Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 2

“Samantha”

Já era final de tarde, eu estava sentada perto da piscina conversando com a minha mãe e minha avó sobre tudo o que tinha acontecido nos últimos dois dias e ouvindo seus conselhos, especialmente sua recomendação de que eu deveria parar de tentar adivinhar o que as pessoas estavam sentindo ou pensando e simplesmente perguntar diretamente.

- Se você tivesse perguntado e ouvido o Heitor, teria poupado para si mesma uma noite de choradeira. – Minha mãe chamou minha atenção.

- Sassá, você está começando uma família, tem que confiar na pessoa que está do seu lado. Se você entra nesse casamento sem confiar nele, isso não vai dar certo. Escuta a vovó. – Minha avó falou com mais gentileza.

- Eu não vou repetir o erro, gente. – Falei me sentindo envergonhada por ter agido sem pensar.

- Senhoras! – Heitor se aproximou com um sorriso bonito e estendeu a mão em minha direção. – Posso roubar essa moça bonita de vocês?

- Ela é toda sua, querido. – Minha mãe sorriu. – Estou feliz que agora é você quem tem que lidar com os chiliques dela.

- Mãe! Eu não dou chilique. – Reclamei e minha mãe deu uma gostosa gargalhada.

- Às vezes dá sim. – A minha avó a apoiou, fazendo o Heitor e minha mãe rirem mais.

- Vem, minha chiliquenta, vamos dar uma caminhada na praia. – Heitor deu um beijo em meu rosto e me puxou pela mão.

Caminhamos abraçados ao longo da praia, conversando e sentindo a água do mar tocar suavemente nossos pés descalços, indo e vindo. Quase uma hora depois, quando entramos em casa rindo e fazendo planos para depois do casamento, eu congelei ao ver todos reunidos e aquele homem ali sentado, acompanhado de duas mulheres que eu detestava, com um sorriso de quem era o dono do mundo.

Heitor me olhou confuso, vendo minha expressão despencar e meus olhos faiscarem. Mas o que esse sujeito veio fazer aqui? E porque essas duas estão aqui? Aliás, como ele sabia? Olhei pra minha mãe que balançou a cabeça em negativa.

- Ah, minha filhinha, que bom que chegou. – Meu pai se levantou e veio em minha direção e eu, por instinto, dei um passo atrás.

- Eu não sua filhinha! – Respondi seca.

- Samantha, o que é isso? Seja educada com seu pai. – Aquela venenosa da mulher dele me repreendeu. Como ela ousa?

- O que vocês estão fazendo aqui? – Perguntei olhando diretamente para o homem parado em minha frente.

- Ah é, eu sei bem como a Dona Cotinha é, uma fofoqueira desocupada, que vive cuidando da vida de todo mundo lá na cidade da minha avó. – Respondi mal humorada. – O que eu não sabia é que você também é um mexeriqueiro que fica fuçando rede social para vigiar a vida alheia. Se eu me caso e com quem me caso, não é da sua conta.

- Samantha, chega! Não seja uma mimada pirracenta. – A mulher dele deu um passo à frente e falou brava. – Somos família aceite isso! Tenho certeza que seu noivo não aprova esse tipo de comportamento.

- Por mim eu já teria os colocado na rua, só não fiz isso ainda em respeito a Sam, mas no momento em que ela disser, é para lá que vocês vão. – Heitor respondeu me apoiando e eu fiquei grata por isso.

- Meu genro, não sei que mentiras a Perla inventou para colocá-lo contra nós, mas tenho certeza que podemos esclarecer tudo. – Aquele homem falou como se fosse o ser mais perfeito da terra. – Inclusive, tenho certeza que vamos nos tornar bons amigos e parceiros de negócio. Eu tenho uma empresa...

- Ih! O golpe tá aí, cai quem quer! – Melissa interrompeu o que o infeliz que me pôs no mundo ia dizer. E só então eu percebi que ela tinha um balde de pipoca nas mãos. – Quer que eu resolva isso, Martinez?

- Ah, maluca, eu vou adorar ver você resolver essa situação. – Heitor respondeu com um sorriso frio na direção do meu pai.

- Está mais do que na cara que o que você quer aqui é tirar proveito do meu casamento com o Heitor, mas isso não vai acontecer. Saiam daqui! – Perdi a paciência e já estava disposta a arrastá-los pra fora.

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