Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 2

“Heitor”

Eu estava surtando dentro dessa casa. Acordei com o cheiro de café na cozinha, mas a Samantha não estava comigo no sofá. Me levantei, fui até a cozinha e encontrei a Hebe sentada na banqueta em frente a janela.

- Bom dia, irmãozinho! Como você está? – Hebe me olhou como se me analisasse.

- Estou péssimo, Hebe. Você viu a Samantha? – Eu queria saber onde ela estava, não ia aceitar que ela me abandonasse porque ficou insegura.

- Vi sim. – Hebe apontou para a janela. – Ela está lá já tem tempo.

- Vou falar com ela. – Dei as costas para ir até o lugar onde a Sam estava sentada do lado de fora da casa, de frente para o mar.

- Não vai não. – Hebe elevou um pouco a voz e me fez parar. – Senta aí e toma o seu café. Ela está lá para pensar e você não vai se meter nos pensamentos dela, isso não vai ajudar.

Hebe fez eu me sentar e colocou uma caneca de café fumegante em minha frente. Depois encheu duas canecas com outra coisa quente e saiu da cozinha. Fiquei observando e vi minha irmã caminhar até a Sam e as duas começarem a conversar. Fiquei observando a cena, querendo estar lá com elas e ouvir tudo o que a Sam estava dizendo. Eu queria poder tirar dela cada pensamento que a estava deixando assim.

- Então as duas estão compartilhando o lugar. – Edu bateu a mão em meu ombro. Eu estava tão compenetrado no desenrolar da cena pela janela que nem o notei entrar.

- O que disse? – Perguntei confuso.

- A Hebe se senta naquela pedra e fica observando o mar sempre que está se sentindo mal. Ela diz que é o “lugar de cura” dela. O mar a acalma e ela consegue pensar com mais clareza. – Edu explicou enquanto pegava uma caneca de café e se sentava ao meu lado. – Eu sei que ela falou sobre isso com a Sam, da outra vez que estivemos aqui.

- Isso explica muita coisa.

Meu cunhado se sentou ao meu lado, num silêncio reconfortante ficamos os dois ali, observando nossas mulheres as longe, sentadas numa pedra olhando o mar. Depois de um tempo, que pareceu uma eternidade pra mim, as duas se abraçaram e a Hebe caminhou calmamente de volta pra casa, mas a Sam continuou sentada lá. Hebe entrou pela cozinha, colocou a mão em meu ombro e me fez um afago.

- Bom dia, meu amor. – Hebe beijou o marido sentado ao meu lado e ele a enlaçou pela cintura.

- Senti sua falta. – Edu falou, mantendo a esposa em seus braços. – Eu sempre sinto.

- Eu sei. – Hebe sorriu. – Mas eu tenho trabalho a fazer.

- Por que ela ainda está lá? – Perguntei impaciente.

- Porque aquele lugar é especial e ela está admirando o mar. – Hebe respondeu. – Heitor, vai tomar um banho. Daqui a pouco ela entra. Esteja inteiro pra ela. Vai ficar tudo bem.

Suspirei e olhei minha irmã. Ela tinha razão, eu precisava ser apoio para a Sam, não um homem derrotado e desesperado que não pode lidar com os próprios sentimentos. Me levantei, dei um beijo na cabeça da minha irmã e subi para tomar um banho.

- Então escute: Eu te amo, Samantha! Te amei no primeiro instante e vou te amar pelo resto da vida. – Era mais do que uma garantia, eu estava me colocando inteiro em suas mãos.

- Eu também te amo e tive um medo absurdo de te perder. Me desculpe. – Ela passou a mão em meu rosto.

- Não se desculpe. Eu entendo. Mas me prometa que não vai se fechar pra mim de novo. Eu não vou suportar isso outra vez. – Era uma súplica desesperada.

- Prometo!

A puxei para um beijo carregado de amor e necessidade, eu precisava dela, precisava me perder nela, reconectar os nossos laços e para isso eu precisava senti-la da maneira mais íntima. Desliguei a água do chuveiro, a peguei em meus braços e saí do box, pouco me importando se estava molhando tudo.

Levei a Samantha para a cama e a coloquei ali devagar, me juntando a ela, sobre ela, capturando sua boca em mais um beijo no qual eu derramava todo o meu amor. Fizemos amor lenta e apaixonadamente, cada centímetro do corpo dela foi adorado por mim e quando eu estava dentro dela, me movimentando sem pressa e sentindo o quão perfeita era a junção dos nossos corpos, as palavras saíram da minha boca, como que por vontade própria.

- Eu te amo, Sam. Eu sempre vou te amar!

Senti que ela se apertou em torno do meu membro enterrado fundo na sua intimidade e no momento em que atingiu o seu clímax ela chamou o meu nome e se entregou.

- Heitor, eu te amo! – Seus braços e pernas se apertaram ao meu redor e ela repetiu sua declaração, fazendo de mim o homem mais feliz do mundo e me levando ao orgasmo junto com ela. – Eu te amo, Heitor!

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