“Samantha”
Entrei correndo em casa para não dar chance do Heitor me fazer concordar em ir pra casa dele. Eu estava morrendo de tesão por ele, completamente excitada. Ele não era só lindo, ele era charmoso, cheiroso, divertido, gostoso demais. Mas por mais que eu quisesse passar a noite com ele, não dava. Minha chefe havia mudado o meu turno do domingo e eu teria que acordar cedo.
Fui direto tomar um banho precisava acalmar esse fogo que me consumia. Deitei em minha cama e o celular vibrou na mesa de cabeceira, tinha chegado uma mensagem, olhei e era do Heitor.
Heitor: “Seu cheiro é divino, muito melhor do que imaginei.”
Eu estava rindo como uma idiota para a tela do celular. Mas como eu estava sem sono, resolvi provocá-lo um pouquinho mais, então me fiz de boba e engatamos uma conversa.
Samantha: “Do que você está falando?”
Heitor: “Do presentinho que você me deu.”
Samantha: “Que seria?”
Heitor: “Aquele retalhinho que você deixou no meu colo hoje antes de sair do meu carro.”
Samantha: “Ah, aquele que não é uma calcinha...”
Heitor: “Esse mesmo! Você sabe como me deixou, Sam?”
Samantha: “Com sono?”
Heitor: “Que gracinha! Mas não, tente de novo.”
Samantha: “Nervoso?”
Heitor: “Um pouco. Quero você na minha cama, Sam. E sei que você também quer. Quando vai parar de fugir?”
Samantha: “Eu não fugi, mas vou trabalhar amanhã no primeiro turno, preciso dormir.”
Heitor: “Você poderia dormir na minha cama.”
Samantha: “Você me deixaria dormir, Heitor? Ah, por favor, não me decepcione!”
Heitor: “Hahaha... tem razão, eu não deixaria você dormir. Você precisa de outro emprego e eu posso resolver isso.”
Samantha: “Já disse que não quero misturar as coisas.”
Heitor: “Mas eu quero misturar você comigo.”
Samantha: “Por enquanto você vai fazer isso nos seus sonhos.”
Heitor: “E você acha que eu vou conseguir dormir do jeito que estou agora?”
Samantha: “E como você está agora?”
Heitor: “Com uma puta ereção que o banho gelado que eu tomei não abaixou.”
- Vem trabalhar comigo.
- Já disse que não. Melhor não insistir. – Ele bufou e não insistiu.
- Te vejo amanhã?
- Me liga à tarde. Vou sair do shopping às três da tarde.
- Combinado. Tenha bons sonhos, minha deusa.
- Você também, gostosão!
Desliguei o celular e rapidamente minha consciência vagou para um sono cheio de imagens pecaminosas daquele homem absurdamente lindo e gostoso que estava dominando os meus pensamentos. É claro que eu sabia que o Heitor era um mulherengo, a Melissa já tinha me alertado, um relacionamento com ele não era uma possibilidade. Mas a gente podia se divertir um pouco. Eu ia experimentar com ele o tal sexo sem compromisso. Dormi pensando sobre isso.
Eu estava no trabalho e recebi uma mensagem da Melissa, dizendo que a Catarina precisava das amigas e dizendo onde deveríamos nos encontrar. O bom é que o lugar que ela escolheu ficava perto do shopping. Era um clube muito exclusivo, eu tinha muita curiosidade em conhecer. Avisei a Melissa que iria pra lá depois do trabalho e avisei a minha mãe que estaria com as garotas.
Quando cheguei já encontrei a Taís e a Virgínia lá. Começamos a conversar e logo a Mel e a Cat chegaram. O Clube Social era um lugar incrível. Nós conversamos e por fim a Catarina decidiu perdoar o Alessandro. Ela era apaixonadíssima por ele.
Melissa nos convenceu a ir para o salão de jogos e quando chegamos lá a Taís logo viu os rapazes em uma mesa ao fundo, cercados por mulheres. Eu quis esganar o Heitor que tinha uma oxigenada esfregando os peitos na cara ele. Era assim que ele me queria? Ah, mas ele ia me pagar! Tudo bem que era sem compromisso, mas ele estava se desmanchando por mim só algumas horas antes.
Eu sugeri que fôssemos até a mesa deles para expulsar as oferecidas, mas a Virgínia tinha os olhos em outro ponto do salão e teve idéia melhor. Ela viu o irmão sentado em outra mesa com os amigos e sugeriu que fôssemos até lá e fingíssemos que não tínhamos visto aqueles idiotas. Era uma ótima idéia. Então, depois de considerar e a Virgínia garantir que o irmão e os amigos adorariam nos ajudar, fomos até lá.
O Levy, irmão da Virgínia nos apresentou os amigos. Formavam um grupo de cinco homens tão bonitos quanto os idiotas com quem estávamos andando. E como o irmão da Virgínia estava bem interessado na Cat, logo nos convidaram para nos sentar com eles. Eles eram lindos, educados e engraçados. Estavam nos enchendo de elogios. E o plano da Virgínia funcionou, pois não demorou para os idiotas cercarem a mesa, cheios de ciúmes.
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