“Samantha”
- Minha deusa, que bom que você chegou! Eu estava morrendo de saudade. – Heitor falou entre os beijos que me dava.
- Sabe que eu também! – Me aninhei em seu colo.
- Como foi sua noite com as garotas?
- Foi ótima! Vamos marcar e passar um fim de semana na casa de praia da Hebe.
- Vamos... só vocês garotas ou...
- Todos nós, meu lindo, não vou ficar longe de você o fim de semana inteiro.
- Hum, gostei! E já vamos nos casar no fim de semana?
- Daqui há um mês, Heitor.
- Tá bom. Mas até lá, será que podemos treinar para a lua de mel? – Heitor passava o nariz pelo meu pescoço. – Eu estou louco de saudade de me perder em você.
- Você está lendo meus pensamentos? – Ele sorriu.
- Vem, futura esposa, vou te levar pra cama. – Ele me colocou de pé e olhou para o Canela. – Amigão, hoje você fica aqui embaixo. – O cachorro olhou pra ele como se entendesse e soltou um lamento. A cena me fez rir.
- Preciso tomar um banho. – Falei quando chegamos ao quarto.
- Ah, sim, um banho é uma ótima idéia. – Heitor me colocou sentada na cama e começou a tirar a própria roupa, devagar e com os olhos fixos em mim. Eu apenas apreciava o show.
Ele tirou a gravata e a jogou de lado, então começou a desabotoar lentamente a camisa, expondo seu peitoral musculoso e definido. Era um deleite observá-lo, ele era naturalmente sexy e absolutamente lindo.
Ele tirou a camisa e descalçou os sapatos. Abriu os botões e o zíper da calça e a tirou, junto com as meias. Em sua cueca boxer preta eu já podia ver o tamanho da sua excitação. Então ele se livrou da cueca e meus olhos brilharam de contentamento em saber que esse homem lindo é todo meu.
Passei a língua nos lábios, eu adorava tê-lo em minha boca, ele era viril e gostoso e nesse momento eu queria muito me deliciar com seu gosto. Heitor percebeu isso e passou a mão em seu membro rígido, me deixando ainda mais desejosa dele. Ele se aproximou e passou a mão em meus cabelos.
- O que você quer, minha deusa?
- Como se você não soubesse. – Sorri.
- Eu sei. Mas eu quero ouvir você dizer. – Meus olhos brilharam.
Com a mesma ansiedade ele cobriu a minha intimidade com a sua boca. Eu já estava úmida e desejosa dele há muito tempo. Ele lambeu, chupou e me deixou em doce agonia. Os toques de suas mãos em meus seios enviavam sinais direto para o meio das minhas pernas e a deliciosa tortura que sua língua impunha em minha intimidade me faziam delirar de prazer.
Ele conhecia o meu corpo melhor do que eu mesma, com movimentos precisos ele despertava em mim as mais deliciosas sensações. Meus gemidos tomaram conta do quarto e eu senti a espiral de prazer subindo em meu corpo e logo ela se quebrou em um orgasmo que me fez arquear o corpo da cama. Heitor não me deu paz, continuou lambendo e chupando todo o mel que escorria pela minha abertura que agora estava latejante e sedenta por senti-lo dentro de mim.
Heitor tirou a minha saia e veio sobre mim. Senti seu calor incendiar o meu corpo e o puxei, prendendo-o com as minhas pernas em torno dele. Ele começou a espalhar seus beijos quentes e úmidos pelos meus seios e subiu pelo meu pescoço, enfim capturando minha boca e envolvendo minha língua com a sua. E assim ele me penetrou, me fazendo subir ao céu.
Era sempre assim, cada vez que ele estava dentro de mim era êxtase puro. Cada vez que ele saía e voltava a entrar em mim eu sentia como se pudesse tocar as estrelas.
Sentindo suas mãos passearem por meu corpo, seus beijos prendendo minha boca e seu membro preenchendo toda a minha intimidade, meu corpo se entregou totalmente. Ele me possuía, não só nesse momento, mas o tempo todo. Senti o prazer me tomando por completo e o orgasmo se formar e quebrar todo o meu corpo fazendo o sangue queimar em minhas veias e a minha entrada latejar em torno do membro rígido que me preenchia. Heitor me acompanhou, se derramando em mim, com um gemido gutural em meu ouvido.
Com cuidado ele se retirou de mim e se deitou ao meu lado, tão exausto quanto eu, resfolegando assim como eu. Me virei para o meu noivo, o meu amor, e apoiei meu rosto em seu peito, ele me prendeu em seus braços e tinha um sorriso de tirar o fôlego no rosto.
Adormeci nos braços do meu amor, feliz e saciada. Um som ecoou pelo quarto, me fazendo acordar. Acordei no escuro, com o Heitor agarrado a minha cintura. Outra vez o som ecoou. Era o toque do meu celular. Não é possível que isso não parou ainda.
Me levantei, peguei a bolsa e tirei o aparelho que chamava insistentemente de dentro dela. Heitor acordou e acendeu o abajur na cabeceira da cama. Atendi o telefone e, como sempre, só ouvi uma respiração, pesada e ofegante. Insisti, mas a pessoa do outro lado não falava nada. Quando ia desligar, ouvi uma risada vinda do outro lado da linha, uma risada estúpida que eu sabia de quem era.
Foi como se o telefone estivesse queimando minha mão, o joguei no chão e me afastei, tremendo e com os olhos lacrimejando.
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