Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 2

“Heitor”

Eu andava péssimo, mal tinha cabeça pra trabalhar. Meu pai estava infernizando a minha vida, querendo mais dinheiro e a tal viagem para a Europa. Eu achei que quando ele recebesse a mesada ele iria embora, mas não, dessa vez parece que ele quer arrasar comigo e a minha irmã. Minha mãe emendou uma viagem na outra e me garantiu que só põe os pés na cidade de novo depois que “o demônio for expulso” e o pior é que ela está certa, desde que ele chegou minha vida está um inferno.

Pra piorar recebi uma mensagem da Hebe querendo saber porque a Isabella anda dizendo que estamos juntos. Eu nem sei de onde a minha irmã tirou isso. Melhor eu ligar pra ela e ver o que está acontecendo.

- Oi, Hebe! – Falo desanimado quando ela atende.

- É bom que você tenha uma boa explicação, Heitor. – Ela estava uma fera.

- Hebe, eu não estou com a Isabella. Eu só dormi com ela algumas vezes nos últimos dias... – Ela nem deixou eu terminar de falar.

- Como é que é, Heitor? Aprendeu direitinho com o nosso pai, hein?! E ainda se acha no direito de recriminá-lo. – Hebe estava furiosa.

- Hebe, Samantha e eu terminamos. – Falei de uma vez a fazendo se calar. – Então, pode se acalmar, por favor?

- Não, Heitor, não posso. O que você fez com a Samantha? Ela é uma ótima pessoa. – Hebe saiu em defesa da Samantha e eu nem podia falar nada, pois eu não queria magoar ainda mais minha irmã dizendo que a Samantha estava de caso com o nosso pai.

- Hebe, só não deu certo entre nós. Olha só, depois eu passo pela sua casa e conversamos pessoalmente. – Falei tentando encerrar o assunto.

- É bom você vir mesmo, Heitor, porque eu não engoli isso.

Desliguei o celular e joguei sobre a mesa. Que grande merda! O que eu ia fazer? Minha irmã não ia deixar isso quieto. Quer saber, vou pro bar. Ficar aqui é perda de tempo, não tenho cabeça pra trabalhar. Peguei meu paletó e o celular e saí, dizendo a Melissa que tinha um assunto pessoal pra resolver.

Fui parar num bar que eu freqüentava muito com o Patrício e o Alessandro. Me sentei no balcão e pedi uma dose de whisky. Não demorou para eu ouvir a voz atrás de mim. Mas que merda, eu não posso nem encher a cara em paz mais.

- Tchutchucooo! Que bom te encontrar. – Isabella falou me abraçando por trás. – Eu estou com saudade.

- Ah, não diga. – Falei com indiferença e virei minha segunda dose de whisky já pedindo a terceira. – O que você quer?

- Você sabe. Quero você. – Isabella falou pendurada em meu ombro.

Virei a terceira dose de whisky de uma vez e me levantei. Deixei o dinheiro sobre o balcão e me virei pra ela.

- Quer trepar comigo, Isabella, então vamos. – Saí a puxando pela mão e ela tinha um sorriso escancarado no rosto.

Entrei no primeiro motel que vi. Quando chegamos ao quarto eu nem me dei ao trabalho de tirar a roupa ou usar a cama. A prensei na parede, levantei o seu vestido, Abri meu zíper, puxei meu membro pra fora e vesti com uma camisinha que tinha ali disponível, arrastei a calcinha dela para o lado e meti de uma vez dentro dela, bruto e com força, mas era só isso, nem perto de sentir prazer.

Então fechei meus olhos e pensei na Samantha, a única mulher que acelerava o meu coração e me fazia ferver. Gozei rápido e saí de dentro da Isabella. Eu sabia que ela não tinha gozado, mas foda-se ela queria, e ainda tinha tempo. Porém, meu celular tocou o alerta de mensagem, que eu abri depressa quando vi de quem era:

“Me encontra na minha casa agora. Temos um problema muito sério. Rick.”

O que será que tinha acontecido agora? Rick não fazia alarde à toa. Joguei o telefone sobre a cama pensando nas possibilidades e passei a mão pelo cabelo. Olhei pra Isabella próxima a parede.

- É, parece que o dever me chama. Tenho que ir. Se arruma que te deixo num ponto de taxi. Só vou ao banheiro. – Falei pra ela e vi seu sorriso murchar.

Fui ao banheiro e quando voltei ela estava sentada na cama como se nada tivesse acontecido. Me entregou o celular e se levantou me seguindo para fora do quarto.

- Poxa, tchutchuco, não dá pra cancelar esse compromisso? Eu to aqui, toda gostosa pra você e você vai embora. – Isabella reclamou.

- Infelizmente não dá Isabella. – Na verdade eu estava até um pouco aliviado por ir embora, eu não estava no clima de transar com a Isabella mesmo.

Depois de sair do motel, a deixei num ponto de taxi que tinha quase em frente. A observei entrar no taxi e ir embora, então dirigi até a casa do Rick, ele já estava me esperando e logo que entrei ele já começou a falar.

- Você pode me dizer que merda você tem na cabeça? A Isabella, Heitor? – Rick me acusava irado.

- Como você sabe? – Suspirei.

- Porque você está agindo como o papai.

- Pelo amor de deus, Hebe! – Reclamei já cansado disso.

- Olha só, Heitor, quando você quiser me contar o que está acontecendo venha até aqui para conversarmos pessoalmente. Por enquanto meu filho não quer falar com você, ele está chateado e eu não posso tirar a razão dele.

- Hebe, fala pra ele ir lá no escritório falar comigo.

Me despedi da minha irmã e desliguei o telefone. Agora até o meu sobrinho estava com raiva de mim. Acabei indo pra cama mais cedo e tive uma noite perturbada cheia de sonhos com a Samantha.

No dia seguinte, estava sentado no escritório assinando alguns papéis e o meu celular tocou. Olhei para a tela e era o gerente do Clube Social, achei e estranho, mas atendi a ligação.

- Sr. Heitor, bom dia. Aqui é o Sebastião Carneiro, gerente geral do Clube Social.

- Bom dia, Sr. Sebastião. Em que posso ser útil?

- Sr. Heitor, gostaria de pedir que viesse ao Clube hoje, estamos com um pequeno problema com a associação da sua família e como o senhor é o responsável precisamos que compareça em horário comercial o quanto antes.

- O senhor pode me adiantar do que se trata?

- Infelizmente, por telefone não. É um assunto bastante delicado.

- Está bem. Pode ser na hora do almoço?

- Claro. Estarei esperando pelo senhor. Muito obrigado.

Desliguei o telefone e fiquei incomodado. O que será que aconteceu? Pelo tom do Sebastião era algo muito sério, também, eles não ligariam se não fosse. Bom, na hora do almoço eu passaria por lá.

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