Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 2

“Enzo”

- Fofinho, você vai mesmo passar o final de semana longe de mim? – Luna estava abraçada a minha cintura com uma carinha triste.

- Bonequinha, é um fim de semana apenas. Além do mais, seus pais vão levar você pra fazenda. Só vou conhecer a avó da tia Sam e volto rapidinho. – Expliquei mais uma vez para a Luna.

- Meu deus, vocês dois são muito melosos! – Ivy fez uma careta pra gente.

- Isso é porque a gente se ama, irmã. – Luna falou com a irmã.

- Ah, claro! – Ivy sorriu.

Nós estávamos no shopping esperando a tia Sam e o tio Heitor. Chamei a Luna pra ir comigo, já que ficaríamos o fim de semana sem nos ver e a Ivy veio a tira colo, ela estava interessada em falar com a tia Sam.

- Ivy, o que você quer falar com a tia Sam? – Eu estava curioso com isso.

- Não vou te contar. Conheço sua boca grande, cunhadinho! – Era o que me faltava, minha cunhada também apontando minhas pequenas falhas. – Eu ainda não esqueci que você contou sobre o Vinícius pra minha mãe.

- Em minha defesa, eu não sabia que era segredo. Além do mais, sua mãe só me perguntou se você tinha conhecido alguém interessante. E o Vini é um sujeito interessante.

- Ah, claro, e você, por cortesia, deu a ficha dele completa pra ela e agora ela está me atormentando para conhecê-lo. – Ivy tinha ficado brava comigo e eu precisei gastar uma fortuna em chocolates para ela me perdoar.

- Mas olha só que feliz coincidência! – O pai da minha mãe se aproximou de nós.

- Ih, pronto! Acabou o sossego. – Reclamei. – Reinaldo, vai procurar sua turma e finge que não me viu aqui.

- Enzo, meu netinho querido, seja mais educado com o vovô! – Reinaldo era um cínico, nunca gostou de mim e ficava me bajulando só quando queria alguma coisa.

- Você não é meu avô. E nem precisa fingir que gosta de mim, porque a gente não se suporta. – Respondi perdendo a paciência.

- Que comportamento inadequado, meu neto. E na presença de duas mocinhas tão lindas. – Reinaldo olhou para as garotas de um jeito estranho e por instinto eu coloquei a Luna atrás de mim e puxei a Ivy pelo pulso a tirando de perto dele.

- Nem se atreva a dirigir a palavra a elas. – Falei já puto da vida. Ivy me olhava sem entender e a Luna se manteve agarrada em minhas costas.

- Quê isso, garoto? Não seja bobo. Deixe-me apresentar-me, senhorita. Eu sou o Reinaldo, avô do Enzo. – Reinaldo se dirigiu a Ivy e parecia muito interessado. Eu a puxei ainda mais para perto de mim, impedindo que ele a tocasse.

- Segurança! – Chamei alto e os dois seguranças que meu pai colocou andando atrás de mim finalmente foram úteis. Eles se aproximaram rapidamente. – Tirem esse sujeito de perto de nós, por favor, ele está sendo inconveniente.

- Enzo, não seja grosseiro. Eu quero falar com você. Não estou conseguindo falar com a sua mãe. – Reinaldo esbravejou.

- Ah, que pena pra você! Porque eu não quero falar com você! – Puxei as meninas e dei as costas pra ele, deixando os seguranças cuidarem da situação.

- Enzo, fala pra sua mãe me ligar ou eu vou infernizar todos vocês. – Reinaldo falou alto e com raiva.

Levei as meninas pra um café e nos sentamos. Eu sabia que a Ivy me encheria de perguntas e foi o que ela fez.

- O que foi aquilo, Enzo? – Ivy disparou.

- Claro que ninguém vai ficar chateado. – Meu tio respondeu sorrindo. – Nós fomos lentos e você foi muito atenciosa.

- Sam, foi minha avó quem fez pra você. Ele é ótima com tricô e faz coisas lindas. – Ivy explicou e foi abraçada pela tia Sam.

- Eu amei, Ivy! – Tia Sam estava mesmo muito feliz.

Aproveitei a distração das meninas para puxar o meu tio no canto e contar sobre o encontro desagradável com o Reinaldo.

- Enzo, talvez seja melhor você frequentar outro shopping por um tempo. O Reinaldo cercou a Sam aqui ontem também. – Tio Heitor explicou.

- O que ele fez com ela? – Eu já estava furioso com aquele homem.

- Ele tentou agarrá-la, mas o segurança conseguiu chegar a tempo. Ela está bem. – Meu tio explicou.

- Não sei se eu devo contar essas coisas pra minha mãe tio, ela está tão bem, voltou de viagem super feliz.

- Deixa que eu falo com a sua avó e a gente conta.

Concordei com meu tio, quando voltamos pra mesa a Ivy tinha um grande sorriso.

- Já falou o que queria com a minha tia, Ivy? – Perguntei tentando descobrir que segredo era esse.

- Já sim, cunhadinho. – Ivy sorriu e me jogou um beijo. Ela não ia mesmo me contar.

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