Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 2

“Heitor”

A semana já estava acabando. Os dias têm sido difíceis, mas em uma semana eu diria sim para a mulher da minha vida e estaríamos unidos pelo matrimônio, porém, o que realmente nos unia era o nosso amor. E a cada dia eu a amava mais.

Se me dissessem há um tempo atrás que eu estaria ansioso para me casar e ter uma família, eu chamaria essa pessoa de louca, mas agora, era tudo o que eu sentia, ansiedade pelo casamento, pela chegada do meu filho ou filha, ansiedade para chegar em casa todos os dias e ver a mulher da minha vida sorrindo pra mim. Eu era um homem de sorte, tinha tudo o que me fazia feliz e até mais.

- Bom dia, Martinez! – Melissa me recebeu com um bom dia muito animado e festivo.

- Bom dia, maluca! Qual o motivo de tanta alegria? – Perguntei a achando efusiva demais.

- Ah, sei lá, uma festinha só para mulheres amanhã talvez ou o casamento do maior mulherengo da história na semana que vem... – Melissa conjecturou olhando para cima com a caneta na boca e me fazendo rir.

- Mel, o que vai rolar nessa festinha só para mulheres? – Perguntei querendo saber sobre o que aconteceria nessa tal despedida de solteira da Samantha. Ela andava muito animadinha com isso.

- Ah, Martinez, sei lá. Você sabe, né, quem está organizando isso são aquelas piradas das cunhadas da Hebe, então tudo pode acontecer. – Melissa falou despreocupadamente.

- Você está brincando comigo, né? – Eu não sabia que as doidas das cunhadas da minha irmã estavam metidas nisso e daquelas duas eu esperava tudo.

- Ah, quem te dera! – Melissa começou a rir. – Você não sabia?

- Não! – Respondi um pouco indignado.

- Martinez, elas estão prometendo a despedida de solteira do século! – Melissa deu aquele sorriso sacana que ela tinha quando queria ver o circo pegar fogo.

- Eu preciso falar com a Hebe. – Saí resmungando e entrei em minha sala. Mas é claro que eu não consegui falar com a Hebe.

Não demorou muito e o meu telefone tocou. A Julia me disse que o Rubens Calixto estava ali para me ver. Achei uma visita inesperada, pois nós não tínhamos nenhum vínculo e nem negócios. Mas me lembrei que ele é amigo do Reinaldo, então já me preparei para alguma queixa daquele cretino.

- Bom dia, Heitor. Como vai? – Rubens era um advogado bastante formal e esperto. Costumava dar voltas no assunto quando queria alguma coisa e enrolava até o carretel, eu precisava ficar atento com ele.

- Bom dia, Rubens. Tão cedo na minha empresa, imagino que seja algo importante e urgente. – Já direcionei para ver se ele não fazia um intróito muito grande.

- Sim, Heitor, infelizmente. Não me agrada estar aqui por esse motivo, mas, como você bem sabe, seu pai está preso e não me vejo com outra saída. – Rubens faria uma exposição de horas do caso se eu não fosse rápido.

- Rubens, você tem cinco minutos, pois eu tenho um compromisso importante e não posso me atrasar. Seja objetivo. – Eu não estava nem aí de soar arrogante, não fazia questão nenhuma de ser minimamente polido com esse homem que, pra mim, era um simples conhecido e continuaria assim.

Rubens saiu do meu escritório um tanto apressado e desconcertado. Ele não ousaria provocar minha fúria, ele sabia muito bem o tipo de empresário que eu sou e que eu sou implacável com quem me desafia, não seria menos com ele.

- Gente, o homem saiu daqui como se tivesse visto o fogo do inferno queimar. – Melissa entrou rindo.

- Levou uma invertida que não esperava. – Respondi.

- Martinez sendo cruel? – Ela estreitou os olhos pra mim. – Gostei! Quem te viu e quem te vê, dono e senhor do seu universo, nem parece aquele boêmio mulherengo que sentava nessa cadeira todos os dias de ressaca quando eu cheguei.

- Maluca, você mudou a minha vida! – Sorri pra ela.

- Você deveria dizer isso pra Sam. – Ela sorriu.

- Se você não tivesse chutado a bunda daquele boêmio mulherengo de ressaca, eu não teria tido a menor chance com a minha deusa. Então, foi você quem mudou a minha vida.

- Ah, fiquei até emocionada! – Melissa enxugou uma lágrima no canto do olho num gesto teatral, era uma palhaça mesmo. Começamos os dois a rir.

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