Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 2

“Heitor”

Eu quis arrancar a cabeça do Patrício por me tirar de perto da Samantha. Mas ele tinha descoberto porque ela estava chateada comigo.

- Heitor, a Sam sabe. – Patrício falou tão logo entramos na biblioteca da casa do Alessandro.

- Sabe o quê? – Perguntei sem entender.

- Sobre ontem. Que você encontrou a Isabella no Clube. – Patrício explicou.

- Como assim? – Eu estava confuso. Eu havia comentado com os caras, quando cheguei a casa do Patrício para o jogo de pôquer, sobre o rolo com a Isabella antes de ir pra lá.

- Foi uma cilada, cara. A Isabella armou e você caiu. A Vanessa tirou uma foto da Isabella agarrada a você e mandou pra Sam. – Patrício explicou e aí tudo fez sentido.

- E como você soube? – Perguntei.

- Porque a ruivinha está surtando comigo, dizendo que se me pegar com a Vanessa arranca minhas bolas! Eu não estava entendendo nada, então a pressionei e ela contou. Mas ela disse que a Melissa acalmou a Sam e vai investigar. - Patrício estava inquieto. – Cara eu to com medo da Vanessa armar pra mim.

- Relaxa, Patrício, você já sabe como essas cobras agem é só não cair nas armadilhas. – Rick tentou acalmá-lo.

- Eu vou resolver isso com a Sam. – Afirmei. – Ontem foi melhor do que eu imaginei. Acho que se não fosse essa praga da Isabella ter armado ela teria me perdoado.

- Só não leva ela para o seu apartamento. – Alessandro falou. – Ela vai lembrar da traição quando entrar lá e querer tocar fogo em tudo.

- Eu já preparei as coisas na casa, vou levá-la pra lá de novo. Quero que ela decore, sabe, faça tudo do jeito dela. – Comentei com meus amigos.

- Bom, vamos voltar para as nossas mulheres. – Nando falou e esfregou as mãos.

Quando voltei observei de longe a Sam e a minha mãe conversando. As duas estavam se dando bem e minha mãe já havia me dito que ficou encantada por ela. Isso era tão bom, me deixava tão feliz.

Quando me sentei com todos os doces que ela e minha mãe haviam pedido, minha irmã também se sentou com o marido e meus sobrinhos se aproximaram.

- Tia, você está divina nesse vestido! – Clarinha falou toda delicada, em seu vestidinho azul com laços e mangas de princesa.

- Ah, querida, obrigada! Você também está muito linda! – Samantha respondeu.

- Tia, você vai com a gente pro shopping amanhã? – Clarinha deu o golpe.

- Shopping? – Minha irmã perguntou confusa.

- Ah, mãe, achei que meu tio tinha te falado, ele convidou a Clara e eu para almoçar com ele. Ele disse que anda meio chateado e quer passar um tempinho com a gente. Aí prometeu até um cinema. – O Enzo já se meteu no meio do negócio e já percebi a armação dos dois. Clara estava cobrando o nosso acordo e o Enzo ia tirar proveito disso.

- Não, seu tio não falou nada. – Hebe me olhou em dúvida.

- É como o Enzo disse, eu quero passar um tempo com os meus sobrinhos. – Concordei para não ter que me explicar muito.

- Ah, cunhado, eu acho maravilhoso. E já que você vai passar o dia com os meus monstrinhos, vou levar minha linda esposa para um programa romântico. – Os olhos do meu cunhado brilhavam para a minha irmã, que desistiu de fazer mais perguntas.

- Então, tia, você vai? – A Clara insistiu com a Sam.

- Eu não perco isso por nada, Clarinha! – Samantha pareceu animada. Pelo menos eu passaria o dia com ela.

- Olha que maravilha! Pais substitutos! Nós podemos deixar os monstrinhos com eles mais vezes, meu amor. – Meu cunhado estava feliz demais por ter um tempo com a esposa.

- A senhora vem com a gente, né, Dona Haydèe. – Samantha perguntou pra minha mãe.

- Não filha, tenho outros planos mais divertidos. – Minha mãe me deixou pensando o que seria mais divertido pra ela que passar um tempo com os netos.

Passei o resto da festa agarrado a Samantha, onde ela ia eu ia. Na hora de ir embora ela tentou fugir de mim e pegar uma carona com o Nando e a Mel, mas eu a puxei e dispensei o Nando.

- Nada disso, você vem comigo. – Falei a abraçando.

- Heitor, eu quero ir pra casa. – Samantha parecia cansada.

- Eu vou te levar pra casa. – Falei e a levei para o carro.

