Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 2

“Samantha”

Depois de uma manhã cheia de emoções e de ficar muito tempo em companhia do meu pai, era hora de me preparar para o casamento. Logo depois do almoço chegaram maquiador e cabeleireiro. Hebe havia convertido um dos muitos quartos da casa em um ambiente para que eu pudesse me preparar para o meu grande dia juntamente com as garotas.

Quando fiquei pronta, me olhei no espelho e fiquei impressionada. Eu estava completamente encantada pelo meu vestido. Era leve, de um tule bordado quase como uma renda intrincada e muito fina, tinha o corpo justo até o meio das coxas e se abria num estilo sereia, com uma saia leve e com pouco volume. O decote era em vê, com alcinhas finas e nas costa nuas um decote que ia até o meio da coluna. Era lindo e delicado, todo forrado com um tecido nude que dava ao vestido uma aspecto mais off White do que branco.

Meu cabelo foi arrumado em um coque baixo bagunçado, com cachos soltos caindo na lateral, adornado com orquídeas brancas. Nos pés eu usava uma rasteirinha branca com cristais translúcidos que enfeitavam a tira nos dedos e a que subia no peito do pé. Estava tudo delicado e simples. Mas fiz questão de usar um buquê de rosas vermelhas, como as que o Heitor sempre me mandava.

Eu estava de frente para o espelho e minha mãe e o Joaquim entraram no quarto com os olhos marejados. Nesse momento eu senti uma emoção única, vendo os dois ali, pais amorosos e orgulhosos de quem eu me tornei. Minha mãe me deu um longo abraço, muito emocionada e com um último conselho antes que eu deixasse de ser a menina que ela criou para me tornar a esposa que edificaria o próprio lar.

- Não seja uma criança birrenta! – Esse foi o conselho que minha mãe me deu. Eu comecei a rir, pois de tudo que uma mãe poderia dizer a uma filha prestes a se casar ela resolveu me aconselhar a me livrar de um pequeno defeito que eu conservei ao longo da vida. Reconheço, às vezes eu era como uma criança birrenta, mas isso eu só admitiria para mim mesma.

Depois que minha mãe me soltou o Joaquim se aproximou com mais um presente que me deixou emocionada. Ele colocou no meu pescoço uma correntinha de ouro com um pingente relicário em forma de coração. Quando abri o pingente, dentro havia gravada a data e a frase “Deus não aproxima duas pessoas se não houver um propósito”. Essa frase dizia tudo, era um lembrete de que ele não estava na minha vida apenas por estar. Nos abraçamos e eu sentia além de amor uma gratidão infinita por ter essa família junto comigo.

Olhei para o lado e minha mãe estava secando as lágrimas. Depois de um retoque na maquiagem, tiramos algumas fotos ali e minha mãe me deu mais um beijo e saiu.

- Agora, eu vou te levar até o seu noivo. – Joaquim falou me segurando pelos ombros. – Você está deslumbrante!

- Obrigada, pai! – Respondi com um carinho enorme por esse homem sorrindo em minha frente. E ele se emocionou mais uma vez. – Não chora... – Coloquei a mão em seu rosto.

- Quando o seu filho te chamar de mãe pela primeira vez, você vai compreender o quanto é maravilhoso que um filho nos reconheça, você vai sentir no seu coração o que eu estou sentindo hoje, essa alegria, misturada com orgulho e carregada de amor, desde que você me chamou de pai pela primeira vez essa manhã. – Ele beijou minhas mãos.

- Olha para trás, Rouxinol. – Heitor tinha um sorriso de menino.

Me virei lentamente e vi a minha avó entrando com um barquinho nas mãos, ele estava enfeitado por gypsofilas e tinha uma almofada onde as alianças repousavam brilhantes. Eu não esperava por isso, não tinha planejado uma entrada de alianças, elas estavam com o Heitor e era isso. Mas o Heitor me preparou essa surpresa perfeita e a emoção que eu senti vendo minha avozinha, que era tão importante em minha vida, caminhando até o altar com as alianças que ela nos deu, era indescritível.

- Sassá, Heitor, com essas alianças vocês vão se tornar um só. Aqui é o início da vida de vocês e eu peço a deus que conceda a vocês a bênção de um casamento feliz, porque a minha bênção vocês já tem. – Minha avó falou e o Heitor recebeu o barquinho das mãos dela lhe dando um beijo na face. Depois ela me abraçou forte e me beijou, indo se sentar ao lado do Joaquim.

Olhei para o Heitor e agradeci sem emitir som, por ter me proporcionado um momento tão especial.

E foi nesse pedaço de paraíso, rodeada pelas pessoas que eu amo e que sei que também me amam, que nós dissemos sim para o primeiro dia do resto das nossas vidas, unindo nossos caminhos em um só, prometendo nos apoiar, nos amar e nos perdoar, aceitar as diferenças e as dificuldades, lutar pela nossa família, pelo nosso lar e pelo nosso amor.

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