“Heitor”
Depois de todo o estresse dos últimos dias, especialmente tudo o que aconteceu no dia anterior, acordar com a minha deusa em meus braços, dormindo tranquilamente era um bálsamo para todo o desgaste e todo o medo que eu senti.
A luz do sol brilhava sutilmente por uma fresta aberta na cortina do quarto. Eu não me cansava de admirar o quão linda a Samantha é, como a pele dela brilha sob o sol, como se faiscassem pequeníssimos pontos de luz. Meus dedos desenhavam círculos sobre sua pela sedosa e aveludada.
Ela estava dormindo placidamente com a cabeça em meu peito, uma perna jogada sobre a minha e um braço passado ao redor da minha cintura. Sua boca, que parecia um morango maduro e pronto para ser colhido estava entreaberta e seus longos cílios negros enfeitavam seus olhos fechados. Seus cabelos cacheados estavam espalhados entre nós e sobre a cama. Samantha é lindíssima!
Mas era mais que isso. Samantha é uma mulher forte, determinada e que ama de forma desmedida e sem preocupações. Ela se doa totalmente aos que ama e nem pensa em si quando precisa protegê-los. Samantha era diferente de todas as mulheres que eu já havia conhecido na vida e amá-la era inevitável. Ela se tornou o meu mundo e dentro dela crescia o fruto desse amor completo e incondicional que nutríamos um pelo outro, porque ela sempre deixava claro que me amava tão completamente quanto eu a ela.
Nosso pequeno pedacinho de amor crescia abrigado em seu ventre e daqui a alguns meses estaria em nossos braços. Era tão incrível saber disso, saber que eu era responsável por uma vida, eu era parte desse milagre, contribuí para que acontecesse. Esse bebê chegaria ao mundo cercado de amor e cuidado.
Eu já não tinha medo de ser um pai ruim como o meu foi, e eu já não tinha medo porque antes mesmo do meu filho nascer, enquanto ele era só um pedacinho de mim e da Sam no ventre dela, eu já o amava de uma forma muito louca, um amor que eu não tinha idéia que pudesse existir, sublime, complexo, incondicional. Eu o protegeria com a minha vida e daria o melhor de mim a ele. Eu estava ansioso por sua chegada.
- Posso saber o motivo desse sorriso bobo no seu rosto tão cedo, meu lindo? – Samantha me pegou no flagra.
- Eu estava admirando você, o quanto você é perfeita, por dentro e por fora, e estava pensando no quão ansioso eu estou para ter o nosso filho nos braços. – Lhe dei um beijo cheio do amor que transbordava em meu coração. – Bom dia, Rouxinol.
- Hum! Bom dia, meu lindo! – Samantha sorriu pra mim, um lindo sorriso de dentes perfeitamente alinhados. – Mas ainda falta muito para o nosso bebê nascer.
- Mas em breve faremos o ultrassom e poderemos ouvir o coração dele batendo e poderemos ter a primeira foto dele. – Falei empolgado, me lembrando de como o Alessandro ficou quando passou por essa experiência com a Catarina. Eu estava ansioso por viver isso.
- Sim, logo que voltarmos da lua de mel. – Sam tinha o sorriso preso nos lábios.
- Ah, sim, uma semana só pra nós dois! Isso pra mim parece o paraíso. – Me virei sobre ela. – Acho até que deveríamos começar a treinar para que essa lua de mel seja perfeita. – Samantha soltou uma gargalhada e passou as pernas ao redor da minha cintura.
Me ergui, mantendo-a firme sobre mim, segurando sua cintura, e a beijei com uma necessidade desenfreada, sugando sua língua para a minha boca e lambendo com minha língua todo o sabor dos seus lábios.
Samantha rebolava sobre mim, mantendo meu membro dentro dela, subindo e descendo por ele em uma fricção constante e deliciosa, quase me deixando delirante. Enquanto ela se esmerava nesse sobe e desce enlouquecedoramente prazeroso, desci minha boca pelo seu maxilar, entre beijos e pequenos e provocativos chupões em seu lindo pescocinho, até que meus lábios encontraram os montes de seus seios.
Seus seios eram macios e generosos, convidativos, saborosos. Com seus bicos arrebitados eram um convite lascivo ao desejo e a entrega. Eu me perdi entre eles, tão doces, sua pele tão excitada, me pus a chupar, lamber e mordiscar cada um, minha língua lavava cada pequena parte da sua pele entre eles, eu abocanhava ora um mamilo, ora outro, e cada bico eu chupei e lambi como se tomasse o mais saboroso mel já encontrado.
Samantha arqueou as costas e gemeu o meu nome, ela se retorcia contra mim, com minhas mãos apoiando seu quadril, enquanto eu adorava os seus seios. Eu precisava sentir o sabor da sua pele, o seu cheiro, devorar cada sensação que ela me entregava.
Seus gemidos doces, que aumentavam à medida que seu orgasmo se aproximava, me fizeram perder o controle, meu coração batia com força no meu peito quando senti seus músculos internos se contraírem ao meu redor. Ela continuava se movendo sobre mim, de forma rápida e profunda, me apertando, até que se derreteu sobre mim, alcançando o seu êxtase e me levou junto com ela, me fazendo chegar ao meu próprio clímax e me esvaziar dentro dela com jatos poderosos.
Fazer amor com minha doce Samantha era como tocar o céu e ouvir a música dos anjos. Estávamos abraçados, ofegantes, suados, deliciados e extremamente satisfeitos. Devagar fui descendo o meu corpo sobre a cama e a puxando comigo gentilmente, deixando-a descansar sobre o meu peito.
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