Quando parei na garagem da casa no condomínio, Samantha bufou e me olhou feio, antes de sair do carro reclamou.

- Eu disse que queria ir pra casa.

Encontrei o zíper na lateral do vestido e abri. Puxei as alças do vestido pelos seus braços, deixando seus seios à mostra, totalmente expostos pra mim. Acariciei seus seios com os dedos, passei os polegares pelos mamilos intumescidos, Samantha tinha seios lindos, fartos. Abocanhei um e segurei o outro, chupava um e massageava o outro. Senti o seu corpo tremer. Me detive por um bom tempo ali, me fartando dos seus seios deliciosos enquanto ela dava pequenos gemidos de satisfação.

Samantha é tão linda! Eu estava fascinado por ela. Seus olhos pousavam sobre mim, nublados de desejo. Eu estava completamente perdido na minha ânsia por ela.

Virei nossos corpos, deitando-a suavemente sobre as almofadas. Puxei seu vestido por suas pernas e o joguei de lado, depois tirei lentamente sua calcinha, com meus olhos fixos nos olhos dela. Toquei sua intimidade delicadamente e senti o quanto ela estava molhada e quente.

Apoiei meu corpo sobre o dela e a beijei ainda mais profundamente, sentindo seu corpo responder ao meu. Em sua boca soltei um grunhido possessivo, como uma declaração de posse. Não havia espaço para pensar, apenas para sentir e ter a certeza que pertencíamos um ao outro.

Senti suas mãos tocar cada músculo rígido em meu peito e meus ombros. Suas mãos eram gananciosas tocando cada centímetro da minha pele. Senti o leve arranhar das suas unhas em minhas costas e como eu adorava isso. Meu corpo inteiro se entregava a ela, assim como ela se entregava a mim.

Me afastei para olhá-la, admirá-la, linda sob o meu domínio, ao mesmo tempo que ela me dominava, dominava cada emoção minha, cada movimento do meu corpo.

Me posicionei em sua entrada molhada, quente e convidativa. Comecei a penetrá-la lentamente e fui me deitando sobre ela. Aprisionei sua boca na minha e começamos a nos mover juntos, indo e vindo num ritmo perfeito, numa entrega perfeita.

Senti sua necessidade de nos impor o seu ritmo, então sem nos desconectar, nos virei, deixando minha linda deusa sobre mim. Quando ela se sentou em mim, os cachos dos seus cabelos dançavam no mesmo ritmo que ela me montou.

Eu mal conseguia fazer qualquer coisa a não ser olhar para a mulher linda e doce que me encantou, que balançou meu mundo e abalou as minhas certezas, fazendo eu me jogar no desconhecido abismo de um relacionamento e ansiar por ser correspondido.

Samantha espalmou as mãos em meu peito e jogou a cabeça para trás, enquanto cavalgava em mim, gemendo de prazer. Toquei seus seios com as minhas mãos e deslizei por sua barriga, entre suas coxas. Senti ela se retesar ao meu redor.

Ao contrário das outras vezes, nosso ato era silencioso, entrecortado apenas por nossos gemidos de paixão e prazer, o que gritava em nós nesse momento eram as sensações e os sentimentos abafados pela nossa dolorosa separação.

Samantha se inclinou para me beijar, seus seios tocaram meu peito no mesmo instante em que sua boca tocou a minha. A apertei em meu braços, mantendo nosso sincronismo perfeito, aquele indo e vindo que friccionava nossos corpos e nos deixavam a beira do precipício, quase caindo em um orgasmo. Entre os beijos, não consegui evitar a minha declaração acompanhada de uma promessa.

- Eu te amo, Sam. Eu nunca vou deixar de te amar. Vou ser seu para sempre.

Nossos movimentos se aceleraram de forma sensual, nosso desejo ali era mais do que apenas outro clímax, mais do que apenas prazer carnal, era sentimento puro, amor real e que nada poderia desfazer.

Samantha prendeu minha boca a sua mais uma vez e com movimentos frenéticos e deliciosos, alcançamos juntos o ápice do ato, nos derramamos um no outro. Ela gemeu em minha boca enquanto gozava e sentia eu me derramar dentro dela.

Ficamos ali unidos, tentando acalmar nossas respirações e nossos batimentos cardíacos. Sentindo o calor dos nossos corpos e o arrepio na pele com os pequenos toques que trocávamos.

Dormimos abraçados e aconchegados um no outro. Acordamos com os primeiros raios de sol brilhando sobre nós e foi irresistível, impossível mesmo, não tomá-la como minha mais uma vez tendo o nascer do sol por testemunha desse amor profundo que me une a ela.

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