Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 2

“Heitor”

Depois de uma noite incrível com a mulher da minha vida, acordei com uma energia inexplicável. Eu teria o dia inteiro ao seu lado e estava animado com isso.

Fui para a cozinha preparar o nosso café da manhã. Eu estava acabando de fazer a omelete quando senti seus braços ao redor do meu corpo e sua boca selar um beijo em minhas costas. Era uma delícia ser surpreendido assim. Virei a omelete no prato e me virei de frente pra ela, que ficou na ponta dos pés para me beijar.

- Hum... – Gemi de prazer quando separamos nosso beijo. – Acho que essa casa é mágica!

- Também acho que é! – Samantha sorriu. – Eu adoro esse lugar.

- Então eu acertei, é aqui que vamos construir o nosso lar. – Falei entre os beijos que depositava em seu pescoço. – Quando você quer começar a decorar?

- Decorar? – Samantha soltou uma gostosa gargalhada. – Eu ainda não te perdoei.

- Mas vai, é questão de tempo e de que eu implore mais um pouco. – Falei sorrindo confiante pra ela. – Enquanto isso, você pode decorar a nossa casa. Seria bom ter uma cama naquela suíte enorme que tem lá em cima.

- Eu gosto das almofadas.

- Eu também, mas eu já passei dos trinta, não dá pra dormir nelas todos os dias, minha coluna precisa de um colchão. – Brinquei com ela.

- Está me dizendo que eu vou perdoar um velhinho?

- Sim, por isso acho que você não deveria demorar com esse perdão. – Ela gargalhou de novo. – Vem, vamos tomar café da manhã. Depois vou te levar em casa pra se arrumar e aí passamos no meu apartamento pra... – Ela nem me deixou fechar a boca.

- Naquele lugar eu não piso mais, a menos que seja pra incendiar aquela cama! – Ela me olhou séria.

- Me desculpa. Eu sei. – Suspirei. – Eu te deixo em casa e corro no apartamento para me arrumar e volto para te pegar e aí nós buscamos o Enzo e a Clara, o que acha?

- Melhor assim. – Ela continuava séria.

- Acho que vou sair daquele shopping com o cartão estourado hoje! – Samantha abriu um pequeno sorriso.

- Você fez um acordo com ela, mas não estipulou o valor? – Olhei pra ela me dando conta pela primeira vez do que eu fiz.

- Não! Eu não estipulei o valor.

- Ai, Heitor, você não é tão inteligente quanto eu imaginei. – Samantha estava rindo novamente.

- Mas não faz mal, já valeu a pena só por poder ver esse sorriso! – Lhe dei um selinho. – Então, vai começar a decorar a nossa casa?

- Vou pensar. Talvez eu compre uma cama e você pode se mudar pra cá de uma vez.

- Eu ia adorar!

Meu cunhado e minha irmã estavam tão loucos por um tempo a sós que deixaram o Enzo e a Clara na casa da Samantha. Quando voltei para a casa da Sam, aquele apartamento estava repleto de risadas, eu fiquei parado na porta ouvindo como um bobo antes de tocar a campainha.

- É assim que quero a nossa casa! – Falei a puxando pela cintura quando ela abriu a porta depois de eu finalmente tocar a campainha. – Cheia de alegria e risadas.

- Que bom que você gostou, porque a eu disse a Hebe para não se preocupar que cuidaria deles hoje, eles vão dormir aqui, amanhã o motorista passa para levá-los para o colégio. – Samantha falou toda feliz.

- Eu não sei se rio ou se choro. – Brinquei e ela riu.

- Deixa sua irmã e seu cunhado se divertirem um pouco! – Sam me repreendeu e eu sorri.

- Bom dia, garotos! – Cumprimentei quando entrei.

- Tio, você vai levar a gente na casa nova da tia Perla depois do shopping. – Enzo já foi falando.

- Que ótima idéia, Enzo. – Concordei. – Vou aproveitar e comprar um presente para os meus sogros.

- Eu ainda não te perdoei. – Samantha fez questão de me lembrar.

- O que interessa é que você vai me perdoar. – Dei um beijo em seu rosto.

- Clarinha, agora eu e você temos um assunto para discutir. – Falei sério e ela me olhou do mesmo modo.

- Do que se trata, Martinez! – Mas essa garota estava atrevida. Sam e Enzo tentaram miseravelmente abafar a risada.

- Não me chame assim! Eu sou seu tio. – Reclamei.

- Que seja. O que você quer agora? – Clarinha me olhava com total desinteresse.

- Limites. – Falei e foi suficiente para ela compreender.

- No way! Sem chance! Você não estabeleceu limites quando fez o acordo, então agora, sweet heart, senta e chora, mas passa o cartão platinum Power diamond black sem limites pra cá!

- Gostei! Nossa, é muito confortável! – Comentei ao me deitar ao seu lado.

- Sua coluna suporta dormir todas as noites nessa cama, velhinho? – Samantha perguntou debochando.

- Ah, minha coluna ficaria feliz em dormir todas as noites nessa cama. – Respondi satisfeito.

- Ótimo, porque eu comprei e eles vão entregar na casa amanhã! – Olhei pra ela sem acreditar.

- Está falando sério? – Perguntei com um sorriso enorme.

- Você se muda ainda hoje, Heitor. E a única coisa que você vai levar daquele apartamento são as suas roupas, entendeu? – Samantha falou séria.

- Entendi! Eu me mudo hoje. Enzo, você vai me ajudar. – Falei sem tirar os olhos dela. – Isso significa que... – Ela me interrompeu.

- Eu ainda não te perdoei! Mas isso conta a seu favor! – Samantha estava se fazendo de durona.

Andamos pelo shopping e ela comprou mais algumas coisas para a nossa casa, o suficiente para que eu pudesse morar lá com o mínimo de conforto. Eu estava feliz.

Comprei um presente para os seus pais e flores e chocolates para o Enzo e a Clara levarem. O garoto era um puxa saco de carteirinha. Saímos do shopping no mesmo clima leve e alegre, jantaríamos com os pais da Sam e depois eu deixaria a Clara e a Sam em casa e levaria o Enzo comigo.

Nós fomos muito bem recebidos na casa dos pais da Sam, na verdade o Joaquim era o padrasto, mas eu o considerava pai da Sam, porque ele mesmo me disse que a tinha como filha. A noite foi agradável e divertida. Quando nos despedimos a mãe da Sam se lembrou de entregar uma correspondência.

- Filha, quase me esqueci. A vizinha me ligou e eu passei lá pra buscar as cartas. Tinha essa pra você. – Dona Perla falou quando entregou o envelope.

Samantha murchou no momento em que pegou a carta. Percebi que ela ficou tensa e que o sorriso estava forçado. Tinha algo errado, mas eu ia deixar para perguntar mais tarde.

Chegamos ao seu apartamento e ela estava aérea. Então a puxei para o meu abraço.

- Quero ficar com você hoje. Posso pedir pra um funcionário meu fazer minha mudança amanhã? Te prometo que faço pela manhã. – Falei em seu ouvido.

- Tudo bem, eu também quero que você fique. – Sam me abraçou apertado.

- O que tem na carta, Sam? – Ela estremeceu.

- Vamos colocar os garotos pra dormir, depois a gente conversa. – Ela falou e respirou fundo. Se virou e foi em direção aos quartos.

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