Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 2

“Heitor”

Quando eu me deitei ao lado da Sam, ela já estava dormindo. Agradeci ao Joaquim por ter cuidado dela enquanto eu explicava tudo o que aconteceu aos outros e me deitei ao seu lado, observando o seu sono. Em algum momento eu dormi e quando acordei, no escuro do quarto, percebi que ela não estava ali. Fui ao banheiro e a vi parada debaixo do chuveiro, tremendo e de olhos fechados.

Deus, há quanto tempo ela estava ali? Fechei a água depressa e a enrolei em uma toalha, mas foi só quando a peguei no colo que ela abriu os olhos e me olhou. Ela estava tremendo. A levei para o quarto, a sequei e a coloquei na cama, a cobrindo com uma manta leve. Entrei debaixo da manta e a puxei para junto do meu corpo.

- O que você está fazendo? – Ela sussurrou, tentando se afastar.

- Estou cuidando da minha mulher. – Respondi baixinho e mantive meus braços firmes em torno dela.

- Eu não sou sua mulher. – Ela respondeu e eu suspirei. Desde o momento em que ela me mandou ir com a Isabella para o hospital eu sabia que tinha alguma coisa errada, mas eu não sabia o quê. Samantha estava estranha.

- Você é sim. Eu não preciso de um papel me dizendo o que está no meu coração. – Falei firme e a apertei um pouco mais contra mim.

Então senti suas lágrimas quentes em meu peito. Estiquei o braço e acendi o abajur na mesinha de cabeceira, segurei o seu queixo e o levantei a obrigando a olhar pra mim.

- Eu ia esperar até amanhã, mas não vou conseguir. Você quer me dizer o que está se passando nessa cabecinha? – Falei devagar, esperando que ela me contasse o que a estava deixando daquele jeito.

- Não tem o que dizer, Heitor. Eu vi como você ficou quando viu a Isabella naquele carro. Eu vi a sua tristeza. – Samantha fungou. – Me solta, por favor.

- Não, eu não vou soltar. Seja lá qual for a doideira que essa cabecinha linda criou, nós vamos desfazer e até isso acontecer eu não vou te soltar.

Samantha começou a chorar de soluçar e eu a mantive firme em meus braços, passando as mãos em suas costas até que ela se acalmou e voltou a falar, ainda entre soluços.

- Você descobriu que a ama. Eu vi isso. Eu vi o seu desespero. – Entre fungar, chorar e soluçar, Samantha ia soltando as palavras e eu me esforçava para juntá-las em uma frase.

- Isso é sério, Samantha? Você está assim por estar com ciúmes de uma louca que quase acabou com a própria vida tentando te matar? – Perguntei chocado e até um pouco irritado. – Eu não sei o que me choca mais, se o fato de você estar com ciúmes sem motivo ou se a sua falta de fé no meu amor.

- Eu vi, Heitor, ninguém me contou. – Samantha reclamou.

- O que você viu? – Perguntei querendo saber exatamente o que foi que eu fiz de errado.

- Acho que meu filho está com fome! – Sussurrei em seu ouvido.

- A mãe dele também está! – Ela reclamou rabugenta.

- Então é por isso que você está assim, chorona e mal humorada. – Brinquei com ela. – Vamos resolver isso, eu tenho certeza que depois que eu te alimentar você vai se lembrar que eu te amo!

Samantha deu um suspiro tão profundo, que foi quase como um lamento, mas ela não sorriu pra mim e eu não suportaria não ter mais o seu sorriso.

- Você quer descer ou quer que eu te traga algo para comer? – Perguntei antes de deixá-la se afastar de mim.

- Eu quero descer um pouco. – Ela suspirou mais uma vez.

- Tudo bem, vamos nos vestir e descer. – Falei e a ajudei a se levantar.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque