Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 2

“Samantha”

Depois de todo o estresse da festa de aniversário do Enzo a Hebe insistiu que fôssemos para a casa de praia no fim de semana seguinte. Ela queria se animar logo com os preparativos do casamento e ela estava mesmo empolgada.

No fim de semana, lá fomos nós, amigos, família e cachorros. Convidei a Ivy e a Luna, seria bom para as duas se distraírem também e os pais ficaram felizes em vê-las tão animadas depois da semana difícil da Ivy. A mãe dela me contou que ela estava tendo pesadelos e estava ficando muito ansiosa.

Heitor, para minha surpresa, estava muito animado com o casamento na praia. Falou muito sobre como a casa da Hebe era linda, mas eu não esperava o que vi. Hebe realmente gostava de luxo e casas enormes. Eu diria que era uma mansão na praia.

A casa tem dois andares, a construção formava um ele, tinha muitas paredes de vidro, outra coisa que a Hebe gostava, pois deixava entrar luz natural. Também tinha uma grande piscina de borda infinita voltada para o mar e um enorme gramado onde Hebe já fazia planos para a festa. Era um lugar suntuoso.

- E então, cunhada. – Hebe se virou pra mim com um largo sorriso. – O que achou? Vai me dar a honra de fazer seu casamento aqui?

- Cunhada, a honra é toda minha! – Respondi olhando toda a natureza deslumbrante em volta. – Hebe, sua casa parece saída de uma revista de decoração.

- Que bom que você gostou. Essa casa é muito especial. – Hebe olhava a casa com carinho. – Eu sofri um aborto espontâneo anos atrás e tive uma crise depressiva. O Edu achou que passar uns dias perto do mar me faria bem, ele alugou uma casinha bucólica aqui perto e nós passamos um mês lá. Aqui era um terreno vago. Eu vinha caminhando pela praia todos os dias e me sentava ali naquela pedra para olhar o mar. Aos poucos eu fui melhorando, foi como se o mar fosse levando a minha tristeza embora a cada onda que quebrava na praia. O Edu percebeu isso, então ele moveu céus e terras e conseguiu comprar esse terreno, me deu de presente e disse para eu fazer o que quisesse. Eu quis construir a casa. Sou formada em arquitetura, embora não trabalhe, mas desenhei cada linha desse lugar, tentando manter o máximo possível da natureza que cobria o terreno visível.

Quando Hebe acabou de contar sua história, eu tinha lágrimas nos olhos, a abracei num gesto impensado, mas cheio de afeto.

- Obrigada por dividir essa história linda comigo. – Falei abraçada a ela. – Sua casa é prefeita para o casamento, é uma casa de amor e finais felizes.

Quando a soltei, Hebe estava emocionada. Voltamos para a casa e estava uma agitação na sala. Melissa, como sempre, capitaneava a programação do dia. Eles haviam decidido fazer um churrasco e já estavam todos com roupa de banho. Mas as garotas queriam ir à praia, então decidiram deixar os rapazes cuidarem do almoço e nós iríamos tomar banho de mar.

No fim da tarde estávamos todos jogados ao redor da piscina, cansados pela farra do dia. Um dos funcionários da Hebe veio até mim com uma caixa pequena que tinha um bonito laço de fita.

- Senhorita, entregaram isso para a senhorita agora há pouco. – O funcionário falou quando me entregou.

- Quem entregou? – Perguntei curiosa e olhei para o Heitor ao meu lado que tinha uma expressão de curiosidade.

- Um entregador, senhorita. Mas ele não é daqui da região, eu tenho certeza.

Peguei a caixa, olhei e vi o selo de uma famosa loja de chocolates artesanais. Eu sou louca por chocolate e na gravidez minha vontade de chocolate tinha ficado muito maior. Salivei na hora.

- Quem mandou, Rouxinol? – Heitor perguntou curioso.

- Não foi você? – Ele negou com a cabeça. – Não tem cartão. Então não sei quem mandou.

- Edu, está tudo bem? – Perguntei.

- Na verdade não, Sam. Estou sentindo como se tivessem facas no meu estômago. – Edu colocou a mão sobre o estômago.

- Ainda bem que temos médicos aqui. – Falei. – Vem, vamos pedir ao Álvaro ou ao Vini para dar uma olhadinha em você.

O apoiei e coloquei sentado no sofá. Nesse momento a Mel desceu as escadas reclamando de dor no estômago assim como o Edu. Achei tão estranho. Deixei os dois no sofá e fui até a piscina chamando o Álvaro e o Vini. Eles entraram rapidamente.

- Então, o que os dois glutões comeram? – Vini sorriu tentando distraí-los.

- Gente, eu vou vomitar. – Melissa falou.

- Segura aí. – Corri até a cozinha e voltei com a lixeira a tempo da Melissa vomitar nela.

- Me empresta isso aí, Mel. – Edu falou e vomitou também.

- Isso está estranho. – Álvaro olhou os dois. Examinou as pupilas, aferiu o pulso. – Quem mais comeu aqueles bombons que você recebeu, Sam?

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