Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 2

“Samantha”

Depois que o Heitor saiu eu fiquei deitada em minha cama pensando. Talvez eu devesse perdoá-lo e não haveria nada mais simbólico que fazer isso no casamento da Cat e do Alessandro.

Meu celular apitou na mesinha de cabeceira. Peguei e fiquei chocada com o que vi. Tinha chegado uma mensagem de um número que eu não conhecia, quando abri era uma foto do Heitor agarrado àquela puta. Ele estava com a mesma roupa que eu o vi sair daqui de casa, então aquela foto era de hoje. Olhei atentamente e isso era no estacionamento do Clube Social. Ai que ódio!

Aquele cretino mentiu pra mim! Eu o mataria! Como ele foi tão cara de pau assim? Mas quer saber, eu não ia chorar mais. Cansei! Fui até a cozinhe e preparei um chá. Depois voltei pra cama e dormi.

No dia seguinte acordei bem cedo, me arrumei e peguei minhas coisas, chamei um taxi e fui pra casa da Cat. E, claro, desliguei o celular! Não demorou muito para o celular da Melissa tocar.

- O que foi, prostituto? – Melissa atendeu, era o Heitor. – É, ela está aqui sim. O que você aprontou agora? – Ela ouviu. – Ah, você não sabe? Pois então que continue sem saber. Mas presta atenção, hoje é o casamento da Cat e do Alessandro, então se comporte. Quando a Sam quiser ela fala com você. – Melissa desligou o celular. – Desembucha, Samantha. – Melissa exigiu.

- Não há nada pra desembuchar, Mel. Vamos nos concentrar no casamento da Cat. – Falei com um sorriso que me custou muito pra dar.

- É assim que você nos considera suas amigas? – Catarina perguntou. – Eu já me sinto péssima por você ter passado tanta coisa sozinha. Vai continuar nos excluindo?

- Ai, Cat... – Ela me quebrou com isso.

Acabei contando tudo o que aconteceu e que eu estava disposta a perdoar o Heitor até que aquela foto chegou pra mim. Mostrei a foto para as garotas.

- Você não acha que pode estar se precipitando do mesmo jeito que o Heitor fez? – A Taís perguntou me fazendo pensar.

- Mas a foto está aí, Taís. – Argumentei. – Não tem o que duvidar.

- Mas ele também tinha uma foto sua com o pai dele e que não era o que parecia. – Manu falou.

- Samantha, minha experiência é que esse trio de cobras mente, dissimula, inventa e faz qualquer coisa para agarrar o que é nosso. Então recomendo que você investigue. – Catarina opinou.

- Só acho que as meninas têm razão e que eu tenho que ficar atenta com a serpente da Vanessa em cima do meu bombom. – Virgínia frisou.

- Sam, vamos fazer o seguinte. Vou pedir o vídeo de segurança para o gerente do Clube Social agora mesmo. Depois do casamento a gente resolve isso. Mas, pensa e não se precipita. O Heitor é um safado, mas do jeito que está por sua causa, não acredito que cairia em tentação. – Melissa ponderou e eu concordei.

- Está bem, vocês têm razão. – Falei. – Mas agora, vamos focar no que é importante hoje...

O resto do café da manhã foi tranquilo e fomos para a casa onde aconteceria o casamento nos arrumar. E foi lindo ver a emoção da Catarina. Nos arrumamos, rimos muito, foi muito divertido.

Eu usava um vestido laranja vivo, de um tecido leve e uma saia ampla, com um decote em vê e alças bem fininhas e um fenda na perna. Era lindo e coloquei uma sandália preta de tiras finas. Quando saí com as outras meninas para o jardim, demos de cara com os rapazes enfileirados ali nos esperando e a Melissa reclamando que eles estavam atrasados. Já estava na hora de começar o casamento, então a Melissa já foi logo organizando a fila de entrada.

- Chaveirinho, vem cá. – Melissa chamou a Manu.

- Sim, general! – Manu se apresentou implicando com a Melissa que realmente estava agindo como um general.

- Agora não é hora, depois do casamento eu refresco a sua memória. – Falei irritada e ele apenas suspirou.

A cerimônia foi linda, tudo correu perfeitamente, cada detalhe. Foi muito emocionante. Durante a recepção Heitor grudou em mim e não havia o que eu fizesse que o afastasse.

- Não adianta, Samantha. – Ele declarou. – Eu não vou soltar você, não vou desistir de você e nós vamos conversar.

- Heitor, não é hora e nem lugar. – Reclamei.

- Foda-se! Seja lá o que aconteceu hoje, eu quero saber. E é bom falar antes que eu te jogue nas costas e saia desse casamento carregando você. – Ele estava nervoso, como se já não agüentasse mais.

- Não se atreva! – Respondi. – Vamos nos sentar, eu quero comer e beber alguma coisa.

Nos sentamos na mesa em que a mãe dele estava e ele foi buscar algo para eu comer. Começamos a comer e sua mãe estava contando da última viagem que fez com um grupo de senhoras da igreja que freqüentava.

Patrício se aproximou e chamou o Heitor que não teve escolha, teve que acompanhá-lo. Dona Haydèe me olhava como se quisesse falar algo.

- Filha, não gosto de me meter, mas a Hebe comentou comigo o que aconteceu. – Dona Haydèe falou com muita cautela. – Mas eu gostaria de lhe contar uma coisa.

Fiquei intrigada. O que será que ela tinha para me falar?

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