Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 2

“Samantha”

O roteiro da noite foi explicado e as garotas resolveram dar início às brincadeiras, rapidamente estávamos todas sentadas e um pote com papéis dobrados foi colocado em minha frente.

- Vamos começar pelas lingeries, cada uma pega a sua caixa. – Érica já foi dando início aos trabalhos.

- Seguinte, Sam, você vai tirar um papel e ler o que está escrito, para ganhar o presente tem que acertar com quem aconteceu a situação que está no papel, se você errar, terá que contar uma situação que aconteceu com você. Quando abrir o presente, você vai estar de olhos fechados e vai tatear e descobrir o que é. Entendeu? – Emília me informou a regra do jogo.

- Ai, meu deus! Tá bom, vamos começar. – Falei e tirei o primeiro papel. – “Na minha primeira vez, meu namorado e eu assistimos uns filmes para aprender, pois era a primeira vez dele também, na hora de fazer uma posição que vimos em um filme, eu sem querer dei um chute na cara dele e ele caiu da cama e quebrou o nariz. Terminei a noite virgem ainda e em um hospital inventando uma desculpa para o nariz quebrado.” - Todas começaram a rir. – Não gente, é sério isso? Só vai dar vergonha alheia aqui? – Eu estava rindo da situação. – Essa aqui é óbvio que é da Melissa, essa doida não faz nada sem ver um vídeo de “como fazer” antes.

- Poxa, foi muito fácil! – Melissa lamentou e me entregou seu presente. Era uma lingerie linda.

A brincadeira foi caminhando e estava muito engraçado, tinha saído coisa que eu nunca imaginei. Aí tirei um papel e a história era de um casal em um sítio, no escuro, no meio da natureza e na pegação a mulher deu um passo atrás e caiu num riacho e na tentativa de se segurar, puxou o homem junto. Essa eu não tinha dúvida, era a Emília, já que a Érica já tinha saído e só faltava a Emília e minha avó. Falei toda confiante e quebrei a cara.

- Não acredito, vó! Isso é sério? – Perguntei abobalhada.

- Ih, Sassá, foi no dia do seu aniversário de dez anos, naquele sítio que sua mãe resolveu alugar, lembra? – Minha avó contou super tranquila me deixando de boca aberta e fazendo todo mundo rir. – Seu avô tinha um fogo, que era uma coisa... – Minha avó se abanou levando todas às gargalhadas.

- Eu estou me lembrando. Vocês chegaram em casa molhados, não foi por causa de uma cobra que você se desequilibrou e caiu e o meu avô foi te ajudar? – Perguntei chocada em descobrir a mentira.

- É, Sassá, foi por causa de uma cobra... – Minha avó riu maliciosa, fazendo todas rirem com ela.

- Ué, gente, sobrou um presente aqui na mesa. – Hebe olhou a caixa sobre a mesa.

- Mas todas já entregaram. – Emília conferiu.

- Como assim uma cobra? – Haydèe perguntou nervosa.

- Não tenho idéia, mas é uma cobra, cobra de verdade. O que eu faço? – Emília segurava a caixa quase chorando e pulando de um pé para o outro.

Hebe chamou o segurança que veio depressa e pegou a caixa das mãos da Emília. Eu estava assustada e chorando. Isso só podia ser coisa do Rômulo, ele estava me ligando a noite toda insistentemente, mas como ele descobriu sobre essa festa?

Melissa foi rápida e ligou para o Flávio que mandou uma equipe na casa buscar a caixa fazer uma varredura nos arredores. Ela conseguiu convencer o Flávio a não contar para o Heitor, pois ele apareceria e acabaria com a nossa festa, porém, eu já estava muito abalada, talvez nem tivesse mais clima pra festa. Era muito estranho.

Contudo, minhas amigas estavam determinadas a não deixar aquele incidente estragar a nossa noite. Com a cobra fora de casa e os policiais já investigando como o pacote havia chegado, Emília e Érica se encarregaram de desanuviar o clima, fazendo piadas e servindo comidinhas gostosas a todas. Logo estávamos envolvidas em uma apresentação divertida de sexy toys.

Mas o ponto alto foi a meia noite, Emília e Érica haviam contratado três dançarinos sensuais que chegaram dançando e tirando as fantasias que usavam, um bombeiro, um policial e um piloto, ficando só de sunga. Foi realmente divertido e uma brincadeira engraçada, já que os rapazes eram gentis e não fizeram nada apelativo, apenas dançaram de forma sensual. Minha avó foi a que mais se divertiu, pois eles a colocaram em uma cadeira no centro da sala e brincaram muito dançando com ela. A velhinha não era boba!

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