Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 2

“Samantha”

Acabei pedindo a Érica e Emília, irmãs do Eduardo que uma delas acompanhasse o Rick como madrinha do meu casamento, já que a Taís não poderia comparecer.

As duas eram duas peças, começaram a discutir e chegaram a conclusão que era melhor decidir a questão no par ou ímpar, o que foi muito engraçado. Por fim, Emília saiu vitoriosa, mas Érica já foi logo avisando que não era pra ficar muito empolgada, pois na hora da festa ela não exibiria o gato sozinha. O Rick teria trabalho, mas seria bom para ele se distrair um pouco.

Como na sexta tinha a escolha dos vestidos no ateliê, as duas nos acompanharam e fizeram a diversão de todas.

- Menina, eu adoro esse ateliê! – Emília falou logo que chegaram. – Olha só, como eu sou uma das suas madrinhas, nós teremos uma despedida de solteira de arrasar.

Me deu até calafrio de pensar no que essa maluca ia me meter, mas certamente seria divertido.

- Ah, não, Emília, você vai organizar a despedida de solteira dela? – Mel reclamou.

- Gatinha, você e a Hebe estão cuidando da cerimônia e da festa. Eu cuido da diversão. – Emília respondeu e piscou o olho.

- Se corrija, Emi, nós cuidamos, eu vou ajudar. – Érica logo já se prontificou.

- Sam, vai ser divertido, uma coisa que minhas cunhadas sabem fazer são festas divertidas. – Hebe riu.

- Tá bom, eu nem pensei em fazer uma despedida de solteira, mas acho que vou gostar. Mas, meninas, minha avó vai estar aqui, então peguem leve. – Avisei.

- Relaxa, a vovó vai amar a gente. – Érica piscou pra mim.

A estilista do ateliê já tinha desenhado um vestido pra mim com as informações que a Mel passou e eu fiquei apaixonada, não tive dúvidas. Era ele! Então fomos escolher os vestidos das madrinhas.

- E aí, Sam, qual a sua exigência? – Catarina me perguntou.

- Só que sejam leves e de cores claras, afinal vai ser na praia. – Falei e elas saíram correndo pela loja remexendo as araras de vestidos.

Meia hora depois cada uma vestia um vestido diferente, mas estava uma bagunça, uns tons muito claros, outros muito escuros, vestidos que não caíram bem, e elas riam olhando umas para as outras.

- Ai, não, Sam. Vamos organizar essa bagunça. – Érica bateu as mãos e se levantou. – Emi, já cansei de falar pra você não usar plissado, sua bunda fica enorme! – Todas começaram a rir, inclusive a Emília. – Vamos lá, quero as madrinhas candy colors, é o último grito da moda! Vamos, vou escolher os vestidos.

Fiquei só observando, Érica escolheu cada um dos vestidos e quando elas pararam em minha frente estava realmente lindo. Érica sabia das coisas.

- Érica, você arrasou! – Comentei. – Gostaram, meninas? – Todas balançavam as cabeças dizendo que sim e pelo visto estavam tão encantadas quanto eu pelo efeito que o grupo causava.

- Toca aqui, mana! – Érica colocou a palma aberta pra cima para eu tocar. Essas duas eram divertidas e sabiam das coisas mesmo.

Érica ainda escolheu os vestidos da minha mãe, da Haydèe e da minha avó que era simplesmente maravilhoso, em um tom de verde clarinho muito lindo. Quando saímos do ateliê já não teria que me preocupar com nada além de provar o vestido na data marcada.

- Ótimo! Obrigada, Michel. – Agradeci e voltei minha atenção para a Manu.

Chegamos ao hospital e o Flávio já estava lá, como pensei, andando de um lado para o outro como um animal enjaulado. Ao nos ver ele correu para abraçar a Manu.

- Baixinha! Eu quase morri quando ouvi o seu grito através daquele celular. – Flávio a apertava em seus braços.

- Rouxinol, vocês estão bem? – Heitor entrou no hospital e veio direto a mim me perguntando e eu fiz que sim. – Ótimo. O Álvaro já está nos esperando, vamos até o consultório dele.

Passamos pela recepção, nos identificamos e no elevador, o Flávio mantinha-se agarrado a Manu. O celular dele tocou e ele desligou, mas quem quer que fosse insistiu. Na quarta vez que o celular chamou, o elevador abriu as portas no andar do consultório do Doutor Molina. Era perceptível o nervosismo do Flávio aumentando. Na quinta chamada ele atendeu irado.

- FODA-SE! SE VIRA, EU NÃO VOU! – Flávio gritou no telefone. Desligou a chamada e ligou para o Bonfim. – Delegado, estou no hospital com a Manu e preciso desligar o celular. – Ele ouviu o que o outro dizia. – Ela está bem, roubo de celular, sofreu um corte no braço, depois que for atendida vamos pra casa, mas preciso desligar o celular, então se precisar de mim, manda uma viatura lá em casa. – Ele ouviu mais uma vez. – Sim, exatamente por isso. – Mais uma longa pausa e ele voltou a falar. – Eu sei. Até mais. – Flávio desligou o celular e estávamos todos olhando pra ele, no fundo queríamos explicações que ele jamais daria.

Depois que a Manu foi atendida e recebeu dez pontos no antebraço, ela foi liberada, então fomos pra casa. Eu estava cansada e com fome. Tomei um banho relaxante, me alimentei e fui pra cama, apaguei quase imediatamente, tamanho era o meu cansaço.

Acordei de um pesadelo no meio da madrugada. Eu havia sonhado com o assalto que a Manu sofreu e no sonho ela estava morta e eu ouvia o meu celular tocar. Eu fiquei tão assustada que ainda ouvia o celular tocar em minha cabeça.

- Sam. – Ouvi a voz sonolenta do Heitor. – Seu celular está tocando.

Olhei para o aparelho sobre o criado mudo e ele estava tocando insistente. Olhei a tela e não reconheci o número. Minhas mãos começaram a tremer e minha respiração ficou irregular. Eu não queria atender, mas o celular insistia em tocar.

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