o motorista da Hebe me esperando.

- Oi, Senhor Afonso. Como vai o senhor? – Cumprimentei com um sorriso. Ele era um senhor muito afável e sempre tenha um sorriso amigável no rosto.

- Muito bem, obrigado. E a senhorita?

- Estou bem. Obrigada. Mas o que faz por aqui?

- Ah, tive o privilégio de ser destacado para buscá-la hoje e levá-la pra casa. Parece que o senhor Heitor não se sente muito bem.

- Gente, e o que aconteceu? – Achei estranho, ele só parecia nervoso hoje de manhã. Mas passei o dia todo sem notícias dele, o que era estranho.

- Não tenho idéia. Vamos? – O senhor Afonso abriu a porta do carro pra mim.

- Claro.

O percurso foi tranqüilo, o senhor Afonso é uma pessoa muito agradável e conversou comigo o tempo todo. Quando me deixou na porta, me deu as chaves da casa, dizendo que o Heitor havia pedido que me entregasse. Passei pelos seguranças e entrei.

Vi o Heitor deitado entre as almofadas na sala, coberto com uma manta. Então caminhei até ele.

- Heitor? Está tudo bem? – Me abaixei ao seu lado e o olhei detidamente. Ele estava péssimo. – O que aconteceu?

- Não é nada demais, Sam, só um resfriado bobo.

Ele espirrou e me preocupei. Seus olhos estavam lacrimejando e ele tinha olheiras arroxeadas, seu nariz estava escorrendo e ele tinha uma caixa de lenços já pela metade, senti cheiro de pomada descongestionante e vi o pote perto da caixa de lenços, então toquei sua testa e ele estava muito quente.

- Heitor, você está com febre. – Falei preocupada.

- Um pouco, mas já tomei os remédios que o médico mandou. – Ele apontou para a mesa e haviam vários remédios, antitérmico, histamínico, pastilha, spray nasal, anti-inflamatório, analgésico. Tinha de tudo para uma gripe ou resfriado ali.

- Você parecia bem hoje de manhã. – Comentei.

- Eu já estava sentindo uma dor de cabeça e só foi piorando ao longo do dia. – Ele espirrou de novo.

- Por que você não me avisou?

- Não é nada demais, Sam. Já fui ao médico. Ele disse que eu devo estar recuperado em sete dias se não evoluir para uma pneumonia.

- Pneumonia, Heitor? Quê isso, você é um homem forte e saudável.

- O médico disse que pode acontecer se eu não tomar cuidado.

- É, mas você vai tomar cuidado. Isso deve ter sido aqueles banhos gelados de madrugada. Você se alimentou?

- Não consigo comer nada, Sam!

- Vou fazer uma sopa pra você e você vai comer, não pode ficar sem se alimentar.

- Sam, não se preocupe. Você acabou de chegar, está cansada. A empregada deixou o jantar pronto.

- Não importa, eu vou cuidar de você. E se essa febre não abaixar eu vou te levar ao hospital. – Ele acenou fracamente.

Era agoniante ver um homem daquele tamanho abatido por uma gripe, mas deveria ser das fortes mesmo, porque ele estava péssimo.

- Vem, vamos para a cama, você não pode ficar aqui no chão.

- Não, Sam, não quero te passar gripe. – Achei tão fofo ele se preocupar.

- Ô, meu lindo, eu não me importo, mas eu quero cuidar de você. – Ele me olhou quase fazendo um biquinho.

- Eu não mereço que você cuide de mim. – Ai, meu coração desmanchou por ele ao ouvir isso.

Peguei a colher e enchi de sopa, soprei e levei a boca dele. Ele me olhou meio tímido, mas abriu a boca e assim eu fiz até ele comer toda a sopa. Depois ele tomou o suco.

Depois de ir ao banheiro e ajudá-lo a escovar os dentes, voltamos para a cama e nos deitamos. Me aconcheguei bem pertinho dele que me abraçou e suspirou. Dormimos tranquilamente, sem provocações, mas eu estava louca por ele.

No dia seguinte, quando acordamos, ele parecia um pouco melhor, já não tinha febre.

- Como se sente? – Perguntei com a mão na sua testa.

- Estou melhor. Sua sopa é milagrosa.

- Que bom! – Olhei para o seu corpo nu e mal podia conter o desejo.

- O que foi, Sam? Por que está me olhando assim?

- Você está se sentindo muito mal?

- Por que da pergunta?

- Porque eu estou com tesão, quero fazer amor com você. – Mordi o meu lábio e vi um sorriso em seu rosto.

- Vem cá. – Ele me puxou para o seu colo e eu montei nele. – Talvez você fique gripada, mas eu nunca vou negar fazer amor com você.

Ele começou a beijar meu pescoço e logo senti sua ereção me cutucar. Rebolei em cima dele e ele chupou meus seios. Quando eu o senti bem duro, me posicionei sobre ele e fui me afundando, sentindo ele me penetrar deliciosamente. Heitor me deu uns cinco orgasmos, em diferentes posições. Sua disposição para o sexo era maravilhosa. Quando finalmente ele gozou dentro de mim, deixou seu corpo cair sobre o meu respirando pesadamente.

Estávamos banhados em suor e ofegantes. Ele riu, com o rosto enfiado na curva do meu pescoço e falou em tom jocoso:

- Minha mãe diz que é bom suar quando se está gripado. – Ri com o que ele disse.

O resto da semana passou tranqüilo e gostoso. Heitor foi melhorando e nós estávamos bem, fazíamos amor todas as noites, conversávamos por horas, eu dormia em seus braços. Felizmente eu tinha a imunidade alta e não peguei a gripe dele. No sábado saímos para comprar coisas para a casa, aos poucos ela ia ganhando cores e formas de um lar. E no domingo almoçamos com a Hebe e jantamos com a minha mãe.

Mas na semana seguinte, nossa bolha foi rompida e o caos se instalou. Foi uma verdadeira avalanche de coisas ruins.

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