Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 2

“Samantha”

Depois que o Rômulo deixou de ser um problema, eu estava me sentindo muito mais leve e feliz. Eu tinha ao meu lado o homem que eu amava e que, não apenas dizia, também demonstrava para mim todos os dias que me amava igualmente.

Heitor estava empenhado em fazer meus dias felizes, mas só de tê-lo por perto eu já me sentia a mulher mais feliz do mundo, me sentia vivendo uma vida perfeita por ter o meu amor comigo. Eu dormia em seus braços todos os dias e acordava com seus olhos brilhando pra mim, nada poderia ser mais perfeito do que isso.

A semana fluiu assim, ele possuía meu corpo todas as noites antes de dormir e me amava todas as manhãs antes de sairmos da cama. Eu estava mal acostumada com seus beijos e toques e carinhos.

No trabalho eu consegui adiantar tudo para que pudesse me ausentar por uns dias. Quando a quinta feira chegou, eu estava uma pilha de nervos e completamente ansiosa pelo casamento que se realizaria no sábado. Não pensei que eu fosse ficar assim, que esse frisson que atinge as noivas inexplicavelmente também me atingiria, já que o casamento nunca havia sido algo fundamental em minha vida.

Talvez, todo esse nervosismo e agitação com o casamento se deva unicamente ao fato de que eu encontrei o amor da minha vida e estarei me unindo a ele da forma mais tradicional que a humanidade estabeleceu há séculos, pelo vínculo do matrimônio, diante dos olhos dos nossos melhores amigos e família. Mas o fato é que eu estava ansiosa pelo dia.

A Hebe e a Melissa se encarregaram de recrutar todas as garotas e nós iríamos para a casa de praia na quinta para acompanhar a montagem de tudo. Os rapazes chegariam no sábado de manhã, já que o casamento seria no pôr do sol. Eu estava meio mal humorada por ficar dois dias longe do Heitor, confesso.

A Hebe passou em casa para me pegar na quinta feira bem cedinho, Érica e Emília iriam conosco e quando entrei no carro as duas estavam já em festa, riam e falavam e cantavam. A energia delas era inesgotável.

Chegamos à casa e foi o tempo de nos acomodarmos e os caminhões com os móveis do casamento começaram a chegar. Melissa e Hebe trabalhavam incansavelmente e com um sorriso enorme no rosto, como se fossem as mestras do universo. Já eu, estava ficando entediada.

Na sexta feira à tarde, eu já não tinha nada pra fazer, Melissa e Hebe cuidaram tão bem de tudo que as coisas pareciam se realizar sozinhas. Então me sentei meio emburrada perto da piscina.

- O que foi, Sam? – Manu se aproximou e se sentou ao meu lado.

- Está tudo tão organizado que não tenho o que fazer. Estou ficando entediada. – Reclamei e Manu soltou uma gargalhada.

- Não, seja por isso, noiva. – Melissa surgiu atrás de mim e eu nem a havia notado. – Aqui tem uma lista de coisas para pegar no centro da cidade, vocês podem ir lá buscar pra gente? Já está tudo pago, é só pegar e trazer.

- Oba! Cidade, eu estou dentro. – Emília festejou.

- Eu também, vai que a gente encontra um gato nativo pelo caminho. – Érica veio rindo.

- Leva minha caminhonete que daí vocês trazem tudo. – Melissa esticou as chaves para a Emília que pegou saltitante.

- Vamos, garotas! Tem uma cidade a nossa espera. – Emília saiu me puxando enquanto Érica pegava Manu pelo braço.

- Minha deusa! – Heitor me pegou pela cintura e me tirou do chão.

Quando nos afastamos, estávamos os dois no meio da rua, sem fôlego, tentando respirar, mas seus olhos brilhavam de alegria olhando pra mim.

- Não aguentei esperar até amanhã para te ver. – Heitor passou o polegar gentilmente em meu rosto.

- Que bom! – Sorri pra ele.

- Eu também estou aqui, viu, dona Samantha. – Rick reclamou parado na calçada e abrindo um sorriso. – Eu e toda a corja de machos dominados que não conseguem ficar dois dias sem suas mulheres.

Comecei a rir da cara de desdém que o Rick fez e me distraí ouvindo sua reclamação. Como a cidade era muito tranquila e quase não tinha trânsito, fiquei despreocupada ali no meio da rua conversando com o Rick e o Heitor. Heitor estava encostado no carro e segurava minha mão. Eu olhava para o Rick que estava na calçada me contando o desespero dos rapazes para irem nos encontrar.

Não sei de onde saiu um carro que veio em minha direção a toda velocidade, só sei que ouvi o Rick gritar e o Heitor me puxar pra cima dele, me segurando com força quando jogou seu corpo para trás e colidiu contra o próprio carro.

No momento seguinte ouvimos o som da batida. O carro que passou por nós em altíssima velocidade, quase me atropelando, colidiu contra a árvore na esquina à frente. Corremos para ajudar quem estava no acidente e quando nos aproximamos quase morri de susto.

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