Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 2

“Samantha”

Voltei para o escritório apressada, quando cheguei o caos estava armado. Rapidamente o Rick me explicou que haviam seqüestrado o Pedro.

- A Cat precisa de você! – Rick falou. – O Heitor já está a caminho com as garotas e a Taís também já está vindo.

- Ótimo, Rick. E o que mais eu posso fazer? –Perguntei.

- As coisas aqui vão ficar caóticas. Cuide da Cat e libere toda a agenda da presidência. Resolva o máximo de coisas possível para que o Alessandro e o Patrício fiquem por conta dessa situação. Se precisar de ajuda fala comigo. – Rick orientou e eu me sentei para trabalhar. – Não deu tempo de você almoçar, né?

- Não deu não, Rick, mas depois eu peço alguma coisa e como por aqui.

- Vamos fazer melhor, vamos providenciar um brunch aqui, pra ficar à disposição o tempo inteiro, assim ninguém deixa de comer. – Rick falou e achei uma excelente idéia.

- Isso é bom. O que quer que eu faça? – Perguntei.

- Ligue para o buffet e peça que eles providenciem tudo para em no máximo uma hora. – Rick falou e voltou para a sala do Alessandro.

Resolvi tudo com o buffet, avisei ao Rick e fui ficar com a Cat. Não demorou para o Heitor chegar. Eu não o via desde a noite de domingo. Eu estava magoada, mas esse homem ainda fazia o meu coração acelerar.

Eu estava trabalhando em ritmo frenético, como as meninas chegaram eu pude deixar a Cat com elas e voltar para a minha mesa para liberar o trabalho conforme o Rick havia dito.

Já passavam das cinco da tarde, eu estava absorta no trabalho e um grande copo de suco e um prato cheio de lanchinhos foram colocados em minha frente. Levantei os olhos e vi o Heitor.

- Você ainda não comeu nada. – Ele falou simplesmente.

- Heitor... – tentei protestar.

- Sam, não me impeça de cuidar de você. Eu sempre vou me preocupar. – Heitor se abaixou ao meu lado e passou o polegar pelo meu rosto. – Você é preciosa pra mim, Sam, como um rouxinol. – Ele continuou acarinhando o meu rosto, com seus olhos prendendo os meus.

- Um rouxinol? – Achei graça ao ser comparada a um pássaro.

- Dizem que o rouxinol é símbolo de conexão com o divino, representando a beleza, a harmonia e a alegria da alma. – Ele começou a explicar. – Não há beleza no mundo maior que a sua Sam, e eu não estou falando só do aspecto físico. Você é a alegria da minha alma, você me dá esperança e conforto, você me deu um propósito na vida de querer uma família com você. De certa forma, você me conecta com o divino. – Heitor tinha os olhos tristes e a voz embargada. Isso começou a derreter as minhas barreiras.

Ficamos nos olhando por um tempo que eu nem sei precisar. Nosso contato foi quebrado por uma menininha vestida de bailarina que parou em frente a minha mesa.

- Não quero nem saber, tio, você vai cumprir o acordo comigo. – Clara estava parada com uma mãozinha na cintura e me fez rir.

- Heitor, com todo esse caos você ainda se lembrou disso? – Falei sorrindo.

- Você é importante demais para eu esquecer, meu rouxinol! – Heitor piscou pra mim e se levantou. – Clarinha, assim que o problema do tio Alessandro for resolvido nós vamos ao shopping, pode ficar tranqüila.

- É! – Ele sorriu pra ela e a acompanhou para o elevador.

Meia hora depois o Heitor estava de volta e deixou um envelope sobre a minha mesa, sem dizer nada, antes de ir para a sala do Alessandro. Peguei o envelope e tirei de dentro um cartão, onde ele havia escrito exatamente o que queria:

“Eu estou te pedindo perdão. Não quero uma oportunidade, uma oportunidade pode ser criada. Eu quero um recomeço, a chance de começar de novo e te provar que nunca mais cometerei outro erro.”

Droga! Ele era bom com as palavras. E estava quase me convencendo. Eu precisava de conselho, mas não podia fazer isso com as garotas agora. Bem que a Manu podia estar aqui. Aliás, por que o Heitor não a trouxe também?

Virgínia saiu da sala do Patrício e eu aproveitei para perguntar a ela porque a Manu não tinha vindo.

- Ela tinha um cliente para atender hoje e vai atender um cliente meu amanhã. Depois ela vem pra cá, eu já tinha falado com o Heitor que vamos precisar e ele a liberou. – Virgínia me explicou.

- Ah, que bom! – Suspirei.

- E você, como está com a proximidade do Heitor? – Virgínia perguntou.

- Até que bem. – Sorri pra ela e atendi o telefone que tocava.

Depois de um tempo, peguei um cartão e escrevi para o Heitor. Quando ele passou pela recepção o chamei e entreguei, mas avisei para ele abrir longe de mim. Ele abriu quando entrou no elevador e pude ainda vez o enorme sorriso estampado em seu rosto.

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