Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 2

“Samantha”

Mais uma semana passou voando. As meninas e eu já estávamos com tudo pronto para o casamento e no fim de semana seguinte seria minha despedida de solteira. Érica e Emília estavam muito empolgadas com isso.

Heitor havia me avisado mais cedo que chegaria mais tarde em casa, pois o Patrício organizou um jogo de pôquer de última hora. Eu pensei em ir jantar com a minha mãe e o Joaquim, há dias eu não os via. Pensando nisso, quase na hora de sair do escritório peguei o telefone para ligar, mas antes que eu apertasse o botão para fazer a chamada, o mensageiro da empresa parou em minha mesa e me entregou um cartão com uma rosa vermelha.

Isso só podia ser coisa do Heitor, sorri pensando nisso. Abri o cartão e tinha uma mensagem digitada:

“Minha deusa, estou com saudade. Me encontre no Hotel Savoy, quarto 1575, às dezenove horas. Tenho uma surpresa pra você.”

Ah, meu lindo sabia que eu adorava uma surpresa. Qual será a extravagância que ele preparou agora? As surpresas do Heitor eram sempre rebuscadas, eu adorava. Ele era um romântico para minha alegria.

Olhei o relógio e eu precisaria correr para não me atrasar, passei no banheiro, refiz minha maquiagem, dei uma arrumada no cabelo e estava pronta para encontrar meu lindo.

Já estava no carro a caminho do hotel e meu celular tocou. O tirei da bolsa e vi que era o Enzo, atendi, seria bom conversar e me distrair da ansiedade da curiosidade pela surpresa que me aguardava.

- Oi sobrinho, seu fofo! – Eu estava bem animada.

- Tia, sua linda! Como vocês estão?

- Muito bem. E você?

- Com vontade de comer um hamburguer. Poxa, tia, você está me devendo uma ida naquela lanchonete dos carros antigos há muito tempo. – Enzo se queixou choroso. – Liguei para te convidar para ir hoje.

- Nossa, sobrinho, é mesmo, sempre que a gente combina acontece algo e a gente não vai.

- Pois é e eu acho que o meu priminho está com vontade de comer um sanduíche. – Tive que rir da chantagem que o Enzo estava fazendo.

- Sobrinho, que tal amanhã? Hoje eu não posso.

- E eu poderia saber por que não hoje, tia?

- Porque o seu tio organizou uma surpresa pra mim. Ele me mandou uma rosa com um bilhete pedindo para encontrá-lo num hotel. Você sabe, as surpresas do seu tio são sempre extravagantes, espalhafatosas e muito românticas. – Eu estava suspirando pela minha sorte de ter esse homem em minha vida.

- Ah, eu sei bem disso. Bom, não posso concorrer com a surpresa dele, né. Amanhã então?

- Amanhã. Você pode até me buscar no trabalho. Chama a Luna, a Ivy e o Vini também. Eles vão gostar.

- Farei isso. Que você tenha uma linda noite. Beijo gatona!

- Você é um canalha! – Marchei em direção a porta, mas estava trancada.

- Ah, querida, você não pensou que eu fosse te deixar sair depois que caísse em minha teia, pensou? – Ele deu uma gargalhada e era como o próprio demônio em minha frente.

- Me deixa sair, Reinaldo, ou eu vou gritar. – Ameacei e o sorriso dele não saiu do rosto.

- Você pode tentar, mas ninguém virá em seu socorro. E eu vou te contar por que, simplesmente porque eu avisei na recepção que somos um casal em lua de mel e que gostamos de brincar. – Seus olhos tinham o brilho da maldade.

- Seu cretino! Você não presta, Reinaldo. Me deixa sair daqui. – Eu não sabia o que fazer, realmente caí em uma armadilha e ficar trancada com esse pervertido estava me deixando desesperada.

- Calma, você vai sair, mas só depois que eu me cansar de foder você. – Reinaldo veio em minha direção. – Sabe, Samantha, eu me lembrei daquele almoço na casa da Hebe, você contou muito animada sobre uma surpresa que meu filho fez, sobre as rosas vermelhas que ele te mandava e eu me lembrei também que ele te chamava o tempo todo de “minha deusa”. Ora, eu pensei, por que não tentar? Pode dar certo. E deu! Olha você aqui.

- Reinaldo, você não vai tocar em mim. – A cada passo que ele dava em minha direção eu dava outro para trás. Eu já estava apavorada.

- Darling, claro que vou! Hoje eu vou experimentar o seu corpo todinho, vou me fartar de você. – Ele não tirava aquele sorriso cínico do rosto. – E sabe o que vai ser mais divertido? EU vou gravar tudo e mandar para aquele insuportável do Heitor, pra ele me ver fodendo a mulher dele, pra ele ouvir você gemendo de prazer comigo.

Senti a parede nas minhas costas e o hálito do Reinaldo no meu rosto. Eu não cederia a esse maníaco, eu não desistiria de fugir sem lutar. Reinaldo me puxou pela cintura e eu o empurrei, me afastando, mas ele se aproximou depressa e me jogou na cama, vindo sobre mim. Nesse momento ouvi um estrondo, eu já estava delirando.

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