Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 2

“Heitor”

O Patrício marcou o pôquer na casa do Rick, queria animá-lo, pois desde que a Taís viajou o Rick andava muito cabisbaixo. Foi só por causa do Rick que eu aceitei vir, não poderia deixar na mão um amigo que sempre me ajudava. Mas eu não pretendia demorar, estava inquieto e louco para chegar em casa e ver a Samantha.

Estávamos no meio de uma partida, eu não conseguia me concentrar, tinha algo me incomodando e eu nem sabia o que era. O Enzo estava me ligando e isso era enervante, as duas primeiras ligações eu deixei ir para a caixa de mensagens, mas na terceira eu me preocupei de que o garoto tivesse se metido em algum problema.

- O que foi, Enzo? – Respondi ríspido.

- Oi, tio. Eu estou bem, obrigado por perguntar. E você, como vai? – Enzo era sarcástico assim sempre que eu o atendia mal humorado.

- O que você quer, garoto? Pela sua voz está tudo bem.

- É, está. Mas eu fiquei curioso com uma coisa.

- Enzo, aprenda a ir direto ao ponto, não enrola. – Passei a mão na testa sentindo minha paciência minar.

- Eu falei com a tia Sam agora há pouco e eu fiquei curioso. Desde quando você prepara uma surpresa pra ela sem pedir ajuda? – Do que esse moleque estava falando?

- Enzo, eu não sei do que você está falando.

- Ai, tio! Você é desprovido de cérebro?

- Olha o respeito, moleque!

- Tio, liguei pra tia Sam para convidá-la para comer um hambúrguer... – Nem deixei terminar, ele me contaria uma história de mil páginas se eu deixasse.

- Enzo, para de dar voltas, vá direto ao que você quer.

- Tio, a tia Sam disse que estava indo te encontrar, que você tinha preparado uma surpresa pra ela e até mandou uma rosa com um cartão... – que merda esse garoto está falando?

- Que porra é essa, Enzo? Do que você está falando?

- Meu deus, tio, se liga. – Enzo estava impaciente agora. – Liguei pra tia Sam, tem uns quinze minutos, ela recebeu uma rosa com um cartão dizendo que deveria te encontrar em um hotel que você tinha uma surpresa pra ela. Eu achei estranho, pois você sempre recruta alguém pra te ajudar com suas idéias malucas e megalomaníacas.

- Enzo, ela te falou em qual hotel?

- Não! Não foi você que enviou a rosa, né, tio? – O Enzo agora estava preocupado.

- Não, não fui eu. Enzo, depois te ligo, eu tenho que encontrar a Samantha.

Desliguei telefone trêmulo e desesperado. Os rapazes já estavam atentos a mim. Liguei para o segurança da Sam.

- Michel, onde vocês estão? – Perguntei assim que ele atendeu.

- Na sua casa, senhor. A senhorita Samantha nos dispensou quando a deixamos no hotel, ela disse que o senhor já estava esperando por ela.

- Porra! – Soquei a mesa. – Em qual hotel, Michel?

- Fica aí no chão que é o seu lugar, seu imundo. – O Flávio rugiu.

Corri e abracei a Sam que estava em choque e desesperada. Ela se agarrou a mim, chorando e soluçando, nem conseguia falar. Eu a peguei nos braços e saí daquele quarto. Outros policiais estavam entrando e fizeram a prisão do Reinaldo.

Patrício, Alessandro, Rick e Nando me acompanharam. Chegamos na recepção e o meu o segurança estava entrando. Caminhei em direção ao carro, ele abriu a porta e eu entrei com a Samantha em meus braços, sem dizer uma palavra a ninguém. Só quando estávamos dentro do carro consegui reunir coragem para perguntá-la se ela estava machucada.

- Você precisa ir ao hospital? – Ela simplesmente negou com a cabeça.

- Heitor, me perdoa, eu achei que fosse você. – Ela estava com o rosto afundado em meu pescoço.

- Rouxinol, você é quem tem que me perdoar por não ter chegado antes.

- Como você soube?

- O Enzo me ligou, aí eu liguei para o segurança.

- Michel, vamos pra casa. – Falei para o segurança que saiu com o carro para o trânsito em direção a nossa casa.

Em casa, ajudei a Sam a tomar um banho e a coloquei na cama. A Maria preparou um chá e eu liguei para o Molina, pedindo que viesse dar uma olhada nela. Para minha sorte ele estava em casa e morava na casa ao lado, chegou muito rápido, acompanhado da minha mãe.

Não demorou para a Hebe e a família também chegarem, bem como os nossos amigos e até a Luna e a Ivy. Todos queriam saber como poderiam ajudar. A noite seria longa.

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